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 Marcados pelo destino – Capítulo 6

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Babi Ellem

Babi Ellem


Idade : 31
Cidade : COTIA

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MensagemAssunto: Marcados pelo destino – Capítulo 6   Marcados pelo destino – Capítulo 6 Empty23.09.13 15:30

Era noite de quarta-feira. Nathália encontrou Leandro online, respirou fundo e disse-lhe que precisavam conversar. Esperou 10, 20, 30 minutos, 1 hora e nada. Ele saiu sem nem ao menos  responder. Mesmo ao sentir que tudo estava acabado, ela esperou ansiosa até o final de semana para que ele lhe respondesse. No domingo à tarde – momento preferido dos dois para as conversas – ensaiou uma resposta pronta para tentar iniciar outro bate papo, mas, a essa altura, ela simplesmente não fazia mais parte da rede social de Leandro. Ele a havia excluído sem nenhuma explicação. Ou melhor: havia alterado seu estado civil no perfil, de “solteiro” para “namorando”. Nathália sentiu um leve torpor e começou a chorar. Em seu estado emocional abalado, não compreendia o porquê de tudo aquilo. Contou para os pais, que ficaram chocados, mas a consolaram de pronto.
 
- Esse rapaz não te merece, minha filha! Você é maravilhosa, e ele, um mentiroso de marca maior! Ah,se ele cruzar o seu caminho de novo! – bramiu o pai.
- Não fique assim, filha. Foi ele quem perdeu. Você somente ganhou. Esses babacas de Internet, infelizmente, não levam as moças a sério. São uns aproveitadores! Ele há de se arrepender! 
- Obrigada pai, obrigada mãe. Algum dia vai passar. Vocês vão ver. Ficarei bem.
 
Ligou para Veridiana, contando tudo. A amiga sugeriu que fosse até sua casa, conversar.
 
- É difícil pensou sob essa lógica, contudo, sei que tudo aconteceu para o meu bem maior.
- Sim, amiga. O importante é que você está bem. Pela sua fragilidade, pensei que fosse ficar pior.
- Eu chorei muito lá em casa. As emoções me dominaram e eu não conseguia pensar direito. Não quero isso para mim, só quero o que for para a minha felicidade.
- Você está certa. Também porque é bobagem chorar por alguém que a gente nem conhece e... – rebateu Veridiana, já arrependendo-se. – Perdoe-me,amiga. Não é hora para isso, mas você sempre soube a minha opinião a respeito de um romance virtual. Eu compartilhava da sua ideia rezando para que desse tudo certo porque somos amigas e tudo o que quero é a sua felicidade.
- Não há porque me pedir perdão. Hoje eu concordo com você. Fui muito ingênua, deveria ter tomado mais cuidado, não ter me envolvido tanto antes de conhecê-lo de verdade. Bem, ficou a lição aprendida. São coisas da vida.
- É verdade. Nada acontece por acaso. Você precisava aprender a lição. Agora deve prestar atenção no futuro através da vivência do presente.
- Farei isto. Não há vítimas. Passei pelo o que deveria ter passado. Só isso.
- Você é muito boa, amiga. Logo terá afinidade com alguém bem bacana. Deve manter os pés no chão e a calma no coração, pois pressa não faz bem a ninguém.
- Com licença. Você tem razão, minha filha. – disse dona Carmem, assustando Nathália, que estava sentada de frente para a amiga e de costas para a porta do quarto. Carmem trouxe uma bandeja com chá e biscoitos e se sentou na cama de Veridiana.
- Desculpem-me por entrar aqui assim, Nathália. Veridiana me contou sobre você. Ela fez mal? 
 
Nathália olhou de Carmen para Veridiana, com um misto de vergonha e confusão no olhar pela abordagem de Carmem. Ao final, respondeu.
- Claro que não. Gosto muito da senhora, dona Carmem. Quando me perguntou o que eu tinha na terça-feira, era algo relacionado a Leandro, mas, por gostar muito da senhora e não querer incomodá-la com meus problemas eu optei por fingir.
- De qualquer forma, eu havia notado, minha filha. Sou sensível para essas coisas. Só a respeitei.
- Desculpe-me, Nati. Mamãe tem mesmo uma sensibilidade incrível para ler as almas dos outros e quase me interrogou. Fiquei sem saber como fugir e contei. Espero que não esteja pensando que comento sobre sua vida por aí.
- Claro que não! As duas são minhas amigas. Conheço-as há 10 anos, são pessoas maravilhosas. Muito obrigada pela amizade e atenção, dona Carmem.
- Não há de que, você é como se fosse minha filha, tem a mesma idade de Veridiana e é uma excelente moça. Sinto muito por tudo o que lhe aconteceu.
- Obrigada, digo o mesmo, a senhora também é como se fosse minha mãe.
- É muito bom ouvir essas coisas de você. E te digo mais: esse moço se arrependerá muito quando amadurecer e parar para pensar na besteira que fez, na jóia rara que deixou escapar. Ele está perdido em suas próprias ilusões, aprisionado à sua energia de rapaz viril. Somente o tempo poderá desfazer isso. Não se deve atrapalhar o caminho dele.
- Não mesmo. Prefiro confiar, continuar vivendo bem, como sempre vivi antes de conhecer Leandro e deixar que a vida se encarregue do que tiver de ser.
- É assim que se fala. Rezarei por você e te desejo toda a sorte.
 

Despediu-se e voltou para a casa com o coração confortado. Estava decidida por esquecer-se do constrangimento e seguir sua vida da melhor maneira, estudando e trabalhando. Suas aulas particulares para alunos do Ensino Médio lhe rendiam um bom dinheiro, com o qual podia contar quando precisasse. Mais do que nunca, queria se dedicar também a essas aulas, aprender novas técnicas de ensino e se aprimorar nas disciplinas necessárias ao vestibular. Sabia que, com dedicação e muito estudo, tudo viria a ela naturalmente. Mais do que nunca, somente tinha em mente viver bem.
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