Capítulo 14|| SABER VIVER ESCRITO POR: GABRIEL ADAMS
CENA 1. RIO DE JANEIRO/ TAQUARA – CASA DA CRISTINA/DIA
A campainha toca e Telma corre para atender.
TELMA JÁ VAI! – grita.
Ela abre a porta e se assusta com o que vê.
TELMA A-A-A-A-A-AH! – grita, assustada.
Telma fica bufando assustada.
TELMA Você? Aqui?! – pergunta, desesperada.
ENZO Se assustou com minha presença? – pergunta, debochado.
TELMA Como você descobriu minha casa?
ENZO Isso é para você ver do que eu sou capaz. – ele sorri.
TELMA Disso eu nunca duvidei! O que você quer comigo? – pergunta, tensa.
ENZO Calma, Telminha! – ele sorri ironicamente. – Quero você longe da minha filha, deu para entender?
TELMA Era só isso? Agora já pode ir embora! – ela vai fechando a porta mas Enzo impede.
ENZO Eu ainda não terminei! – ele fala, furioso.
TELMA Sai daqui, AGORA! – se exalta.
Enzo dá um tapa na cara de Telma, que fica chocada.
ENZO CALA A BOCA! ABAIXA O TOM! – grita, furioso.
TELMA Esse tapa não vai ficar assim. Eu ainda vou te ver na miséria, NA CADEIA e vou te humilhar tanto e você vai se arrepender de cada tapa que me deu, de cada chifres que me colocou com aquela sua cadelinha e por cada humilhação.
Telma fecha a porta na cara de Enzo, ela se senta no sofá e chora. Do lado de fora, as palavras de Telma ecoam na cabeça de Enzo, que entra no carro furioso.
CENA 2. RIO DE JANEIRO/ TAQUARA – RUA/DIA
Cristina vai atravessar a rua e o carro de Enzo atropela ela de leve.
CRISTINA A-a-a-a-ai! Você está doido? – reclama.
ENZO Me perdoe Senhora. Deixa eu te ajudar.
Cristina levanta a cabeça e percebe que foi Enzo.
CRISTINA Tinha que ser você, não acredito, logo você.
ENZO Se eu soubesse que era você entrando na frente do carro tinha ido com mais velocidade.
CRISTINA Entrando na frente do carro? Você nem para dirigir serve. Sai, me solta, eu sei ir para casa sozinha.
ENZO Não estou nem te encostando. Mulher doida.
Cristina se levanta e vai para casa revoltada com Enzo.
CENA 3. RIO DE JANEIRO/ BARRA DA TIJUCA – HOSPITAL DAS AMÉRICAS/TARDE
Daniel e Rebeca estão no consultório de Carla.
REBECA Dra., desculpa te perguntar, mas eu sou paciente da Valentina, cadê ela?
CARLA Todos os pacientes dela foram transferidos para mim, ela sofreu um pequeno acidente ontem e não pode atender hoje.
REBECA Acidente? Eu sou cunhada dela, o que houve?
CARLA Ela caiu da escada, mas já está bem.
REBECA Entendi.
CARLA Quanto a vocês eu quero saber de uma coisa.
DANIEL Pode perguntar.
CARLA Vocês pretendem ter outro filho?
REBECA Claro, pretendemos sim.
CARLA Então, Rebeca, eu vou precisar que você faça todos esses exames aqui. – ela entrega um papel. – Se puder, ainda hoje.
REBECA Tudo bem. Meu caso é sério Dra.?
CARLA Nada que não possa ser resolvido. – sorri.
CENA 4. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – APT. DO GABRIEL/TARDE
Alice chega ao apartamento de Gabriel.
GABRIEL Já vai. – fala alto.
Ele abre a porta.
ALICE Será que ainda posso entrar? – pergunta, enrolando os dedos no fio de cabelo.
Gabriel puxa ela e a beija.
ALICE Que saudade que eu estava de você. – ela fala entre os beijos.
GABRIEL Eu estava louco por você. Não aguentava mais.
Ele a leva para o quarto e a joga na cama.
ALICE Vem tirar a minha e a sua vontade, vem. – chama, ele com os dedos.
Ele tira a blusa e deita por cima dela na cama e a beija.
Algumas horas depois...
CENA 5. RIO DE JANEIRO/ BARRA DA TIJUCA – HOSPITAL DAS AMÉRICAS/TARDE
CARLA Muito obrigada por ter feito todos os exames, em breve irei te chamar para você pegar o resultado. Boa sorte! – fala, sorrindo.
REBECA Obrigada, até mais doutora. – fala, se despedindo.
Rebeca e Daniel saem.
CENA 6. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – EMPRESA DAN QUADROS/TARDE
Enzo está em sua sala, sentado na cadeira, pensativo.
ENZO Está chegando a hora de declarar o novo sucessor da empresa. Quem será, quem será.
Ele pega as fotos de todos os concorrentes e fica analisando.
ENZO Eu jamais quis causar discórdia entre vocês, me perdoem meus filhos. Me perdoem. – fala, com os olhos cheios de lágrimas.
CENA 7. RIO DE JANEIRO/ BARRA DA TIJUCA – HOSPITAL DAS AMÉRICAS/TARDE
Carla entra na enfermaria onde está Valentina.
CARLA Val? Você já passou muito tempo aqui, está liberada.
VALENTINA Graças a Deus, não aguentava mais. – ela sorri.
LORENZO Eu te levo para casa, vamos.
Lorenzo ajuda Valentina a tirar o soro e a levantar da maca.
CENA 8. RIO DE JANEIRO/ TAQUARA – CASA DA CRISTINA/TARDE
Telma está sentada em uma ponta do sofá e Cristina em outra.
TELMA Estou rindo até agora só de lembrar do Enzo te atropelando. – ela cai na gargalhada.
CRISTINA Não teve nada de engraçado. Assassino, me paga. – fala.
Telma ouve um barulho e se assusta.
TELMA O que foi isso?
CRISTINA Veio do banheiro, quem está lá é o Vítor.
Ela vai se aproximando do banheiro e percebe umas goteiras de sangue no chão do banheiro.
TELMA VÍTOR! VÍTOR, ABRE ESSA PORTA! – grita, desesperada, batendo na porta.
Ele abre a porta e Telma se assusta com o que vê.
TELMA Vítor o que você fez? Que testa e mão cortada é essa? O que você fez?
Vítor fica sem reação e Telma percebe os vidros quebrados no chão.
Então, Telma encontrou Enzo! E esse encontro foi feio, teve até tapa na cara, Enzo covarde! Mas Telma garantiu que o veria na miséria, isso seria possível?! Carla pediu que Rebeca fizesse alguns exames, seria algo grave? Vítor teve a primeira crise, ele se cortou com o espelho do banheiro, tadinho dele! Ele merece ou não esse sofrimento?! Comentem o que acharam e até amanhã, galera! "Só nos curamos de um sofrimento depois de o haver suportado até ao fim."
Vítor, só anda aprontando. E acho que ele merece sim, são apenas as consequências de algo que ele mesmo cometeu. Tenzo, ainda torço por eles, mas meus shippers não costumam obter sucesso. E o Enzo então gosta mesmo dos filhos. Parece que é só Alice que os odeia.
Vítor, só anda aprontando. E acho que ele merece sim, são apenas as consequências de algo que ele mesmo cometeu. Tenzo, ainda torço por eles, mas meus shippers não costumam obter sucesso. E o Enzo então gosta mesmo dos filhos. Parece que é só Alice que os odeia.
Pois é, só vive aprontando. Será que esse shipper obterá sucesso, João? Haha. Enzo gosta bastante dos filhos, já Alice... não podemos dizer o mesmo! Obrigado por comentar, João.
