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 Marcados pelo destino – Capítulo 2

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2 participantes
AutorMensagem
Babi Ellem

Babi Ellem


Idade : 31
Cidade : COTIA

Marcados pelo destino – Capítulo 2 Empty
MensagemAssunto: Marcados pelo destino – Capítulo 2   Marcados pelo destino – Capítulo 2 Empty17.09.13 16:47

Nathália acordou com um mau pressentimento naquela terça- feira. Não sabia bem o porquê, mas estava desanimada e com o peito apertado. Não tinha porque falar com Leandro somente durante a noite, se, muitas vezes, durante a manhã ou à tarde, antes de ir ao restaurante, ele se conectava a rede social pelo celular para deixar-lhe um recado. Então, mesmo com a impressão de que o dia se arrastava, decidiu se conectar à tarde.
Ele não estava conectado. Uma pena. A angústia não a deixava. Queria ligar para ele, mas não sabia como estava sua agenda naquele dia e receava incomodá-lo.
- Ele é tão lindo! Vou ver as fotos dele para matar um pouco das saudades. Esse mau pressentimento é coisa da minha cabeça, só pode ser! – disse, como a tentar manter-se otimista.
 
Ao acessar o perfil do amado, ela não poderia encontrar surpresa mais desagradável: fotos e recados íntimos de outra moça, que ela não conhecia, tratando o seu Leandro - o seu futuro namorado, por quem ficou solteira por meses -,  por “amor” e confirmando um encontro para o mesmo final de semana em que ele disse que não sabia se poderia jantar na casa de Nathália!
Era esse o mau pressentimento. Leandro começou a conhecer outra pessoa e ela não sabia de nada! Não sabia se ia atrás dele tirar satisfações ou se continuava a se fingir de enganada, se chorava ou se o tirava de vez de sua vida, de modo a nunca mais falar com ele. Seus sentimentos estavam muito confusos, de forma que não conseguia raciocinar. Desligou o computador e saiu para conversar com Veridiana, sua melhor amiga que morava há duas quadras dali.
 
Veridiana tinha a mesma idade de Nathália. Apesar de não ser tão bonita quanto ela, era simpática, engraçada, otimista e dedicada às amizades. Amava a Nathália como se fosse sua irmã, ainda mais por que não tinha irmãs. Viveram muitas coisas juntas. Tinha volumosos cabelos loiros compridos e lisos, estatura baixa e corpo elegante; com seu brilho, atraía a muitos rapazes. Seu jeito doidivanas a diferenciava da amiga. Apesar de jovem, era independente do amor e não ficava sofrendo por qualquer um. Para ela, que nunca havia se apaixonado, namoro era algo muito sério para que perdesse seu precioso tempo.
 
Ao chegar, quis ser atendida por Veridiana, mas ela estava no banho, de modo que foi recebida por sua mãe, dona Carmem.
 
- Olá menina, como vai? Nossa, como você está pálida! O que aconteceu? Posso te ajudar em alguma coisa, minha filha? – retrucou, ao vislumbrar o semblante preocupado da garota.
- Não foi nada, dona Carmem, obrigada pela atenção. Eu estou bem, acontece que nas noites passadas fez muito calor e eu não consegui dormir direito. Deve ser esse o motivo do meu semblante abatido. – mentiu.
- Tem certeza, minha filha? Posso jurar que aconteceu algo.
- Não se preocupe. É sério, estou bem.
- Se você diz. Espero que esteja mesmo, gosto muito de você! – retrucou sorrindo.
- E eu da senhora. – rebateu, apertando-lhe as mãos com carinho.
 
Dona Carmen, apesar de indiscreta, era uma boa alma e se preocupava muito com as pessoas ao seu redor. Sensível, parecia captar, sem fazer o mínimo esforço, as emoções de quem a cercava. Nathália e ela se conheciam há mais ou menos 10 anos, quando iniciou a amizade com Veridiana.
 
Chamou Veridiana, que desceu como um raio.
 
- Quantas saudades, minha amiga! Eu me surpreendi quando mamãe me disse quem era. Agora você nunca aparece! Parece até que mora do outro lado do mundo! – disse abraçando-a, ainda sem notar seu semblante.
- Você sabe, os estudos me tomam todo o tempo, sem contar as aulas que dou para ganhar algum dinheiro. E mamãe permanece sem uma auxiliar. Você imagina,não é mesmo? Sobra todo o trabalho doméstico para nós duas. Mas eu nunca vou deixar de me encontrar com você, mesmo que, atualmente, não possa ser com freqüência.
- É muito puxado amiga. Eu compreendo. Estou brincando porque sinto sua falta. Mas que carinha é essa? Você está bem? – ajuntou, assim que notou a expressão de Nathália.
- Nada bem. Eu vim porque você é a minha melhor amiga. Podemos conversar um pouco?
- Claro, querida, você sabe que sempre pode contar comigo. Fico muito feliz de ser sua melhor amiga. Vamos lá tomar um sorvete na praça.  Só um minuto, por favor, que vou avisar para a minha mãe.
 
Nathália sorriu em agradecimento. Veridiana voltou e as duas foram até a praça. Antes mesmo de se sentaram com seus sorvetes, Nathália logo disparou, aflita:
 
- Descobri que Leandro tem outra namorada, amiga! – desabafou.
- Como? – perguntou Veridiana, que, com a notícia, quase que se sentou no chão ao invés de se sentar no banco. Afinal, pelas descrições da amiga, Leandro parecia ser tudo de bom, menos um cafajeste.
- Ninguém me contou. Eu vi hoje com os meus próprios olhos, ao entrar na rede dele. – disse com olhos marejados.
- Nossa! – ela a abraçou para tranquilizá-la. - Ele atualizou o estado civil? – tornou.
- Não. Mas tinha recados de uma morena que tirou umas fotos quase que pelada e as dedicou para ele. Ela quer marcar um encontro com ele para o próximo final de semana, no mesmo em que eu pretendia jantar com ele em minha casa para nós nos conhecermos!
- Meu Deus! Não estou acreditando no que está me contando. Nem sei o que te falar. – confessou, atônita.
- Ai, Veridiana! Justo agora, que eu estava louca para conhecê-lo e tentar algo com ele!
- Deve ser difícil mesmo para você. Só não entendi porque me disse que pretendia convidá-lo para jantar nesse final de semana. Por que você utilizou o verbo no passado?
- Ah, porque eu conversei com ele a respeito e ficou todo irritado. Fui tratada de um modo que nunca tinha sido. Fiquei espantada, porque pensei que ele fosse ficar feliz por nós dois, por meus pais terem concordado com este encontro e cedido até a casa!
- Isso é muito estranho, amiga. Primeiro ele ficou irritado com você quando deveria ter ficado contente por ter a oportunidade de te ver, e agora essa garota na vida de vocês. Tome cuidado,averigue! Quando tiveram essa conversa?
- Ontem. E desde lá eu fiquei desse modo, angustiada. A intuição foi que me levou até o perfil dele, assim que eu acordei. Vi tudo e fiquei com o peito apertado.  Eu gosto tanto dele, amiga, estou apaixonada de verdade! E preocupada. Tenho tanto medo de ir tirar satisfações e ele nunca mais querer falar comigo! – disse, num muxoxo.
- Olhe, amiga, sei que você gosta muito dele. Mas tente ser racional. Converse sim, é seu direito querer saber, contudo não acredite em tudo o que ele te disser. Homens são sem vergonhas por natureza. Se ele fugir de você, será porque é mais um cafajeste, que não vai te acrescentar nada, só atrapalhar a sua vida. Então, para seu próprio bem, deverá se livrar dele.  Por outro lado, pode ser um engano, uma amiga oferecida. Se for, faça com que ele prove para você. Mantenha a postura, seja firme, garota! Você não merece ser enganada, ser usada. Mesmo que ele te tenha, por enquanto, apenas por Internet, você é uma princesa. Jamais poderá se comparar a essas piranhas desesperadas. – piscou em tom de cumplicidade.
Nathália riu-se. Não era a toa que Veridiana era sua melhor amiga. Somente ela sabia o que falar nesses momentos de crise. Abraçou-se a ela mais uma vez, beijando-a suavemente no rosto.
 
- Muito obrigada, amiga, você não sabe o bem que me faz. Conhecer você foi um grande presente de Deus para a minha vida. Conte sempre comigo, também. Estou bem melhor. Vou seguir seu conselho.
- Não há o que agradecer, querida. Sabe que amigas são para essas coisas. Você vale muito, nunca deixe que nenhum homem estrague o amor que tem por si mesma. Você quer mais sorvete?
- Não, eu preciso ir para a casa. Amanhã terei um simulado e estudei pouco. A matéria está acumulada.
- Grande garota, a minha amiga! Sempre batalhadora, nunca acha que estudou o suficiente. Vamos para a casa, eu a acompanho.
 
Lá se foram as duas, felizes. Mataram as saudades uma da outra e Nathália sentia-se com o coração mais tranquilo do que quando acordara. Disso não podia reclamar: tinha pessoas maravilhosas ao seu redor e por isso já se sentia naturalmente feliz. Muito feliz! Estava mais otimista, esperando que se entender com Leandro fosse uma questão de tempo.
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WilsonYulou

WilsonYulou


Idade : 33
Cidade : Luanda

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MensagemAssunto: Re: Marcados pelo destino – Capítulo 2   Marcados pelo destino – Capítulo 2 Empty19.09.13 16:33

Será mesmo verdade? Nossa a história deles começou tão bem, parecia até eles foram feitos um para o outro, apesar de nunca terem falado pessoalmente mas eles se davam super bem... no mínimo é estranho a atitude de Leandro... vou ler os próximos Cap... muito bom,, interessante
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Babi Ellem

Babi Ellem


Idade : 31
Cidade : COTIA

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MensagemAssunto: Re: Marcados pelo destino – Capítulo 2   Marcados pelo destino – Capítulo 2 Empty19.09.13 18:17

Um grande mistério, né? Por trás desse tipo de comportamento sempre tem algo de estranho...
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MensagemAssunto: Re: Marcados pelo destino – Capítulo 2   Marcados pelo destino – Capítulo 2 Empty

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