Efesta começa a discar de verdade e André parte pra cima dela, arrancando o telefone de suas mãos e a jogando na parede.
André a sufoca: Eu te falei pra não brincar comigo, Efesta!
Pedro escuta tudo: Abre a porta, Efesta!- Ele começa a bater, mas desiste e resolve chamar o segurança.
Efesta, desesperada: Socorro! Me larga!-André a leva até a janela, para jogar ela de lá.
André, insano: Agora você vai sentir o prazer da morte, é uma pena que não pode se despedir decentemente da sua filha e dos seus amigos, mas a vida é assim mesmo, ALTOS E BAIXOS!- Ele solta uma gargalhada, porém Efesta pisa forte em eu pé e consegue se libertar.
Efesta pega o abajur e taca na cabeça dele, que cai no chão, tonto: Não mexa comigo, somos dois titãs aqui mas eu tenho uma coisa que talvez você não tenha: A inteligência!
André dá uma rasteira nela que também cai no chão, ele puxa seus cabelos: Inteligência de nada vale aqui!
Os seguranças abrem a porta, Pedro sai em socorro de Efesta, mas André consegue dribla-los e foge, se atirando da janela do terceiro andar.
Pedro pega Efesta: Meu amor, o que foi isso?
Ela está descabelada, mas não perde a pose: Nada, apenas uma briga, mas eu ainda acabo com o André.
Pedro nota: Aquele era o irmão do Artur...Parece que esse rapaz não vai bem, mas não posso deixar ele te fazer mal.
Casa de Verônica...
Marta estranha: Como assim me buscar?
Carlos explica: Marta eu cheguei aqui com um objetivo, te buscar, te levar de volta para o lugar de onde você nunca deveria ter saído, você resolveu se aventurar com essazinha aí por um impulso, mas agora já passou, hora de voltar para a realidade.
Verônica se ofende: Escuta você não pode invadir a minha casa e me ofender não...
Carlos dispara: Cala a boca, sapatão!
Verônica fica perplexa: Eu vou chamar os seguranças agora- Ela vai em direção ao telefone mas Carlos a impede com um grito.
Carlos, nervoso: PARA! Nem pense nisso, eu vim aqui buscar a Marta! E tenho certeza que ela vai vir, nossa família está passando um verdadeiro momento de caos e ela não deve se omitir desse jeito.
Marta, tímida: Verônica, nesse ponto ele tem razão, acho que é bom eu ir passar uns dias lá para ajudar o Bruno, se você quiser ir para os Estados Unidos...
Verônica se aproxima de Marta, irritada: Espera um pouco, se nesse ponto ele tem razão nos outros ele tem também, Marta? Quer dizer que tudo o que vivemos foi um “impulso”?
Carlos gesticula; Vocês não viveram nada, nada demais, foi tudo um erro do coração, mas agora a Marta deve ter tomado consciência e visto a burrada que ela fez.
Marta se defende: Não fala isso, Carlos, eu e a Verônica nos amamos e você tem que aceitar isso!
Verônica começa a chorar: Não, Marta, ele tem razão, nos deixamos levar por um simples “impulso”, vai com o Carlos e não me procure mais.
Marta, emocionada: Não, Verônica, não pode acabar assim...
Verônica tenta não encarar Marta: Eu já disse pra ir embora! Vai logo, não quero mais te ver aqui!
Carlos fica satisfeito: Ótimo, pegue suas malas, vamos sair daqui Marta Maria.
Marta sobe as escadas chorando.
Carlos olha para Verônica: Acredite em mim, Verônica, eu fiz isso para o bem das duas, esse relacionamento nunca iria dar certo.
Verônica taca um vaso na direção dele, que se abaixa rapidamente: Não fala mais comigo!
Hospital...
Laura lê uma revista quando alguém bate na porta: Pode entrar seja quem for!
Sofia entra: Olá, Laura.
Laura, em tom seco: Eu podia imaginar ser qualquer um menos você, achei que me odiasse.
Sofia, bondosa: Não, claro que não te odeio Laura, que ideia errada, eu não tenho nenhum sentimento ruim por você.
Laura, irônica: Ah não? E o que você veio fazer aqui? Aposto que veio rir de mim, sabia que eu vou ser presa?
Sofia se contém: Eu sei sim, mas não vim rir de você, garanto, eu e o Artur viemos aqui conversar contigo, ele só foi no banheiro antes.
Laura não é amigável: Conversar? Não tenho nada pra conversar com vocês dois, aliás, tenho várias coisas pra conversar com o Artur, ainda iamos nos amar tanto...
Sofia mantém a postura: Laura, essas ameças não me abalam, eu sei o quanto o Artur me ama, não tenho duvida nenhuma.
Laura ofende: Pois devia ter sua ordinária, devia ter duvida e ainda vergonha de ser essa tremenda piriguete que você é, brincando com o sentimento dos dois irmãos.
Sofia retruca: Fale o que quiser, estou segura da minha vida amorosa, ao contrário de você, mas eu te entendo, mulher REJEITADA é assim mesmo, imprevisível.
Laura tenta se levantar: Desgraçada...
Artur chega: O que está acontecendo aqui?
Concessionária.
Samuel monta em uma moto: Obrigado amigo, foi um prazer fazer negócio com você- Ele liga a moto e sai com tudo- Ah, eu sempre quis ter uma moto, e agora com esse velho otário vou realizar todos os sonhos da minha vida!- Ele aumenta a velocidade, está sem capacete.
Hospital...
Artur insiste: Me respondam o que está acontecendo aqui?
Laura cai na cama de novo: É a Sofia, Artur, ela está se aproveitando da minha doença pra me ofender!- Se finge de coitada.
Sofia, revoltada: Mentirosa! Foi você que começou!
Artur tenta apaziguar as duas: Calma, Sofia, ela está doente- E pisca para a mulher- Vamos deixar a pobre coitada Laura em paz!
Laura, provocativa: Grata por a gentileza Artur- Ela manda um beijo para ele.
Mas Artur corta o clima: Porém, tenho noticias não muito animadoras- Ele respira fundo- Você ganhou alta.
Laura não entende: E isso não é bom?
Artur abre a porta e faz sinal para alguém entrar: Mas acontece que quando você ganhasse alta- O delegado Rodolfo entra- Você iria ser presa lembra?- Laura fica apavorada, algumas enfermeiras entram.
Rodolfo, acompanhado de dois policias se aproxima de Laura: Dona Laura, você está presa em nome da lei e...Enfim, presa por ter matado o menino, homicidio quando não há intenção de matar, o doloso.
Um dos policiais o cutuca: Chefe, esse tipo de homicídio da dona Laura é o culposo, lembra? Quando NÃO HÁ intenção de matar.
Rodolfo, indiferente: Ah, é mesmo, enfim, enfermeiras soltem ela desse monte de tubo e de fio que os policiais vão algemar ela.
As enfermeiras cumprem as ordens enquanto Laura começa a chorar, Artur e Sofia acompanham a situação calados.
Laura suplica: Me ajuda, Artur.
Artur explica: Não tenho como te ajudar Laura, se o meu pai puder...
Os policiais algemam Laura, nesse momento chegam Efesta e Pedro.
Efesta fica chocada ao ver a situação: Pelo amor de Deus, soltem a Laurita!
Rodolfo: Pelo amor de Deus digo eu, não atrapalha se não quer ajudar, vamos levar ela pra cadeia!
Efesta segura a gola da blusa de Pedro: Pedro, faça alguma coisa, meu amor, não deixe prenderem a Laura!
Pedro, sem jeito: Mas por enquanto não posso fazer nada, só depois.
Artur: Eu ouvi bem, pai? A Efesta te chamou de “amor”?
Capítulo 65 postado, segunda feira teremos mais na ULTIMA SEMANA DE BEIRA-MAR!! Sexta- Feira acaba e já estou com saudades Mas até lá teremos muita adrenalina e emoções Frase: " A justiça sem a força é impotente, a força sem justiça é tirana." Blaise Pascal.
Cada vez mais dramática, pensei que o André ia matar a Efesta. Tó louco para saber o que vai acontecer com o Samuel, que pelo visto não vai ser coisa boa. E a Laura presa achei foi bom depois do que ela aprontou, merece isso!! Ansioso pela próxima e última semana!!!
Cada vez mais dramática, pensei que o André ia matar a Efesta. Tó louco para saber o que vai acontecer com o Samuel, que pelo visto não vai ser coisa boa. E a Laura presa achei foi bom depois do que ela aprontou, merece isso!! Ansioso pela próxima e última semana!!!
Samuel tem um destino inesperado, mas ele mesmo construiu esse destino, já quanto a Efesta, ela teve sorte e não morreu, mas André ainda vai aprontar muito até o capítulo 75, que é o ultimo, aguarde!