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 LoveStoned || Capítulo 10

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AutorMensagem
MarcieGottschalk

MarcieGottschalk


Idade : 30
Cidade : Charqueadas

LoveStoned || Capítulo 10 Empty
MensagemAssunto: LoveStoned || Capítulo 10   LoveStoned || Capítulo 10 Empty15.03.13 22:06


Caroline:

– AH JUSTIN, QUE PESO! Da próxima vez que você tomar um porre, prometo te deixar sozinho. E roubar suas coisas. E te chutar.

– Nossa, pra quê tanta violência? O que eu fiz?

– Seria melhor perguntar o que você não fez, só continue andando.

– Eu consigo andar sozinho, não preciso da sua ajuda.

– Faça como quiser.

Justin se soltou de mim e saiu cambaleando, era incrível como ele podia ser teimoso!! Obviamente, depois de uns dois passos ele caiu. E agora? E agora? Quem é que precisa de ajuda? A proposta de deixá-lo ali é tentadora, podia deixar um bilhetinho de “Você é um babaca, não merece nem que eu te levante, então fique aí, seu cachorro!”. Não iria fazer isso, mas que ele merecia, ah, merecia.

– Levante agora!

– Por que você é tão legal com todo o resto das pessoas? George, Michael... Eu, não sei nem o seu nome.

– Talvez porque Michael e George não sejam cafajestes como você. Em nenhum momento os dois tentaram dar em cima de mim. Além de me trataram com o máximo de respeito, foram muito legais comigo. E você? Eu viro as costas e você está agarrado em outra garota.

– Você tem ciúmes de mim?

– Ah Justin! Nem bêbado deixa de ser prepotente. Eu não estou com ciuminhos de você, estou pouco ligando para quem você beija. Agora, levante daí, ou vou te deixar sozinho.

– Não quero levantar. Quero ficar aqui, com você. (e me puxou)

Claro que a super desastrada Caroline iria cair em cima dele. Ótimo, eu conseguia cair com um puxãozinho de um bêbado que não conseguia nem se manter de pé! Sentia sua respiração contra a minha e o rosto comprimindo um sorriso. Eu não conseguia deixar de me sentir vulnerável, estava com o rosto e o corpo grudados nele.

– Olha esses olhos! (e acariciou meu rosto) Você é tão linda! Por que está sempre tão longe de mim? Eu não sou essa pessoa que você imagina.

Por que esse idiota exerce tanto poder sobre mim? Justin conseguia, depois de fazer TUDO errado, me convencer de que ainda merecia ser perdoado e que eu o estava tratando mal. Era incrível, eu já estava ficando derretida e a qualquer momento iria cair no papo dele.

– Por que eu me sinto atraída por você, bêbado idiota?

Surpreso com minha revelação surpresa, sorriu e continuou acariciando meu rosto. Detalhe: estamos em uma calçada, deitados um por cima do outro. Não seria nada agradável acordar com meu rosto nas revistas, então me levantei e o puxei. Foi difícil, porém consegui.

– Agora, nem pense na possibilidade de cair novamente ok?

– Ok.

Ele parecia uma criança respondendo a sua mãe, quando ela diz pra nunca mais esquecer de fazer o tema ou qualquer outra coisa do gênero. Eu tinha vontade de abraçar e de bater nele ao mesmo tempo. Me contentei em carregá-lo até o carro e ir pra casa. Ele começou a cantar um trecho de uma música que eu não conhecia.

“Those flashing lights come from everywhere (Esses flashes vem de todos os lugares)
The way they hit her I just stop and stare (Quando batem nela eu só paro e olho)
She's got me love stoned (Ela me tem louco de amor)
Man I swear she's bad and she knows (Cara eu juro que ela é má, e ela sabe)
I think that she knows (Eu acho que ela sabe)


– De quem é esse trecho?

– Meu.

– Como pode ser seu se eu não conheço?

Justin tinha um brilho nos olhos, como se acabasse de ter a melhor ideia de todas, então deu um sorrisinho por minha declaração de fã e me encarou.

– Acabei de criar. Pra você.

– Uhm... Então as composições são feitas de porre? Como consegue se lembrar depois?

– Eu acabo de dizer que compus uma música para você e a parte que se sobressai é ‘as músicas são feitas de porre’?

– Não foi uma música, foi um trecho.

– Por enquanto.

Abriu o porta-luvas do carro e tirou uma agenda, lá escreveu rapidamente o que tinha acabado de cantar para mim.

– Eu anoto.

Pegando a agenda vi vários trechos de letras de algumas das músicas mais famosas, manchas de café, páginas rasuradas, era uma mina para qualquer fã chorar diamantes.

– Tudo isso foi escrito em festas, jogos, ou qualquer lugar onde eu estivesse e descesse a inspiração.

– Nossa! Eu quero muito ver isso detalhadamente. Me empresta um dia?

– Depende.

– De que?

– De o que eu vou receber em troca.

– Eu tô te levando pra casa em segurança, quando você beijou uma garota enquanto eu ia ao banheiro e você ainda quer alguma recompensa?

– Falando assim, até parece que eu sou um cafajeste.

– Sério? Você, cafajeste? NUNCA!

E ri. Ele também riu. Depois pegou mais uma bebida. Ele tinha um lugar no carro com garrafas de vodka, cervejas... era incrível como podia ser tão irresponsável.

– Você nem se recuperou ainda e já está bebendo de novo.

– Eu bem.

Ele bem, claro. Na verdade ele estava ficando mais grogue, sua fala estava mais mole. Queria ver como que eu iria carregá-lo até o prédio.

Quando chegamos ao prédio, tive que abrir a porta, carregá-lo até o elevador, arrastando. Chegamos no 8º andar e ele não queria sair do elevador de jeito nenhum. Oh Deus, por que eu fui me oferecer para fazer a boa ação do dia?

– Não, esse não é o meu andar.

– É sim, Justin, o 8º andar.

– Nããão. Não é não.

Comecei a empurrá-lo. Coloquei a mão no bolso dele, retirei a chave da casa, abri a porta e o empurrei pra dentro.

– Está entregue.

Ele me deu um selinho e eu me afastei, na situação em que ele estava eu poderia entrar em coma alcoólico por um beijo.

Quando fechei a porta do meu apartamento precisei de dois minutos para pensar em tudo que tinha acontecido naquela festa. Ao perceber que dois minutos não seriam suficientes e que estava muito sóbria para absorver tudo, fui trocar de roupa e pegar uma garrafa de vinho. Então alguém bate com uma garrafa na porta.

– Surpresa! Aceita um drinque, vizinha?

OMG, ser vizinha de Justin vai acabar me enlouquecendo! Não tenho tempo nem de colocar os pensamentos em dia e lá vem mais uma avalanche dele? Bem, pelo menos de tédio sabemos que não vou morrer.[i]
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