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 LoveStoned || Capítulo 34

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3 participantes
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MarcieGottschalk

MarcieGottschalk


Idade : 30
Cidade : Charqueadas

LoveStoned || Capítulo 34 Empty
MensagemAssunto: LoveStoned || Capítulo 34   LoveStoned || Capítulo 34 Empty08.09.13 23:09

Michael:
             Cheguei a minha casa pior do que tinha saído. É difícil ver que não independente de quanto você se esforce, ‘a pessoa’ não é você. Pior que isso, só se realmente tinha feito tudo. Sou patético. Precisava ligar pra ela, pedir desculpas por tudo isso, mesmo que estivesse tão magoado preferia ter sua amizade do que nada. E conheço Caroline, depois disso se eu não falar com ela, a amizade já era.
             “Oi, você sabe para quem ligou, provavelmente estou ocupada, ou bêbada, ou dançando, então deixe um recado após esse bip irritante. Beijos.”
             É óbvio que não pode atender agora, estava ocupada, com Justin!  Já chega, Michael, você já fez sua idiotice e agora é o momento de deixar para lá.
              – Carol, é o Michael. Queria conversar com você, estou me sentindo muito mal pelo que fiz. Acho que segui meus instintos e acabei fazendo o que não devia. De verdade, me dê uma chance, mesmo que eu não mereça, de me redimir. Não quero perder sua amizade, se é que já não perdi. Pense com carinho. Qualquer coisa, você sabe onde eu estarei. Beijo!
             Agora iria beber e tentar dormir. Amanhã será outro dia, espero eu, melhor.
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Caroline:
             Eu ainda estava pensando em tantas coisas, mas me sentia tão protegida nos braços dele. Como se nada fosse acontecer agora, fossemos apenas nós dois e nossas complicadas vidas. Depois que nos beijamos ele ficou olhando para o meu rosto por um longo tempo.
             – O que houve?
             – Como você pode ser tão linda, Little L.?
             – Por que você insiste em me chamar de Little L.?
             – Por essa ruguinha que crio em sua testa cada vez que digo, Little L., também porque me traz boas lembranças
            Acabei sorrindo, era verdade.
            – Um sorriso, olha só... Agora comece a falar, o que aconteceu com você hoje?
            – Uma longa história.
            – Não se preocupe, temos tempo.
            – Falando em tempo, que horas são?
            – Por quê? Precisa ir pra casa antes da meia-noite, Cinderela?
            – Sim, e nem tenho mais meus sapatinhos de cristal, pois o príncipe derrubou na água junto com a princesa.
            – Quer dizer que eu sou seu príncipe?
            Tenho a impressão de que estou me entregando demais.
            – Fazer o quê? Eu me contento com qualquer coisa mesmo.
            Justin se fingiu de ofendido e sorriu, era tão perfeito que acabei sorrindo junto. E, nesse momento, sabia que não teria alguma coisa que eu não pudesse contar para ele, sendo assim, comecei a pensar em como começar a história.
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Justin:
            Então quer dizer que eu sou o príncipe de Caroline? Bom saber. Caroline sorriu, me fingi de ofendido.
            – Qualquer coisa?
            – Aham.
            Sorriu novamente, do jeito que só ela sabe. Sentia-me bem por fazê-la rir um pouco. De repente, ela ficou quieta novamente, era o momento para perguntar sobre seus problemas, só assim poderia ajudá-la e, sinceramente, é possível que eu faça qualquer coisa para simplesmente tirar esse conflito de seus olhos. Então só me conte, confie em mim, Little L.
            – Em que você está pensando?
            – Em como começar a história.
            – Comece pela parte inicial.
            – E esse foi o conselho que mudou minha vida!
            – Que bom, pois eu estou aqui para mudar sua vida mesmo.
            – Convencido.
            Apertou meus lábios.
            – E você gosta.
            – O pior é que você tem razão.
            Acabei sorrindo, Caroline não costumava ser tão amigável. Como tudo isso poderia ser só mais uma desculpa par me desconversar, mordi seus lábios e sussurrei.
            – Conte. Agora.
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Caroline:
            Justin mordeu meus lábios e sussurrou “Conte. Agora”. Depois disso não haveria nada que eu não pudesse contar.
            – Se prepare, pois minha história é meio de filme, se puder não sair correndo...
            – Depois de tudo que você aprontou comigo, acho que não deva ter mais nada que me faça correr.
            – Tudo bem então, desde minhas mais remotas lembranças somos eu e meu pai, lembro que ele era meu melhor amigo, me levava para as aulas de dança, brincava de boneca, costurava meus vestidos... De minha mãe, só tinha algumas fotos e esse anel, mas era óbvio que eu queria saber minha história, como os dois tinham se conhecido e essas baboseiras, só que cada vez que perguntava, sentia que meu pai mudava, como se seus olhos escurecessem e um sofrimento que eu não podia entender surgia. Deixei de perguntar e me contentei com o ‘ela morreu logo depois que você nasceu, mas te amava, filha.’ Até que um tio me contou a verdadeira história, meus pais se casaram muito jovens, minha mãe ficou grávida e um bebê literalmente estava fora dos planos. Meu pai trabalhava todos os turnos possíveis, até que surgiu uma oportunidade de emprego para minha mãe em NY, ela aceitou, sem nem pensar duas vezes. Meu pai disse que não iria, que estava conseguindo sustentar a família, ela não queria só isso, queria poder retomar sua vida e deixar de trocar fraldas o dia inteiro. Logo após meu primeiro aniversário, ela se foi. Meu pai ficou perdido, com um bebê para cuidar. Algum tempo depois, decidiu que iria para NY atrás dela e prometeu que se mudaria para lá, caso a encontrasse. Não encontrou. Um ano depois, dois oficiais foram a nossa casa, dizendo que minha mãe estava morta, que ela havia se transformado em uma dançarina desses clubes restritos e quando tentou sair, sabia coisas demais. Eu tentei não puxar esse assunto, mas de vez em quando ele me comparava com ela, dizia que éramos idênticas e, desde que comecei com essa ideia de vir morar aqui, disse que tínhamos os mesmos planos impossíveis. Impossíveis. Como eu odeio essa palavra! Discutimos, contei tudo que eu sabia, choramos, sofremos e nada mais foi igual, quando vim para cá, ele sequer se despediu de mim. E é possível que eu esteja falando demais...
            Justin acariciou meu rosto.
            – Claro que não, mas você sabe que talvez ele só tenha medo de te deixar ir porque esse seu jeito independente que adora se arriscar pode ser o que tenha levado sua mãe para longe dele?
            – Eu sei, mas é que você não ouviu a parte ‘interessante’ da história, tudo isso é uma introdução.  Hoje quando saímos do carro, lembra que eu comentei com você que todos estavam nos olhando?
            – Sim, mas não tinha como passarmos despercebidos, se estou passado na rua, também olho.
            – Pois então, mesmo assim notei que uma pessoa em especial, ficou olhando demais. Achei que fosse só curiosidade, mas não era. Era um ‘amigo’ do meu pai, alguém que ele colocou para me vigiar. E sim, eu sei que isso parece teoria da conspiração, mas hoje ele me ligou, perguntando o que eu estava fazendo na cidade, depois, como se perguntasse que horas são, disse ‘você tem certeza que está trabalhando como redatora?’. Me acusou de estar mentindo e de ser ‘acompanhante’, uma prostitua de luxo, em outras palavras. Como é possível que ele possa pensar isso de mim? E eu, idiota, pensei que talvez ele tivesse ligado por estar com saudade, para dizer que se arrependeu e que estaria comigo. Você não faz ideia de como é difícil começar uma vida sem o apoio de ninguém
            – Você não está mais sozinha, Little L., você encontrou vários amigos, pessoas que se importam com você, além delas, você tem a mim.
            Mais uma vez eu estava chorando. “Você tem a mim.” Ele me abraçou forte, afagando meus cabelos.
            – É estranho, mas talvez seja só o jeito do seu pai demonstrar que te ama. Pais são pessoas e pessoas são falhas. Já te contei sobre o meu pai uma vez, lembra? No momento em que percebi que jamais o agradaria, uns 12kg saíram dos meus ombros. Já minha mãe sempre foi muito próxima, sempre esteve ao meu lado, segurando minha mão e não me deixando cair, ao mesmo tempo é super protetora, nunca gostou de nenhuma das minhas namoradas, até mesmo Jess, com quem eu fiquei quatro anos. Ela ligou para Britney quando tudo deu ‘errado’, chamando-a de vadia. (Justin gargalhou) Ai, ai.
            FIQUEI?! Pretérito? Então quer dizer que Justin não namora mais com ela? Bom saber...
            – Digamos que eu, como fã, também tenha lançado, ou ainda lance, algumas palavras de baixo calão para ela.
            – Você é inacreditável, Caroline.
            Justin me olhava fundo nos olhos e eu sentia que poderia queimar, antes que me desse conta, estava puxando-o para mim mais uma vez.
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Justin
            Caroline finalmente estava se abrindo para mim, sua história era mesmo complicada e era muito triste que seu pai não conseguisse ver a garota incrível que ela era. A única coisa que não tínhamos conversado era sobre o tal beijo.
            – Você viu Michael hoje?
            – Nem me fale nele, por favor.
            – O que aconteceu? O anjo da guarda acabou voando demais?       
            Caroline me encarou, furiosa.
            – Seu filho da p u t a, você sabe.
            – Sei? Do que?
            – Que ele me beijou, Justin, você viu e não tentou me ajudar?
            – Te ajudar? Queria que eu abrisse seu vestido?
            – Não estou acreditando. É claro que estava tudo muito bonito para ser verdade! O que você faz aqui cuidando de mim se acha que eu sou esse tipo de garota?! Está na minha hora, já chega de babacas por hoje.
            Antes que ela pudesse levantar a puxei e segurei contra meu corpo.
            – Você não vai a lugar nenhum, Little L..
            Sentia que seu corpo cedia, ela respirou ofegante.
            – Por que você faz isso, Justin?
            – Porque esse é o único jeito de você ficar vulnerável e, automaticamente, me ouvir.
            Caroline pendeu sua cabeça para trás, continuei segurando-a.
            – Eu não devia fazer isso, não depois do que você disse, mas foda-se!
            Então me beijou, de forma urgente.
            – Essas seus transtornos de personalidade são encantadores...
            – Eu sou encantadora, sempre. Agora me diga quem você é para estar aqui com uma garota que ficou com o seu amigo?
            – Ah, Little L., é provável que eu sequer devesse te dizer isso, mas você já acabou com todas as minhas regras mesmo... Eu tive tempo suficiente para ficar bravo, jogar minha garrafa na ponte e querer jogar você com ela.  Então você surge mais uma vez, arrasada e, mesmo depois de tudo, e não me deixa outra escolha a não ser cuidar de você, o resto poderia esperar.
            – E bem vindo ao meu mundo. Vivo nesse conflito a maior parte do tempo.
            – Você parece lidar melhor do que eu.
            – Verdade, ainda não te derrubei da ponte.
            – Ainda.
            Caroline se recostou em meu peito e começou a contar o que tinha acontecido com Michael. Como ele podia ter sido tão cafajeste, esse não é ele. Seria mais fácil imaginar que Caroline tivesse agarrado Michael que o contrário, ele sempre foi tão correto, tão romântico, tão platônico... Ela realmente tinha mexido com ele. 
            – Ou seja, os homens ao seu redor estão um pouco exaltados.
            – Sim, sou irresistível, a problemas, no caso.
            – Mas Michael, estou chocado, vou ter que ‘conversar’ com ele sobre isso, devia ter percebido naquela festa em que ele brigou comigo por sua causa.
            – Você lembra?
            – Eu lembro de tudo, Caroline.
           Caroline sorriu e seguimos conversando, eu via os indícios de que já estava amanhecendo e ainda estávamos ali. Em um momento Carol parou de falar e quando chequei, ela estava dormindo em meu peito. Só sua respiração me fazia companhia e sorri, observando o sol nascer, era hora de voltar para casa. Peguei minha Little L. no colo e procurei um táxi por alguns minutos. Nada! Onde estão os taxistas de NY? Como na noite anterior, tive que levá-la no colo até em casa, ela estava tão cansada que nem sentiu o impacto dos 15 minutos de caminhada. E nos meus braços parecia tão frágil e vulnerável. Parecia minha.
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Caroline:
            Mais um dia acordei sem saber onde estava. Depois de alguns segundos percebi que estava em casa, como tinha chegado? Parei por alguns minutos pensando em tudo o que havia acontecido na noite anterior, lembrei de Justin me segurando forte, de tudo que conversamos, então encontrei um bilhete, com a letra bagunçada que eu já conhecia tão bem.
             “Olá Little L., se está lendo isso é porque está acordada, então bom dia! É impressão minha ou você tem tido preguiça de caminhar até em casa e tem preferido meus braços fortes para te carregar? Como sou um ótimo cavalheiro não irei comentar que você dormiu e babou em mim. Mesmo assim deveríamos repetir. Qualquer dúvida me ligue, me ligue se não tiver dúvida também, adoro ouvir sua voz!”
            OMG, poderia ser melhor?
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                                                           Justin:
            Estavam todos falando sobre o adiamento em uma semana do desfile e como contar isso pela nossa imprensa. Meu pensamento estava longe.
            – Justin?
            – Sim.
            – Onde está Caroline? Precisava dela para escrever a nota oficial e também precisamos conferir a lista de convidados e trocar as datas dos convites...
            – Ela teve alguns imprevistos familiares, acho que ela ainda não acordou. Se precisa dela para tudo isso acho que deveria contratá-la. É só me avisar e estou assinando os papéis.
            Michael me encarou. Surpreso por sua tentativa de ser vilão não ter adiantado de nada? Meu celular toca, uma mensagem.
            “Olá cavalheiro! Gostaria de saber se você não se aproveitou de mim pelo caminho.”
            “Acredite, você não é atraente dormindo, roncou e babou em mim!”
            “Eu sou atraente de qualquer jeito. E eu não ronco!”
            “E como você sabe?”
            “Alguns já me contaram.”
            “Vou mandar essa mensagem para o seu pai, safadinha!”
            “Aproveitador! Pelo que eu sei, meu pai não simpatiza com a sua pessoa.”
            “Isso é porque ele não me conhece, me dê dez minutos e ele vai me achar o cara que você pediu a Deus.”
            “Ou que eu tenho um péssimo gosto.
            “Trace está morrendo de saudade de você e a reunião está um tédio.”
            “Mande um beijo para ele, você já comeu?”
            “Está me convidando para jantar, Little L.?”
            “Jantar? Já é noite?”
            “Quase. Então, era um convite?
           “Não, da última vez que tentei ter uma refeição com você não deu muito certo.”
            “Me sinto desprezado agora.”
            “Uhm. Preciso fingir que me importo com isso?”
            Acabei sorrindo, então Trace estava me encarando.
            – Perdi alguma coisa?
            – Você não ouviu nada do que eu falei?
            – Desculpe cara. Estava falando com Carol. E ela pode vir para a empresa se você quiser, mas teria que ser uma reunião noturna.
            – Ok, precisamos dela. Então dêem uma pausa, tomem um café e voltem todos às 21h, certo?
           Todos concordaram, agora só faltava convencê-la.
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Caroline:
            “Então sobre os nossos planos de jantar... Temos um probleminha...”
           “Diga.”
            “Juro que não tenho nada a ver com isso, mas teremos que trabalhar essa noite.”
            “Ok,  eu sou o Papai Noel. O que você quer de presente?”
            “Você. Ah não! Tem que ser algo que eu não tenha.”
“Você não me tem, engraçadinho. Eu ia a uma festa com meus colegas da revista...”
            “Ah, então se não fôssemos trabalhar você ia me trocar por bebidas e fotógrafos.”
            “Eu iria arranjar tempo, sou como NY, nunca durmo.”
            “Se você vier a reunião, prometo te levar nos melhores lugares. Durante uma semana, vamos ver se você nunca dorme.”
            “Uma semana? Não sei se vou agüentar esse tempo inteiro com você!”
            “Prometo que vou te manter ocupada.”
            “Sendo assim, podemos tentar. Vamos ver se você é o senhor festeiro.”
            “Esteja linda, o resto é por minha conta.”
            Nós nunca soubemos como seria o dia seguinte e agora estamos aqui fazendo planos para uma semana de festas? Meu estômago congelou por alguns segundos. Dançando Jack Johnson pela sala, fui me arrumar.
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And C.

And C.


Idade : 29
Cidade : Petrolina

LoveStoned || Capítulo 34 Empty
MensagemAssunto: Re: LoveStoned || Capítulo 34   LoveStoned || Capítulo 34 Empty20.09.13 15:10

Incrível, estou amando a história!!
Acho impressionante como Carol é decidida e ao mesmo tempo uma menina frágil!!
Me vejo mto nela!! E parece q vc realmente conhece Justin, o modo como a história
está sendo escrita, parece q são amigos e q ele contou a história de vida dele
pra vc!! Parabéns autora, incrível!!
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MarcieGottschalk

MarcieGottschalk


Idade : 30
Cidade : Charqueadas

LoveStoned || Capítulo 34 Empty
MensagemAssunto: Re: LoveStoned || Capítulo 34   LoveStoned || Capítulo 34 Empty20.09.13 23:11

que bom saber que tu tá gostando, obrigada por ler <3 domingo sai capítulo novo
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Alessandra Fróes

Alessandra Fróes


Idade : 25
Cidade : Rio de janeiro

LoveStoned || Capítulo 34 Empty
MensagemAssunto: Re: LoveStoned || Capítulo 34   LoveStoned || Capítulo 34 Empty22.09.13 14:13

A sua web é maravilhosa *-* parabéns !! estou ansiosa para o próximo capítulo Wink
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MensagemAssunto: Re: LoveStoned || Capítulo 34   LoveStoned || Capítulo 34 Empty

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