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 Marcados pelo destino – Capítulo 9

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Babi Ellem

Babi Ellem


Idade : 31
Cidade : COTIA

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MensagemAssunto: Marcados pelo destino – Capítulo 9   Marcados pelo destino – Capítulo 9 Empty26.09.13 15:00

- Então eu já vou. A sua festa está ótima. Muito obrigada pelo convite.
- Não, ainda é cedo. Fique mais um pouco. Por mim. Fique! – pediu Louis, tomando-lhe a mão com delicadeza.
- Louis, por favor. Devo ir. – arrematou Nathália, retirando a mão de entre as dele.
- Mas, Nathália, eu sinto muito. Peço sinceras desculpas. Não deveria ter aberto meu coração para você em público. Fiz isso porque não pude agüentar. Pensei que ficaria contente, não muda, afinal, são tantos conhecidos nossos e estamos numa das melhores boates de São Paulo!
- Eu fiquei contente. Por um lado eu me senti lisonjeada, Louis. Você tem ideia da quantidade de garotas que desejaria estar em meu lugar naquele momento? O grande problema é que eu não posso corresponder ao lindo sentimento que você sente por mim. Eu gosto de uma pessoa e você já sabia.
- Eu sei, mas isso não me impede de te amar. Eu precisava dizer, guardo há muito tempo. Nunca houve outra garota, Nathália. Desde que eu cheguei da França e te conheci, só existe você em minha vida. Sua amizade se tornou tudo para mim e, quando eu percebi, já estava apaixonado. Louco por você, sentindo o mais sincero amor! – disse Louis, com os olhos brilhando de ternura.
- Eu me sinto mal por isso, porque sei que não posso te prometer nada, que não tenho intenção de ficar contigo. Eu adoro sua amizade. Ah, Louis, sinto tanto por te magoar!
- Não sinta. Você nunca me magoou. Ao contrário: sua sinceridade me faz te amar ainda mais. Como você é importante para mim! Não quero te perder, quero te ter sempre por perto, mesmo sabendo que terei de me conformar com a nossa amizade.
- Muito obrigada por isso. Estou me sentindo melhor agora. – agradeceu Nathália, com um sorriso.
- Amor não se agradece. Sabe que, se algum dia me quiser, as portas do meu coração estarão abertas. Quer que eu te leve, para que seus pais não fiquem preocupados? Já passa das 21h.
- Obrigada, mas seria injusto. A festa é sua, você deve ficar. Há muitos amigos a sua espera.
- A minha melhor amiga é você, Nathália. Venha, vou avisá-los sobre a minha ausência.
- Está certo. Vou aproveitar para me despedir do pessoal.
 
Nathália entrou no BMW de Louis e seguiu para casa.
- Obrigada, Louis. Desculpe-me de novo. A gente se vê lá na escola.
- Imagina, não tenho o que te desculpar. Pena que nos veremos apenas lá na escola.
- Você me compreende, Louis.
- Claro.
- Boa noite.
- Calma. – pediu Louis tocando o ombro de Nathália, de modo a impedi-la de descer do carro.
- O que foi? – perguntou Nathália, tornando a sentar-se no banco do passageiro.
 
Nesse momento, Louis desligou o motor e, do bolso traseiro da calça jeans, retirou uma caixinha dourada.
- Presente para você! – disse, abrindo a caixinha.
- Nossa. É lindo! Louis... obrigada! E muito fino! Não sei se mereço. – respondeu, tocando o lindo colar de ouro com um pingente em formato de coração, confeccionado em diamantes.
- Você merece tudo. Essa é a prova de que eu estava falando sério. Por favor, se não quiser usá-lo, tudo bem, mas, por favor, guarde com carinho, para que possa se lembrar de mim.
 - Sempre. Muito obrigada. Você é um cara como poucos. Não, Louis, na verdade, você é único. Boa noite! – respondeu-lhe por fim, guardando o colar e beijando-o demoradamente na face antes de sair do carro e acenar em despedida para ele.
 
Rapidamente, começou a relembrar de quando se conheceram, o que já fazia 2 anos. Louis também tinha 18 anos naquela época. Brasileiro filho de franceses donos de famosa rede de escola de idiomas, Louis, fluente em Francês e Inglês, sempre viajava para a França com os pais, a passeio e para visitar parentes. Foi em uma das voltas de viagem que conheceu Nathália, aluna novata do recém inaugurado curso de Inglês avançado de uma das unidades da escola em São Paulo.
Louis havia se matriculado para fazer o teste de qualidade do curso a pedido da mãe quando, de repente, se viu tomado de simpatia pela colega ao lado, com a qual havia compartilhado o material didático naquele dia. Desde então começaram a conversar com freqüência e sair junto com os amigos. Sempre mantinham contato, ainda mais que, nesse intervalo de 2 anos, Louis passou de aluno a diretor da unidade, cargo cedido pelos pais, em razão de o filho cursar Administração. Nathália conhecia quase tudo a respeito de Louis: seus amigos, seus gostos, seu estilo de vida, sua história. Menos os pais. Eles eram muito ocupados, de forma que eram poucos os amigos de Louis que conheciam os pais dele – apenas os mais antigos.
Apesar de muito rico, Louis era nem um pouco esnobe, todos gostavam dele por seu jeito amigo, simpático e meigo, sem contar que as garotas viviam suspirando quando ele passava. Moreno claro de olhos castanho escuro e cabelos lisos em um penteado elegante, corpo atlético bem distribuído em 1,85m, Louis parecia mais um deus. Não podia negar que sentia atração por ele. Mas seu coração ainda pertencia a Leandro, a quem ainda não havia conseguido esquecer. E se culpava, pois, muitas vezes, sem querer, comparava um ao outro. Estava claro que eram semelhantes, mas, ao mesmo tempo, muito, muito diferentes, Louis tinha por ela uma consideração fora do comum, enquanto Leandro, a quem ela tanto se dedicou, sumiu do mapa.
Assim pensava quando sentiu alguém pular em seu pescoço.
- Espertinha! Eu vi tudo o que aconteceu entre o milionário bonitão e você! Adorei! – declarou Veridiana, gargalhando. – Ele se declarou, não foi?
- Está me espionando, amiga? Ele se declarou, sim. Como sabe?
- Já disse, estava aqui fora quando chegaram. Quero saber dos detalhes!
- Ok, já sei que não há como escapar de você. Vamos entrar, te contarei tudo lá no meu quarto.
 
Veridiana, ao saber como tudo aconteceu, recriminou a amiga.
- Puxa,amiga, você deu bandeira! Um cara tão gentil, tão diferente! Até eu teria aproveitado a oportunidade!
- Pois é, mas não sinto nada por ele além de amizade e atração. Não acho legal de minha parte iludi-lo.
- Mas você ainda pensa naquele cafajeste?
- Às vezes. Bem menos do que antes, mas ainda gosto dele, infelizmente. E sinto orgulho por ter feito o que fez comigo.
- Ah, amiga! Não vou discutir contigo. Para mim, desde aquela época, ele está morto e enterrado!
- Eu também queria pensar isso, mas você sabe como eu sou. Apesar de ter optado por viver bem, não sofrer, às vezes ainda penso nisso e sinto o que sinto.
- Melhor mudarmos de assunto, se não ficarei nervosa!
- Como quiser.
- Conheci um cara incrível essa semana.
- Quem, onde, como?
- Ele se chama Rafael. Conheci no Correio, quando fui posta uma cata a pedido de minha mãe. Ele disse que trabalha no cartório da avenida.
- E, pelo jeito, chamou mesmo sua atenção. Seus olhos estão brilhando, nunca te vi assim!
- Pare, amiga. É um gato, só isso. Darei um jeito de vê-lo novamente. Seria ótimo se a gente saísse.
- Seria mesmo, amiga. Sabe que torço por você. Tem certeza de que não está se apaixonando?
- Claro que não, já disse. Quero mais é curtir. – riu com a amiga, jogando uma almofada no colo de Nathália.
 
 
 
 
 
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