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 Marcados pelo destino – Capítulo 7

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Babi Ellem

Babi Ellem


Idade : 31
Cidade : COTIA

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MensagemAssunto: Marcados pelo destino – Capítulo 7   Marcados pelo destino – Capítulo 7 Empty24.09.13 15:03

- Bom dia, mãe! Está escrevendo uma carta? Perguntou Veridiana, beijando a mãe com carinho.
- Já escrevi, basta mandar. É para aquela minha tia do interior. Sua prima me ligou e comentou que ela está doente. Faz tempo que não vemos nossos parentes. Viajamos para lá há dois anos. Quero saber mais a respeito de como estão as coisas.
- É verdade. Precisamos fazer uma visita assim que der. O que ela tem?
- Está sofrendo muito com diabetes.
- Coitada! Tomara que se recupere logo. Quer que eu vá aos Correios?
- Você pode fazer isto? Se puder, ficarei agradecida. Preciso bordar umas colchas para entregar amanhã.
- Posso, claro. Mas pode ser no final da tarde? A essa hora a agência está lotada.
- Pode sim, filha. Obrigada. Tome o dinheiro.
 
Às 17h Veridiana entrou na agência dos Correios próxima a sua casa e ficou surpresa com tamanha confusão. Funcionários andavam de um lado para o outro discutindo sobre o fechamento da agência, enquanto os guichês estavam quebrados e a grande parte das encomendas sob os balcões. Veridiana, apesar de intrigada, esperou pacientemente. Sorte que não estava só, havia um rapaz bem vestido, sentado, também aguardando para fazer postagens. Sentou-se ao lado dele e começou a puxar assunto.
- Com licença, o que está havendo?
- É quase certeza de que os Correios entrarão em greve. Estão insatisfeitos com as condições de trabalho. Até agora, a agência estava lotada. O atendimento está lento, os atendentes estão estressados e não há muito que fazer. Pediram-me para que esperasse para ser atendido, e, consequentemente, estou há mais de 25 minutos sentado. A minha sorte é que meu expediente se encerra aqui.
- Meu Deus! Só faltava essa,agora! Será que se esqueceram de você, nessa confusão toda?
- Tomara que não. Ainda bem que vim antes de decretarem greve. Preciso muito postar esses documentos.
- Todos esses documentos são seus? Nossa,desculpe-me por perguntar. – disse Veridiana, arrependida de sua mania de falar demais.
- Imagina. Por que precisaria te desculpar? Você não me fez nada de mal! – riu-se o rapaz. – São de alguns clientes. Trabalho no cartório da avenida.
- Legal. Estou pedindo desculpas porque falo demais, sei que isso não é da minha conta.
- Fique tranquila. Não foi nada.
 
Nesse momento, uma das atendentes gritou “próximo”.
- Ah, finalmente! Vá lá, foi bom te conhecer.
- Pode ir você, fique a vontade. Quero dar uma última conferida nos endereços antes de ir lá.
- Obrigada.
- Por nada.
- Seu nome?
- Ricardo. E o seu?
- Veridiana.  Muito prazer. – disse, estendendo-lhe a mão.
- O prazer foi todo meu. – completou, sorrindo descontraído.
 
Veridiana despediu-se sorridente, postou a carta e voltou para a casa.
 
- Demorei, mãe? Os Correios entrarão em greve, estava uma bagunça na agência.
- Um pouco. Mas que vergonha, não? Logo os Correios!
- Pois é. Ainda bem que enviamos a carta antes que isso acontecesse.
- Tomara que não aconteça. Não tenho como ficar ligando para a casa da tia, assim como a filha não pode ligar sempre para cá. Nesse caso, a carta é uma saída. O melhor seria que tivessem Internet, assim você poderia se comunicar com elas para mim.
- Tem razão, mãe. Quer ajuda? Estou morrendo de fome!
- Quero. Em duas o jantar sai mais rápido.
 
Passava das 18h quando Ricardo saiu da agência. Estava parado na faixa de pedestres quando, de repente, avistou Jéssica, toda sorridente, descer de uma caminhonete parada do outro lado da avenida . Ainda esperando na faixa, viu o carro passar perto de si e, mesmo a distância, pode perceber claramente que o condutor era um homem e um homem elegante, vestido por um terno. O sinal para pedestres abriu e ele foi correndo ao encontro de Jéssica, que estava quase dobrando a esquina.
- Jéssica! – gritou esbaforido.
 
Jéssica sentiu um frio na barriga e o coração disparar ao ouvir aquela voz. Sabia que era o chato do ex. Não tinha raiva dele, ao contrário. Tinha que lutar para não gostar mais dele. Afinal, só faltava que estragasse seus planos! Não, jamais iria permitir que isso acontecesse. Tratou de andar mais rápido, fingindo que não tinha ouvido. No entanto, ele não parava de chamá-la, e ela foi obrigada a se virar.
- Jéssica, Jéssica... Espere um...
Jéssica continuou andando. A insistência de Ricardo foi tanta que a irritou sobremaneira, de modo que ela partiu para cima dele, gritando feito desvairada:
- O que foi, seu abusado? Por acaso, eu te conheço?
- Sim, você me conhece. A gente precisa conversar. Não aceito que fuja de mim. – disse, puxando-a para um canto.
- Você é louco ou está se fazendo? Deixei claro que entre nós não há mais nada. – perguntou, ainda gritando.
- Deixou, mas você sabe que esse não é o jeito certo de se resolver as coisas.
- De que jeito poderemos resolver, então? Provavelmente se eu sumir do mapa, comprar uma passagem só de ida para o Pólo Norte!
- Muito engraçado! – bateu palmas, irônico. Deixe de ser infantil. Eu só quero conversar. Acho melhor você se acalmar, não gostei do jeito como você me tratou e não estou gostando agora também.
- Certo. Fale logo o que você quer. Quero ir para casa, descansar.
- Muito bem. Quero saber o real motivo de você ter me deixado.
- Tenho outro. – disse diretamente.
- E por que ele não a levou para casa?
- Porque minha mãe não sabe que eu namoro com ele. Não quero que ela saiba, por enquanto.
- Será que é seu namorado mesmo? – disse Ricardo, desafiando-a.
- É meu namorado. Não estou entendendo. O que quer dizer com isso?
- Quero dizer que você...
- Você não quer dizer nada! Ai de você, se disser mais alguma palavra! – ameaçou, baixando o tom da voz. Tchau.
- Ainda não terminamos.
- Terminamos, sim! Ou você me deixa ir ou chamarei a polícia! Você quem sabe! – esbavejou.
- Se não conversar direito comigo, todos vão saber quem você foi ou quem você é.
- Atreva-se!
 

Jéssica virou as costas e caminhou apressada até entrar em sua casa. Ricardo foi embora, ainda prometendo vingança.
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