André aponta para Laura: É só você sofrer um acidente!
Laura se agarra na mãe: Eu?
Efesta, surpresa: Ela?
André, neurótico: Sim, raciocinem comigo, Artur e você acabaram de se separar, ele vai sentir se culpado se um acidente acontecer!
Efesta morde a ponta da perna do óculos: É, ele tem razão, Laurita.
Laura protesta: Eu é que não vou arriscar minha vida!
André se aproxima cada vez mais de Laura.: Eu estava pensando em algo pequeno, tipo uma queda das escadas ou um atropelamento!
Laura, cansada: Você quer me matar isso sim. Eu vou reconquistar o Artur do meu jeito, não preciso de você, achei que você era forte e competente mas me enganei, vamos mamãe- Ela dá as costas.
Efesta apoia: É isso mesmo, saia das nossas vidas e tente conquistar a Sofia por si mesmo- As duas saem, furiosas.
André se desequilibra e cai na rua, um homem se aproxima para ajudar.
Pedestre: Tudo bem?
André, ignorante: Eu sei me levantar, vai cuidar da sua vida, cidadão- Ele espera o homem sair e começa a raciocinar- Eu preciso arrumar um jeito de separar os dois.
Não muito longe, na mansão de Carlos, Neusa varre a casa quando chega no quarto de André, resolve espiar pela brecha da porta, mas parece não acreditar no que viu- Jesus Amado, o seu André acordou!- Ela entra lentamente no quarto, a janela está aberta e venta muito, dá passos cautelosos- André? Tá aí, homem?- Ela percebe que não há ninguém e sai correndo, em rumo ao telefone.
Rodoviária...Eva e Bruno esperam o ônibus que vem de Minas Gerais.
Bruno olha de longe: Só pode ser aquele o ônibus!
Eva comemora: Viva, pena que o Otavinho não está aqui pra ver a vó dele.
Bruno põe os óculos escuros: Só ia estragar o dia do menino!
Eva olha friamente para o marido: Não começa com esse humor acido, por favor, Bruno.
Logo o ônibus para e começam a descer os passageiros, mutuamente, um deles é uma senhora com bengalas, e cabelo cinza.
Eva, feliz: Mamãe! Mamãe!
Mariana reconhece ela: Minha filha...- Abraça ela por um longo tempo- Vamos pegar minhas malas, estou cansada dessa viagem horrível, veio só?
Eva: Não, com o Bruno- Ela aponta para o marido, que está um pouco distante- Olha ele ali.
Mariana, desconfortável: Pois é, vamos logo...
No carro...
Bruno dirige atentamente, olha pelo espelho do carro e vê a sogra lendo um livro: Deixa eu me lembrar, porque a senhora voltou mesmo?
Eva fica visivelmente irritada com a pergunta.
Mariana fecha o livro: Eu não quis contar pra vocês, mas por esses dias eu tive um sonho que me chamou muita atenção.
Eva olha para a mãe: Sonho?
Bruno debocha: Você voltou por causa de um sonho?
Mariana consente com a cabeça: Um sonho horrível, fiquei muito abalada com ele- Ela faz uma longa pausa e suspira- Eu sonhei que o meu neto, o Otavinho, morria.
Bruno freia bruscamente, assustado: Como é?
Eva fica trêmula.
Bruno volta a acelerar o carro: A senhora veio para o Rio por causa de um sonho?- Parece não acreditar.
Mariana se defende: Foi sim, fiquei aflita, e vim aqui benzer o meu neto, acredite se quiser!
Na porta da mansão Bruno pega as malas de Mariana e entra com elas, Eva e Mariana ficam no jardim.
Eva, preocupada: Mãe...Uma vez você sonhou que o papai ia morrer, e ele morreu uma semana depois, e agora você me diz que sonhou com a morte do meu filho?
Mariana, durona: Não se preocupe, eu vou benzer ele, e esse demônio que está tentando tirar meu neto vai se aquietar.
Bruno entra em casa: Neusa! Cheguei.
Neusa aparece com uma vassoura e uma panela de capacete: Seu Bruno? É você mesmo?
Bruno ri: Pra quê isso, criatura?
Neusa explica: Eu tentei ligar várias vezes pro seu pai, mas ele não atendeu, o André não está no quarto dele!
Bruno fica aflito: Mas como? E o remédio?
Neusa fica nervosa: Eu não sei...Só sei que fiquei sozinha aqui e morrendo de medo do louco estar me vigiando e tentando me matar!
Bruno pega o telefone e liga pra Carlos, que atende: Finalmente atendeu, estava aonde?
Carlos caminha por uma praça: Fui na padaria mas já já chego aí.
Bruno, desesperado: O André fugiu, pai, vem rápido pra cá.
Carlos: Eu não acredito!
Alguns minutos depois, Carlos chega em casa.
Carlos: Algum sinal dele?
Bruno, aflito: Nenhum, eu pensei em sair procurando.
Neusa está com o terço na mão: Talvez ele esteja no quiosque!
Carlos: Passei por lá no caminho e está trancado do jeito que deixei, por falar nisso o tal do Damião vai inaugurar o quiosque dele amanhã!
Bruno, tenso: Pai, e se ele for fazer algum mal pro Artur ou pra Sofia?
Carlos: Nós temos que ir no hotel onde eles estão agora!
Bruno: Vou tirar o carro da garagem- Bruno sai depressa.
Carlos: E cadê a Eva e a mãe dela?
Neusa, sempre sincera: Estão lá em cima, a mãe dela é meio antipática, cara de azeda.
Carlos: O Bruno me falou dela, parece ser bem religiosa.
Neusa: Religiosa até eu sou, mas não por isso sou antipática!
Carlos, apressado: Eu vou indo, Neusa, qualquer coisa liga pro celular do Bruno, o meu tá acabando a bateria.
Hotel...
Artur caminha com Sofia pela beira da piscina.
Artur, colado a ela: E então, como está se sentindo?
Sofia, animada: Melhor do que nunca!
Artur: Eu já falei que te amo?
Sofia: Deixe eu ver...Só umas dez milhões de vezes.
Artur rouba um beijo dela: Opa. Dez milhões e uma, eu te amo- Rouba outro- Dez milhões e duas!
O funcionário do hotel chega.
Funcionário: Senhor Braga de Sá temos Carlos e Bruno esperando por vocês na recepção.
Artur fica preocupado: Mande eles irem pro nosso quarto.
No quarto...
Artur e Sofia chegam.
Artur, apressado: O que houve, Carlos?
Carlos, aflito: O André, ele fugiu de casa, Artur, e ele está solto por aí, louco!!
Capítulo 49 postado, COMENTEM o capítulo e deixem a opinião sobre o desenvolvimento da trama e sobre o que vocês acham que vai acontecer... Frase: " A fuga nunca levou ninguém a nenhum lugar. " Antoine de Saint- Exupéry.
Todos em alertas tem um louco as soltas por aí!!! Meu Deus esse André está um perigo, chame os bombeiros!!!
É verdade, precisamos chamar as autoridades, esse louco precisa ser solto, mas daqui que isso aconteça muita coisa vai rolar... Obrigado por comentar, mister Wagner Nascha.