- Meu amor, como é bom ter sua companhia durante a semana!
- Nem me fale, me sinto tão feliz por você estar junto a mim! – sorriu Leandro, apertando a mão de Jéssica por cima da mesa.
Leandro convidou Jéssica para almoçar em um elegante restaurante perto de sua empresa. Saiu da empresa às 12h:40 e, às 13h, estava parado onde marcou com Jéssica para buscá-la. Queria combinar para que pudesse conhecer a mãe dela e para que ela pudesse conhecer os pais dele.
- Sobre o que queria falar? Fez tanto suspense ao telefone!
- Esse assunto precisa ser discutido pessoalmente. Quero conhecer sua mãe. E meus pais estão loucos para te conhecer, já falei de você.
- Ah, meu amor! Vou adorar, estou ansiosa! Também já falei de você lá em casa e minha mãe me fez prometer que ela te conheceria logo.
- Também estou louco para conhecer minha sogrinha!
- Você é incrível, meu amor.
- Você também é. É a minha princesa! Então, qual é o melhor dia para você? O final de semana é perfeito e já está chegando.
- Para mim, está ótimo. E que tal no sábado, a tarde?
- Maravilha. Posso fazer uma visita para conhecer sua mãe e, em seguida, levar você lá em casa para conhecer meus pais. O que acha?
- Fechado. Será perfeito. Até chegar a data combinaremos melhor os detalhes.
- Tudo ao seu lado é perfeito, Jéssica.
- Meu amor... te digo o mesmo. – disse Jéssica, encarando Leandro com carinho e beijando-lhe os lábios de leve.
No dia e horário aprazado, Leandro chegou a casa de Jéssica, trazendo consigo um ramalhete de rosas colombianas para a namorada e uma caixa de chocolates para a sogra. Notou que, Jéssica, realmente, tinha um estilo de vida totalmente simples, diferente do dele, que era marcado pelo conforto e pelo luxo. Completamente desprendido de bens materiais, ficou encantado com a simplicidade e a arrumação que, aos seus olhos, era perfeita. Pode perceber que dona Lurdes era muito limpa e delicada, pois decorara a casa toda com flores do campo. Simpatizou com ela de pronto.
- Muito prazer, dona Lurdes, sou Leandro. Fico encantado em poder conhecê-la. Sua casa é uma gracinha, amei esse lugar. Permita-me, trouxe-lhe esta pequena lembrança.
- O prazer é todo meu, meu filho. Você é muito gentil, muito obrigada pelos elogios. Faço o melhor que posso. Quanta delicadeza, não precisava se incomodar. Adoro chocolates! Muito obrigada.
- As rosas que me trouxe também são lindas, não são, mãe?
- São maravilhosas, filha. De muito bom gosto.
- Meu namorado é um verdadeiro cavalheiro. Também é por isso que o amo. Com licença, vou colocá-las na água para que não murchem. Mas continuem conversando, por favor. Quer beber algo,amor? Suco, café, refrigerante?
- Pode ser um copo de refrigerante, por favor.
- Traga também o bolo que fiz para ele, filha. E os biscoitinhos também.
- Pode deixar, já volto.
- Quanta gentileza de sua parte, dona Lurdes, fico até sem graça. Não queria incomodar.
- Você não me incomoda, Leandro. Gostei de você, é um moço de bom coração.
- Muito obrigado, a senhora também tem um grande coração.
As 2h de visita foram muito proveitosas e divertidas. Leandro falou sobre si, ouviu sobre Lurdes e sobre Jéssica – as aventuras de infância, o gênio, fotos. Leandro adorou a recepção, se sentiu acolhido, como se estivesse em sua casa. Chegada a hora de partir, convidou dona Lurdes para acompanhá-los.
- A senhora nos acompanha? Jéssica irá conhecer meus pais, agora. Eles estão super curiosos.
- Não, filho. Melhor irem só vocês. Será a primeira vez que Jéssica vai até a sua casa, e esse deve ser um momento do casal.
- Tem certeza? A senhora não atrapalha. Não se incomoda de ficar só?
- Sempre fico só quando Jéssica tem de sair. Vão, meus filhos, foi um prazer enorme, fazia tempo que eu não passava uma tarde tão feliz.
Todos se despediram com carinho, mediante agradecimentos e convites de Leandro para a sogra, que prometeu buscá-la sempre que ela quisesse ir à sua casa com Jéssica.
Jéssica estava impressionada com a beleza da casa de Leandro. Nunca havia visto uma casa tão linda. Só não sabia que uma grande surpresa a aguardava dos portões para dentro.
