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 LoveStoned || Capítulo 29

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MarcieGottschalk

MarcieGottschalk


Idade : 30
Cidade : Charqueadas

LoveStoned || Capítulo 29 Empty
MensagemAssunto: LoveStoned || Capítulo 29   LoveStoned || Capítulo 29 Empty28.07.13 15:22

 Justin:
 
           Peguei Caroline pela mão e saímos do elevador. E realmente eu estava com fome.
      
           “Finalmente! Vamos comer?”
 
           “Vá com Michele.”
 
           Caroline estava com ciúmes?! Essa era nova! Percebendo o que tinha dito, bufou, como se dissesse ‘Poxa, não acredito que acabei de falar isso.’ Me aproximei e perguntei:
 
           – Está com ciúmes Little L. ?
 
           – Eu realmente não sei de onde você tira essas coisas!
 
           – Você pode negar o quanto quiser, eu acho sexy.
 
           – O casal já sabe onde vamos comer?
 
           – Justin convidou, ele escolhe.
 
           – Nós podíamos ir naquele japonês que você adora.
 
           – Você viu, Caroline? Justin adora me mimar...
 
           – Ele é um querido mesmo, né?
 
           Então, simulando um carinho, puxou meu cabelo.
 
           – Seria um momento oportuno para dizer que eu não como essas coisas cruas? Não adianta me encarar, eu vou lá, mas quero comida quentinha E cozida.
 
           – Eles também servem.
 
           – E se não servirem?
 
           – Se você entrar nesse carro, eu mesmo cozinho quando chegarmos lá.
 
           Ela revirou os olhos e entrou no carro. Chegamos ao restaurante, que já estava fechando, todas as mesas estavam vazias, mas eles já estavam acostumados com nossos horários e, até mesmo, com nosso pedido, que não variava muito.
 
           – Mr. Timberlake, Mr, Ayala, que prazer recebê-los novamente. Como vocês podem ver, o restaurante é de vocês.
 
           – Obrigado. Nós vamos querer o de sempre. E um cardápio para essa moça.
 
           – O de sempre... Quanto ao cardápio, nossos cozinheiros já foram embora, não tenho outras opções além de sushi para oferecer, desculpe.
 
           Caroline me fuzilou com os olhos.
 
           – Então quero apenas uma água, obrigada.
 
           Quando Mr. Chang virou as costas, Caroline me encarou. Imitando meu tom de voz, sussurrou.
 
           – Eles também servem comida quente e cozida, Caroline, fique tranquila.
 
           – Você quer ir para outro lugar?
 
           – Não.
 
           – Então você vai comer com a gente?
 
           – Não.
 
           – Algumas pessoas gostam de responder com mais de uma palavra para assim conseguir um diálogo de qualidade.
 
           – Hm.
 
           – Trace, você que vive mais perto das mulheres, todas ficam assim quando estão com fome?
 
           – Algumas são piores e mordem seu corpo.
 
           – Culpada.
 
           Caroline gargalhou e depois forjou uma cara de santa. Mr. Chang chegou com nossas bebidas e sorriu para ela.
 
           – Estou me sentindo mal pela senhorita. Nenhuma pessoa que vem ao nosso restaurante sai sem se alimentar, principalmente sendo amiga de Trace e Justin, posso ligar para um de nossos cozinheiros voltar para fazer seu almoço.
 
           – Não, o restaurante já estava fechado. Está tudo bem, Mr. Chang.
 
           – Existe mais alguma coisa que eu poderia fazer?
 
           Os olhos de Caroline brilharam e eu sabia que ela tinha tido alguma ideia, o que poderia ser agora? Ela sorriu.
 
           – Na verdade até tem. Eu não quero incomodar, muito menos insultar o senhor, mas, se possível, eu mesma poderia preparar alguma coisa.
 
           – A senhorita? Tem certeza?
 
           – Claro, mas, se não der, eu vou entender.
 
           – Não, não tem problema nenhum, só fico surpreso, já que moças como a senhorita não costumam me pedir para cozinhar quando vêm aqui.
 
           Trace sorriu e disse:
 
           – Caroline não é muito convencional, Chang.
 
           E ele não podia estar mais certo. Qualquer uma das outras garotas que nós conhecemos ficaria de cara amarrada e não pararia de falar até trocarmos de restaurante, ou então teria aceitado que um cozinheiro tivesse que voltar apenas para fazer um prato. Ela não. Ela estava indo, toda arrumada, para a cozinha de um restaurante, cozinhar seu próprio almoço. E eu não poderia perder isso.
 
__________________________________________________________________
 
Caroline:
 
 
           Estou morrendo de fome. Em um restaurante QUE NÃO TEM COMIDA. “Eles também servem comida quente e cozida, Caroline, fique tranquila.” Porque Deus já não me deu razões suficientes para não acreditar em Justin, certo? Embora ele continue lindo, com esse sorriso idiota nos lábios.
                                  
          “Estou me sentindo mal pela senhorita. Nenhuma pessoa que vem ao nosso restaurante sai sem se alimentar, principalmente sendo amiga de Trace e Justin, posso ligar para um de nossos cozinheiros voltar para fazer seu almoço.”
 
           É inacreditável o tipo de privilégio que esses dois têm! Prefiro acreditar que seja porque são queridos e atenciosos, mas sei que não é bem assim. Imagina se eu ia fazer com que um cozinheiro tivesse que voltar ao trabalho apenas para fazer uma refeição para mim? Chegava a ser engraçado de tão absurdo.
 
           Mesmo assim, já que seu Chang estava tão atencioso, querendo me ajudar a conseguir um almoço, podia me emprestar a cozinha e os ingredientes, certo? Pela cara com que me olhou acho que não.
 
           “Não, não tem problema nenhum, só fico surpreso, já que moças como a senhorita não costumam me pedir para cozinhar quando vêm aqui.”
 
           Trace sorriu e Justin me olhou surpreso, senti o rosto esquentar de vergonha e, sorrindo em agradecimento, corri para a cozinha. Lá, encontrei pedaços de frango, legumes e molho shoyo. Era o suficiente. Estava procurando uma frigideira, quando olho para o lado Justin está me observando.
 
           – O que você está fazendo?
 
           – Podando o jardim. O que você acha?
 
           – Talvez eu não tenha sido claro o suficiente, o que quero saber é: o que vamos cozinhar, minha linda?
 
           – Sua? Bem que você queria.
 
           – Bem Caroline, eu nem queria, você que foi surgindo de repente.
 
           Joguei uma cenoura em sua direção.
 
           – Cafajeste.
 
           – Eu te chamo de minha linda você reclama, eu te falo umas verdades você reclama...
 
           – Só pra deixar claro, em nenhum momento eu disse que ser cafajeste era ruim.
 
           Ele mordeu o lábio e sorriu.
 
           – Vou lembrar disso. Mas e então, o que nós vamos cozinhar?
 
           – Nós?
 
           – Sim, eu prometi que se você entrasse no carro e viesse para cá, caso não tivesse comida, eu cozinharia para você.
 
           Não pude deixar de sorrir, além de ter uma cozinha de restaurante só pra mim, eu tinha Justin Timberlake cortando legumes e rebolando para mim! Era inacreditável que ele fosse tão meigo, mesmo que às avessas. Coloquei o frango, cebola e alho na panela. Ele parou o que estava fazendo e me encarou, com as sobrancelhas levemente arqueadas.
 
           – O que foi?
 
           – Você tem ideia de quão sexy você fica cozinhando? Acho que nenhuma mulher usaria um vestido desses pra cozinhar.
 
           – Acho que o que você quis dizer é que nenhuma mulher vestida assim é levada para um restaurante em que ela tem que cozinhar.
 
           – Você faz com que eu me sinta o vilão...
 
           – Talvez porque você seja. Mr Chang se preocupou muito mais comigo do que você. Aliás, volte para o seu amiguinho Trace e chame a única pessoa que me ama nesse lugar.
 
           – Você sabe o que dizem sobre os chineses/japoneses?
 
           Então pegou uma cenoura, cortou uma pontinha e me mostrou.
 
           – OMG, seu idiota!
 
           Eu não acredito que estávamos tendo essa conversa. Justin gargalhou e joguei um tomate em sua direção. Como era de se esperar, acabei acertando a parede. O tomate explodiu e manchou sua camisa azul clara e seu rosto. Ele sorriu e, com os olhos em chama, fez expressão de surpreso, como um felino, veio em minha direção. Então jogou um punhado de farinha em mim.
 
           – E agora? O que você vai fazer, Little L.?
 
           Quando me encarou de pertinho, peguei o pote de molho e joguei nele. Justin fez cara de furioso, mas seus olhos sorriam, atirei um beijo e ele chegou mais perto, segurando meus dois braços. Eu já começava a me sentir vulnerável, mas fingia uma postura ameaçadora, a cada passo que ele dava em minha direção, eu recuava um passo, até que me deparei com a mesa. Ele sorriu sem dentes, com os olhos grudados nos meus. Minha respiração perdeu o ritmo regular de sempre e, passando a mão em meus lábios, ele me analisava.
 
           – O que eu vou fazer com você, Caroline?
 
__________________________________________________________________
                                                          
Trace:
 
           São em situações como essa que se percebe o que uma mulher pode fazer com um pobre homem indefeso. Domar. Quando que eu sairia com Justin e ele me deixaria sozinho? Nunca! Mas entendo. Ser seu amigo desde a infância me faz ter uma visão privilegiada de seus sentimentos e atitudes, aquele tipo de conexão que permite que, mesmo quando ele não admita, eu saiba exatamente o que está acontecendo. Embora, nesse caso, não precise ser muito inteligente para perceber que ele está completamente apaixonado por Caroline e por toda essa liberdade e simplicidade que ela representava.
 
           Ela era uma bagunça, que chegava para quebrar todas as regras que ele tinha conseguido inventar e não se importar se o mundo costumava se curvar diante dele. Ela se curvaria se quisesse, quando quisesse, pelo tempo que quisesse (isso na melhor das hipóteses). E nada do que ele pudesse fazer ou mostrar iria mudar isso. Esses momentos ‘anormais’ nos quais ele não está no poder e se permite entrar no jogo dela só fazem com que ele se envolva mais e mais. O silêncio prevalecia na cozinha, era hora de ver o que os dois estavam aprontando. E... cadê meu celular?
 
           Acabei de ver a cena do ano, se fosse fotógrafo, essa hora, estaria rico, milionário e sei lá mais o que. Caroline estava sentada na mesa, com as pernas enlaçadas na cintura de Justin. Ambos manchados de molho, legumes pelo chão e uma panela abandonada no fogão. Era isso. O que ele buscava, sem nem saber muito bem, estava ali. Eu via. Qualquer um poderia ver.Justin:
 
           Peguei Caroline pela mão e saímos do elevador. E realmente eu estava com fome.
      
           “Finalmente! Vamos comer?”
 
           “Vá com Michele.”
 
           Caroline estava com ciúmes?! Essa era nova! Percebendo o que tinha dito, bufou, como se dissesse ‘Poxa, não acredito que acabei de falar isso.’ Me aproximei e perguntei:
 
           – Está com ciúmes Little L. ?
 
           – Eu realmente não sei de onde você tira essas coisas!
 
           – Você pode negar o quanto quiser, eu acho sexy.
 
           – O casal já sabe onde vamos comer?
 
           – Justin convidou, ele escolhe.
 
           – Nós podíamos ir naquele japonês que você adora.
 
           – Você viu, Caroline? Justin adora me mimar...
 
           – Ele é um querido mesmo, né?
 
           Então, simulando um carinho, puxou meu cabelo.
 
           – Seria um momento oportuno para dizer que eu não como essas coisas cruas? Não adianta me encarar, eu vou lá, mas quero comida quentinha E cozida.
 
           – Eles também servem.
 
           – E se não servirem?
 
           – Se você entrar nesse carro, eu mesmo cozinho quando chegarmos lá.
 
           Ela revirou os olhos e entrou no carro. Chegamos ao restaurante, que já estava fechando, todas as mesas estavam vazias, mas eles já estavam acostumados com nossos horários e, até mesmo, com nosso pedido, que não variava muito.
 
           – Mr. Timberlake, Mr, Ayala, que prazer recebê-los novamente. Como vocês podem ver, o restaurante é de vocês.
 
           – Obrigado. Nós vamos querer o de sempre. E um cardápio para essa moça.
 
           – O de sempre... Quanto ao cardápio, nossos cozinheiros já foram embora, não tenho outras opções além de sushi para oferecer, desculpe.
 
           Caroline me fuzilou com os olhos.
 
           – Então quero apenas uma água, obrigada.
 
           Quando Mr. Chang virou as costas, Caroline me encarou. Imitando meu tom de voz, sussurrou.
 
           – Eles também servem comida quente e cozida, Caroline, fique tranquila.
 
           – Você quer ir para outro lugar?
 
           – Não.
 
           – Então você vai comer com a gente?
 
           – Não.
 
           – Algumas pessoas gostam de responder com mais de uma palavra para assim conseguir um diálogo de qualidade.
 
           – Hm.
 
           – Trace, você que vive mais perto das mulheres, todas ficam assim quando estão com fome?
 
           – Algumas são piores e mordem seu corpo.
 
           – Culpada.
 
           Caroline gargalhou e depois forjou uma cara de santa. Mr. Chang chegou com nossas bebidas e sorriu para ela.
 
           – Estou me sentindo mal pela senhorita. Nenhuma pessoa que vem ao nosso restaurante sai sem se alimentar, principalmente sendo amiga de Trace e Justin, posso ligar para um de nossos cozinheiros voltar para fazer seu almoço.
 
           – Não, o restaurante já estava fechado. Está tudo bem, Mr. Chang.
 
           – Existe mais alguma coisa que eu poderia fazer?
 
           Os olhos de Caroline brilharam e eu sabia que ela tinha tido alguma ideia, o que poderia ser agora? Ela sorriu.
 
           – Na verdade até tem. Eu não quero incomodar, muito menos insultar o senhor, mas, se possível, eu mesma poderia preparar alguma coisa.
 
           – A senhorita? Tem certeza?
 
           – Claro, mas, se não der, eu vou entender.
 
           – Não, não tem problema nenhum, só fico surpreso, já que moças como a senhorita não costumam me pedir para cozinhar quando vêm aqui.
 
           Trace sorriu e disse:
 
           – Caroline não é muito convencional, Chang.
 
           E ele não podia estar mais certo. Qualquer uma das outras garotas que nós conhecemos ficaria de cara amarrada e não pararia de falar até trocarmos de restaurante, ou então teria aceitado que um cozinheiro tivesse que voltar apenas para fazer um prato. Ela não. Ela estava indo, toda arrumada, para a cozinha de um restaurante, cozinhar seu próprio almoço. E eu não poderia perder isso.
 
__________________________________________________________________           
 
Caroline:
 
 
           Estou morrendo de fome. Em um restaurante QUE NÃO TEM COMIDA. “Eles também servem comida quente e cozida, Caroline, fique tranquila.” Porque Deus já não me deu razões suficientes para não acreditar em Justin, certo? Embora ele continue lindo, com esse sorriso idiota nos lábios.
                                  
          “Estou me sentindo mal pela senhorita. Nenhuma pessoa que vem ao nosso restaurante sai sem se alimentar, principalmente sendo amiga de Trace e Justin, posso ligar para um de nossos cozinheiros voltar para fazer seu almoço.”
 
           É inacreditável o tipo de privilégio que esses dois têm! Prefiro acreditar que seja porque são queridos e atenciosos, mas sei que não é bem assim. Imagina se eu ia fazer com que um cozinheiro tivesse que voltar ao trabalho apenas para fazer uma refeição para mim? Chegava a ser engraçado de tão absurdo.
 
           Mesmo assim, já que seu Chang estava tão atencioso, querendo me ajudar a conseguir um almoço, podia me emprestar a cozinha e os ingredientes, certo? Pela cara com que me olhou acho que não.
 
           “Não, não tem problema nenhum, só fico surpreso, já que moças como a senhorita não costumam me pedir para cozinhar quando vêm aqui.”
 
           Trace sorriu e Justin me olhou surpreso, senti o rosto esquentar de vergonha e, sorrindo em agradecimento, corri para a cozinha. Lá, encontrei pedaços de frango, legumes e molho shoyo. Era o suficiente. Estava procurando uma frigideira, quando olho para o lado Justin está me observando.
 
           – O que você está fazendo?
 
           – Podando o jardim. O que você acha?
 
           – Talvez eu não tenha sido claro o suficiente, o que quero saber é: o que vamos cozinhar, minha linda?
 
           – Sua? Bem que você queria.
 
           – Bem Caroline, eu nem queria, você que foi surgindo de repente.
 
           Joguei uma cenoura em sua direção.
 
           – Cafajeste.
 
           – Eu te chamo de minha linda você reclama, eu te falo umas verdades você reclama...
 
           – Só pra deixar claro, em nenhum momento eu disse que ser cafajeste era ruim.
 
           Ele mordeu o lábio e sorriu.
 
           – Vou lembrar disso. Mas e então, o que nós vamos cozinhar?
 
           – Nós?
 
           – Sim, eu prometi que se você entrasse no carro e viesse para cá, caso não tivesse comida, eu cozinharia para você.
 
           Não pude deixar de sorrir, além de ter uma cozinha de restaurante só pra mim, eu tinha Justin Timberlake cortando legumes e rebolando para mim! Era inacreditável que ele fosse tão meigo, mesmo que às avessas. Coloquei o frango, cebola e alho na panela. Ele parou o que estava fazendo e me encarou, com as sobrancelhas levemente arqueadas.
 
           – O que foi?
 
           – Você tem ideia de quão sexy você fica cozinhando? Acho que nenhuma mulher usaria um vestido desses pra cozinhar.
 
           – Acho que o que você quis dizer é que nenhuma mulher vestida assim é levada para um restaurante em que ela tem que cozinhar.
 
           – Você faz com que eu me sinta o vilão...
 
           – Talvez porque você seja. Mr Chang se preocupou muito mais comigo do que você. Aliás, volte para o seu amiguinho Trace e chame a única pessoa que me ama nesse lugar.
 
           – Você sabe o que dizem sobre os chineses/japoneses?
 
           Então pegou uma cenoura, cortou uma pontinha e me mostrou.
 
           – OMG, seu idiota!
 
           Eu não acredito que estávamos tendo essa conversa. Justin gargalhou e joguei um tomate em sua direção. Como era de se esperar, acabei acertando a parede. O tomate explodiu e manchou sua camisa azul clara e seu rosto. Ele sorriu e, com os olhos em chama, fez expressão de surpreso, como um felino, veio em minha direção. Então jogou um punhado de farinha em mim.
 
           – E agora? O que você vai fazer, Little L.?
 
           Quando me encarou de pertinho, peguei o pote de molho e joguei nele. Justin fez cara de furioso, mas seus olhos sorriam, atirei um beijo e ele chegou mais perto, segurando meus dois braços. Eu já começava a me sentir vulnerável, mas fingia uma postura ameaçadora, a cada passo que ele dava em minha direção, eu recuava um passo, até que me deparei com a mesa. Ele sorriu sem dentes, com os olhos grudados nos meus. Minha respiração perdeu o ritmo regular de sempre e, passando a mão em meus lábios, ele me analisava.
 
           – O que eu vou fazer com você, Caroline?
 
__________________________________________________________________
                                                          
Trace:
 
           São em situações como essa que se percebe o que uma mulher pode fazer com um pobre homem indefeso. Domar. Quando que eu sairia com Justin e ele me deixaria sozinho? Nunca! Mas entendo. Ser seu amigo desde a infância me faz ter uma visão privilegiada de seus sentimentos e atitudes, aquele tipo de conexão que permite que, mesmo quando ele não admita, eu saiba exatamente o que está acontecendo. Embora, nesse caso, não precise ser muito inteligente para perceber que ele está completamente apaixonado por Caroline e por toda essa liberdade e simplicidade que ela representava.
 
           Ela era uma bagunça, que chegava para quebrar todas as regras que ele tinha conseguido inventar e não se importar se o mundo costumava se curvar diante dele. Ela se curvaria se quisesse, quando quisesse, pelo tempo que quisesse (isso na melhor das hipóteses). E nada do que ele pudesse fazer ou mostrar iria mudar isso. Esses momentos ‘anormais’ nos quais ele não está no poder e se permite entrar no jogo dela só fazem com que ele se envolva mais e mais. O silêncio prevalecia na cozinha, era hora de ver o que os dois estavam aprontando. E... cadê meu celular?
 
           Acabei de ver a cena do ano, se fosse fotógrafo, essa hora, estaria rico, milionário e sei lá mais o que. Caroline estava sentada na mesa, com as pernas enlaçadas na cintura de Justin. Ambos manchados de molho, legumes pelo chão e uma panela abandonada no fogão. Era isso. O que ele buscava, sem nem saber muito bem, estava ali. Eu via. Qualquer um poderia ver. 
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MensagemAssunto: Re: LoveStoned || Capítulo 29   LoveStoned || Capítulo 29 Empty28.07.13 15:36

esse é o capítulo que devia ter sido postado ontem, o de hoje sai daqui a pouco
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