Caroline:
Entrei em meu apartamento e deitei no tapete por alguns segundos, eu só podia estar sonhando. Realmente dormi por uma hora, depois escrevi um pouco sobre o dia de hoje, salvei as fotos e fui me arrumar. Depois de um longo banho, pensei no que usar em uma festa latina e acabei escolhendo um vestido vermelho, com um decote lindo nas costas, justo até a cintura, depois rodado e um sapato altíssimo. Fiz mais alguns cachos no cabelo e Justin batia a minha porta.
– E olhe quem está atrasada!
OMG, ele estava lindo, com uma camisa arremangada azul que fazia seus olhos brilharem mais que sempre, uma calça preta mais justa e um de seus chapéus.
– Ainda preciso me maquiar, sente e sinta-se em casa.
Quando olhei em sua direção, Justin servia um copo de uísque.
– E parece que alguém gosta de beber...
– Achei que você já soubesse disso desde o início... aliás, pode servir para mim também, por favor.
Terminei a maquiagem e ele me esperava sentado no sofá.
– Aqui está seu uísque, minha dama, agora vire-se que eu preciso arrumar uma coisa em seu vestido.
Enquanto bebia meu uísque, Justin mexia em meu vestido, dois segundos depois beijou a parte mais baixa de minhas costas à mostra e foi subindo. Me afoguei com a bebida e virei novamente de frente para ele.
– Você quer, literalmente, me matar?
– Little L., de todas as coisas que eu quero fazer com você e esse seu vestido, matar não é nem de longe opção.
Sorri sem graça, ‘de todas as coisas’...
– Então são várias?
– Você vai descobrir ao decorrer desta noite.
Nos afastávamos cada vez mais da cidade, o brilho e a correria de todos que iam se divertir em uma noite qualquer iam sumindo e nós íamos entrando em uma parte cheia de condomínios e casas grandes, com jardins, árvores e tudo mais.
– Se você pretende me sequestrar é só dizer.
– Fique tranquila, nós já estamos chegando.
Dois minutos depois nós chegávamos a um lugar onde a música vibrava forte, alta, pulsante, pessoas dançavam no pátio, coladas ou em grupos, todas sorrindo. As luzes brilhavam pequenas, uma mesa cheia de bebidas estava em um canto, a banda tocava animadíssima.
– E então?
– Já posso sair do carro dançando?
– Eu iria adorar.
Então saiu e me pegou pela mão. Ao entrarmos um homem sorridente, com uma camisa colorida e um chapéu sorriu.
– Mas os bons filhos a minha casa sempre voltam... Quanto tempo, Justin!
Os dois se abraçaram apertado, realmente fazia muito tempo que Justin não vinha aqui.
– ENRIQUE, VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR EM QUEM ESTÁ AQUI.
Enrique e uma mulher linda com um vestido branco vieram correndo, os dois também abraçaram Justin e brigaram por sua ausência. Ele estava radiante, sorria sem parar.
– Eu quero que vocês conheçam uma pessoa, essa é Caroline. Caroline, esses são Miguel, Enrique e Marina.
Todos me cumprimentaram super simpáticos, quando fui falar que tinha amado o vestido de Marina ela me disse a mesma coisa, nós duas rimos, os meninos falavam sem parar sobre as coisas que tinham mudado por ali, quem estava namorando com quem, coisas de amigos de longa data, Marina me pegou pela mão para mostrar o lugar.
– Quando esses meninos se encontram são piores do que mulheres fofocando... e fazia muito tempo que Justin não aparecia, então hoje esses meninos têm muito o que colocar em dia, mas e você? Nunca tinha te visto aqui, você é a nova namorada dele?
– Eu nunca tinha vindo antes, Justin que me falou super bem desse lugar e, como eu amo música latina e dava pra ver nos olhos dele que ele queria vir, acabamos aqui.
– E a pergunta de namoro você não respondeu...
– Ah, é verdade, nós somos mais para amigos coloridos.
– Sabe que só de você estar aqui com ele eu já sou Team Caroline. Justin sempre dizia que estava ocupado com trabalho, eu sei que era verdade, mas sinto que tinha alguma coisa a ver com aquela namorada dele... ela era simpática e tudo, mas sabe quando você sente que a pessoa queria estar em outro lugar?
– Eu sou suspeita para falar, principalmente considerando o fato de que ela me odeia, digamos que Justin não estava totalmente sozinho quando nos conhecemos e eu fui idiota demais para me tocar disso.
Ela sorriu e segurou minha mão.
– Não se preocupe, eu não julgo. Enrique era noivo quando nos conhecemos, mas ele tinha aquele mistério, aquela ginga, aquele jeito de cafajeste típico... Eu me apaixonei. Sofri horrores por causa da situação e tentei deixar de lado, ele acabou o noivado, namoramos a 5 anos e vamos nos casar ano que vem.
– Então não estou tão perdida nesse mundo!
– Ah, claro que não, mas sempre dá pra se perder, começando pelo bar e pelas junções que Alejandro faz. ALEJANDRO, É A PRIMEIRA VEZ DE CAROLINE POR AQUI!
– Bem, señorita, encantado. (Alejandro beijou minha mão) Vamos ver o que posso fazer por você...
Quando me entregou a bebida ela estava ótima! Em um minuto eu estava pedindo mais uma. Nós duas ficamos conversando com Alejandro e ele era demais, meio malandro, meio sedutor, o que fazia que eu e Marina ríssemos muito.
– Alejandro, Caroline está acompanhada. De Justin.
– Caroline, eu não tenho ciúmes, estamos todos entre amigos.
Nós continuávamos bebendo, então trocou a música e Marina se mexia animada.
– AH, EU AMO ESSA MÚSICA.
– Então vamos dançarrrr!
A música realmente era muito boa, sentia que a melodia me levava e meu corpo correspondia loucamente. Então Alejandro veio dançar com a gente, trazendo mais dois copos de sua bebida mágica. Ele dançava com as duas e, ao mesmo tempo em que dançávamos, morríamos de rir.
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Justin:
Estava a algum tempo conversando com os garotos, era tão bom reencontrá-los que fiz uma promessa mental de nunca mais deixar de vir aqui, tudo, absolutamente tudo nesse lugar me fazia sentir em casa.
– Mas então você vai casar?
– Eu ia te avisar mais perto, quando chegassem os convites e eu te convidasse pra ser padrinho.
– Eu vou ser padrinho? C a r a l h o Enrique.
Ele me abraçou.
– Você e Miguel, aliás, já podem preparando a melhor festa de despedida de solteiro, com gatas mexendo muito bem os quadris.
– Falando em mexer bem os quadris, vocês por acaso estão vendo o jeito como Caroline e Marina estão dançando. Eu, sinceramente, não sei como vocês podem ainda estarem conversando comigo e deixando Alejandro lá.
Paramos por um momento e, ao ver Caroline rebolando segurando a saia do vestido na cintura não consegui fazer mais nada além de ir em sua direção. Ela era linda, mais que todas as vezes nas quais já disse isso, com um sorriso escancarado e o corpo completamente entregue à música. Cheguei perto e beijei sua nuca, puxando-a contra meu corpo. Ela desmontou em meus braços.
– Então quer dizer que eu te deixo uns minutinhos sozinha e você se transforma na sensação da festa?
Mordisquei sua orelha e ela sorriu.
– Um dos contras de me deixar sozinha, Mr. Timberlake.
– Depois de te ver dançando, tenha certeza que não vai se repetir.
A música havia trocado, Caroline virou de frente para mim, a segurei forte e a desci lentamente, ela gargalhou e ao voltar me encarava fundo, dançando colada a mim. Ela me acompanhava perfeitamente e sorria rebolando como se esse lugar e essa música fossem dela. E não sei porque eu ainda me surpreendia. Quando ela cansou e eu precisava de mais uma bebida decidi levá-la a um lugar que eu adorava.
– Eu quero te levar a um lugar...
Ela sorriu animada. Chegamos aos fundos da casa, meu lugar preferido.
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Caroline:
Justin me levou pela mão para os fundos da casa, lá uma árvore enorme, toda iluminada por luzinhas de natal embelezava, solitária, um enorme jardim. Um LINDO e enorme jardim.
– Esse é meu lugar preferido da casa e já que estou dividindo tudo com você, queria dividir isso também.
– Meu Deus, é lindo. Eu realmente não sei como você consegue achar tantos lugares legais para me levar...
– Grande parte se deve a você ficar tão linda quando se surpreende e se diverte, o que, no caso, até não é tão difícil, já que você se diverte até com um monte de tules em uma sala.
– Nós vamos subir?
– Achei que você nunca ia pedir.
Ele subiu e me pegou pela mão, depois de alguns gritos meus e uns puxões dele, estávamos em um dos galhos mais altos. De lá, conseguíamos ver a parte da frente da festa, o jardim iluminado e tudo isso era incrível. O beijei.
Justin segurava minha mão, acariciando-a.
– Essa cara é de...
– Quem está perdido em você.
– É difícil né? Estou perdida há um bom tempo nessa sua bagunça e mesmo assim consigo adorar.
– Mas no meu caso é mais fácil, só de te ver dançando, com essa flor no cabelo e as mãos no quadril, troco toda a tranquilidade que eu poderia vir a querer.
– Sejamos sinceros, não fomos projetados para tranquilidade. Nós não temos dormido direito, comido direito e mesmo assim, esses dias... Nem nos meus sonhos eu podia imaginar tudo isso acontecendo.
Ele sorriu e me trouxe pra perto.
– Você é inacreditável, Little L., eu não me canso de dizer isso, de pensar isso, de esperar por isso. Eu sempre me joguei na vida, mas eu sinto que, com você, as coisas estão fora do meu controle. Parece que te conheço há anos, que nós fomos sempre assim.
– Eu tenho tanto medo disso, Justin. Eu não sou boa com relacionamentos, sempre preferi coisas casuais. Essa coisa de te esperar e te querer em cada lugar é muito confusa para mim, mesmo assim, não me impede de querer. Aliás, não tenho ideia de como vão ser as minhas noites depois dessa semana.
– Nem pense nisso, pense nessa noite. Aliás, esse bolero meloso que está tocando é a música perfeita para fazer uma coisa... Dança comigo?
– EM CIMA DA ÁRVORE? VOCÊ QUER ME MATAR?
Ele gargalhou e me beijou a mão.
– Só uma música...
– Eu estar sorrindo e aceitando é mais uma prova de que você não devia querer fazer isso, não estou nos juízos perfeitos...
– Você nunca esteve. E isso é um charme.
Em alguns segundos, Justin me segurava muito próxima de seu corpo e nós dançávamos em um galho gigante de uma árvore. “Não olhe pra baixo, olhe nos meus olhos.” Como se fosse fácil me concentrar olhando para aqueles olhos! Dançávamos como se estivéssemos no chão, ele cuidava de cada passo para me manter segura e me olhava com os olhos mais doces que eu já tinha sido capaz de perceber. A música acabou.
– Foi muito difícil?
– Foi lindo!
Desci com algumas dificuldades e ele gargalhava da minha falta de jeito.
– Pois é, essa é a garota que você convida pra dançar no alto de uma árvore...
– ‘Não estou nos juízos perfeitos’...
– ‘Você nunca esteve. E isso é um charme’.
Voltamos para a festa, os amigos dele me faziam mil perguntas, contavam mil histórias e eram demais. A noite ia passando, melhor que todas as outras.
– Preciso ir ao banheiro.
– Eu te levo, Little L..
– Espertinho, eu sei onde você vai levá-la. Eu estava lá com Marina até agora. Se você precisar de ajuda, Caroline, grite.
– Obrigada?
Justin me pegou pela mão e saiu caminhando, ao entrarmos na casa, que estava toda fechada, uma música completamente diferente tocava, muito mais sensual que as outras, todas as luzes estavam praticamente apagadas, exceto por uma meio avermelhada.
– O QUE ACONTECE AQUI?
– Little L., aqui, acontece tudo que você quiser.
Depois de ir ao banheiro Justin se dirigia à porta.
– Aonde você vai?
– Você quer ficar?
– Mas é óbvio que sim!
– Foi você quem pediu.
Justin me beijou e, aos poucos, foi me levando para a pista. Ele me segurava forte, junto a seu corpo, descendo comigo e me conduzindo do jeito que queria. Suas mãos passeavam pelo meu corpo sem se importar com a quantidade de pessoas que estavam ao redor. Sinceramente, nem eu me importava.
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Justin:
Caroline ignorava tudo e todos, enquanto dançava provocante, não só deixando-se conduzir, mas também me conduzindo para onde queria. A desci como em um tango e beijei seu ombro. – Você. Não. Presta. – Eu? Foi você que quis ficar, eu avisei. – Eu não estou reclamando, apenas dizendo! Está abafado aqui dentro, a gente podia pegar um ar e uma bebida lá fora antes que... – Antes que? Ela me olhou constrangida e desconversou. – Antes que eu morra. Vamos. Saímos e lá fora grande parte das pessoas já tinha ido embora. – Pelo visto estava bom lá dentro hein? – Miguel?! Que indiscreto, deixa os dois. – Até parece que eu estou mentindo, Marina. – Realmente não está. – Viu? Justin reconhece e, por essa marca vermelha no seu pescoço, nem iria adiantar. Caroline se escondeu em minhas costas e todos riram. – Caroline, não fique com vergonha, você já é de casa. Ela lentamente ia voltando a meu lado. – Obrigada. – E se você prometer trazer Justin aqui mais vezes eu até não conto a história pra ninguém... – Você seria capaz de fazer isso por mim? – Irônica. Eu gosto. Señorita, o último drinque da noite. – Algum dia você vai me dizer o que tem aqui, Alejandro? – Jamais. – E pra você vir morar comigo é muito complicado? – Eu só preciso de um papel para anotar o endereço. – Little L., antes que eu te perca para Alejandro, vamos? – Tudo bem. Depois de prometermos voltar em breve, nos despedimos de todos e fomos embora. – Seus amigos são demais! Marina foi ótima e me contou toooda a história deles. – Você sabia que Marina era uma das assistentes da Willian Rast e que ela só conheceu Enrique porque em uma noite de ‘Happy Hour’ eu trouxe o pessoal aqui?
– Mas olha só, até que você acerta algumas coisas...
– Isso porque você não sabe para onde eu estou prestes a te levar...
– Pra casa?
– Ah, você é tão ingênua...
Continuei dirigindo e paramos em um dos estúdios em que eu costumava ensaiar. Caroline amava me ver cantando e ela era a melhor pessoa para opinar sobre uma canção nova, na verdade, todas as últimas canções eram sobre ela, nada mais justo do que deixá-la ouvir.
– NÃO. VOCÊ NÃO ESTÁ ME TRAZENDO PARA UM ESTÚDIO!!
– Ponto para Justin!
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Caroline:
Depois de todos os lugares pelos quais tínhamos passado, Justin me trazia para um estúdio, Deus, se ele começar a cantar, juro que vou pular nele like a louca psicopata. Me ajude. Enquanto ia acendendo a luz da cabine e ligando alguns equipamentos Justin falava sem parar, seus olhos transbordavam empolgação.
– Eu preciso que você guarde segredo sobre isso, pouquíssimas pessoas sabem disso, só os produtores, eu e minha mãe. E agora você. Estou trabalhando em algumas músicas novas...
– Detesto repetir perguntas, mas VOCÊ QUER ME MATAR?
EU VOU DESMAIAR! EU. VOU. DES. MA. I. A. R! Minha vontade era de sair correndo e gritando e dançando a dança da manivela Summer Love por aí. Como que Justin me conta uma coisa dessas e imagina que eu não tenha vontade de apertá-lo até que ele exploda?
– Se você tivesse noção da vontade que eu estou de te apertar até que você morra sem ar em meus braços...
– E fico aqui pensando se isso é um elogio...
– Isso é amor, querido.
– Anotado.
– Eu preciso correr, por favor!
Justin me encarava em dúvida se eu estava falando sério. Depois de perceber que a resposta para essa pergunta era sim, abriu a porta da parte em que os cantores utilizam. Naquele pequeno corredor eu corri por uns três minutos gritando ‘Não acredito’. Justin chorava de tanto rir.
– De todas as reações que eu esperava...
– Eu sou uma caixinha de surpresas... Agora que eu já estou bem, pode continuar o que você estava falando.
Justin ligou a mesa de som, colocou um fone em mim e entrou na salinha.
– Bem, Little L., você está me ouvindo? O que acontece é que nesse processo, eu tenho sido frequentemente inspirado por uma garota, nada mais justo do que deixar que ela saiba disso. Essa música se chama ‘Dress On’.
A batida era sexy, seus olhos gigantes me olhavam profundamente, sua voz meio rouca e o jeito como ele pronunciava cada palavra pareciam me queimar. Eu precisava focar muito em como respirar para resistir até o final da música.
Dress On – Justin Timberlake
There’s something about your body (Há algo sobre o seu corpo)I’m not in a rush, but girl I’m ready to marry you (Eu não estou com pressa, mas eu estou pronto menina para casar com você)Yeah right here in this restaurant (Sim, aqui mesmo neste restaurante)And start on our honeymoon (E começar a nossa lua de mel)While you still got your dress on (Enquanto você ainda tem o seu vestido)While you still got your dress on, yeah (Enquanto você ainda tem o seu vestido)
[…]
I can’t wait, cause girl as soon as I look in your face (Eu não posso esperar, porque menina assim que eu olhar no seu rosto)I see your world where a heart never breaks (Eu vejo o seu mundo onde nunca um coração se quebra)And to me that means that the whole world could change (E para mim, isso significa que todo o mundo pode mudar)But not mine (Mas não o meu)I can’t wait, the way I know your body (Eu não posso esperar, do jeito que eu conheço o seu corpo) I don’t really need much, girl I know where to touch (Eu realmente não preciso de muito menina, eu sei aonde tocar)Just stay where you are, drop all your worries (Apenas fique onde está, deixar cair todas as suas preocupações)And we can leave all the rest on (E podemos deixar todo o resto)We can do it, while you still got your dress on, yeah (Podemos fazê-lo, enquanto você ainda tem o seu vestido)
Na metade da música, com um gesto ele me chamava e, sem sequer saber como, eu já estava lá dentro, sentada em uma mesa. Ele se aproximava cada vez mais, eu me segurava para parecer ‘normal’, ele tinha um sorriso torto, sabia que eu estava me segurando, então, enquanto as últimas batidas ainda tocavam, meu beijou. E lá se ia meu controle. Em pouco tempo ele estava desfazendo-se de sua camisa e me empurrando contra a mesa.
Enquanto abria meu vestido, com seu sorriso cafajeste, sussurrou:
– E olha que eu até acerto em algumas coisas...
