André espuma raiva: Paga pra ver, eu ainda acabo com o Artur e se a Sofia não aceitar voltar pra mim, eu mato ela também.
Samuel, debochando: Essa ameaça não foi convincente, foi tosca, como você- Ele sai em direção a porta.
André se apoia com toda sua força em um móvel: Paga pra ver, paga pra ver! Você não sabe do que eu sou capaz!
No dia seguinte...
Neusa espia André, dormindo em seu quarto.
Neusa cochicha: Ele ainda está capotado.
Bruno observa cautelosamente o irmão: É melhor assim, o remédio fez efeito então, eu tenho que sair, vou com a Eva deixar o Otavinho na escola e depois buscar a mãe dela na rodoviária.
Neusa põe as mãos sobre o rosto: Ih, ela vai chegar em um momento bem..Bem tenso mesmo.
Bruno põe o casaco: Eu sei, mas é só um momento, eu estou pensando em internar o André, falei com o Carlos hoje cedo e ele apoiou, o André vai morrer se continuar assim!
Neusa: Pior que é verdade, façam isso mesmo, é o melhor pra ele depois de ser abandonado assim.
Bruno sorri: A Sofia agora vai começar a viver a vida que ela sempre quis, ao lado de uma pessoa que ela realmente ama.
Neusa se alegra: Eu torço por isso, nada contra o André mas se eles não se amam pra quê continuar juntos, pra mim o André tratava a Sofia como uma propriedade, dessas de tabuleiro.
Eva chega com Otavinho: Vamos amor!
Carlos chega colocando seu chapéu: Eu vou também, me deixem na padaria. Neusa, se o André acordar me liga na hora!
Neusa, apavorada: Quer dizer que eu vou ficar com o louco?
Eva a tranquiliza: Não se preocupe, ele vai dormir até de tarde, pelo menos- Ela suspira- Que noite intensa essa!
Carlos põe as mãos sobre o peito: Meu coração não está acostumado com isso, quase sai pulando pela boca.
Eva: Então vamos gente.
Padaria...
Marta segura as mãos de Verônica: Eu estou adorando sair na sua companhia, pelo menos você tem assunto pra falar, diferente do Carlos.
Verônica: Esquece o Carlos, ele é passado, agora seus passeios vão ser passeios de verdade, querida!
Marta: Me dá só um minuto antes da gente escolher o que vai comer, vou no banheiro- Ela se levanta e vai, elegantemente.
Verônica: Claro- E fica a observar o menu.
Hotel...
Lorena, Pedro, Efesta e Laura comem no imenso refeitório do hotel, está um lindo dia, e quente como nunca.
Lorena termina de contar o caso do orfanato:... Depois, a Nanda fugiu.
Efesta se benze: Que história horrorosa, odeio gente louca.
Lorena concorda: Pois é, eu estou indo lá com o delegado Ivan ver como a Telma e as crianças estão, preciso estar lá o máximo de tempo possível, pra apoiar.
Pedro se irrita ao ouvir o nome do delegado e quase derruba sua xícara
Efesta: Faz bem, querida, apoie ou a tal da Zelma fica traumatizada e abirobada de vez...
Laura olha com tom critico para a mãe: Mãe! Isso é jeito de falar?
Lorena: Você viu a hora que o Artur chegou?
Laura abaixa a cabeça: Era sobre isso que eu queria falar, Lorena, o Artur..Se separou de mim.
Lorena se finge de surpresa: Se separou?
Efesta: Pois é, querida, pra você ver a vulnerabilidade do seu filho, se interessou por outra- Ela olha para as próprias unhas.
Lorena: Eu sinto muito mesmo, mas e agora vocês voltam pro México?
Efesta suspira: Nem pensamos nisso, né filhota? Foi tudo muito rápido, mas acho que vou ficar mais um tempo aqui, estou começando a me interessar por um homem.
Lorena: Posso saber quem é esse “ homem”?
Efesta olha para Pedro: Nem queira saber, querida.
Artur chega com Sofia, e Laura a come com os olhos.
Artur, orgulhoso: Eu queria que todos estivessem aqui para conhecer minha nova namorada, a Sofia.
Efesta: Que linda..Digo, prazer em conhece-la, sou Efesta, guarde esse nome.
Sofia fica feliz: É um prazer te conhecer.
Laura: E eu sou a Laura, você já me viu, que bom ver a felicidade de vocês- Ela diz, cínica.
Sofia: Obrigado, Laura!
Pedro se levanta, sério: Bom, eu tenho que ir trabalhar, tchau.
Artur: Pai, você não vai falar com a Sofia?
Mas Pedro já saiu.
Efesta: Como é bonita a relação de pai e filho!- Ela ri baixinho.
Lorena, irritada: Não aguento mais esse jeito do Pedro, viu? Assim não dá pra viver.
Sofia: Não se preocupem, ele deve estar triste ou coisa do tipo.
Efesta,irônica: Deve estar triste com o emprego, ou com o casamento, sei lá...
Padaria... Carlos, simpático, chega ao local e logo cumprimenta alguns conhecidos, logo avista Verônica, que está falando com um garçom em uma mesa próxima, ele se dirige a mesa, nada feliz.
Carlos se senta: Ora, ora, Verônica, veio só?
Verônica: Não, querido, vim com a Marta, minha companheira.
Carlos debocha: Companheira? É assim que vocês se tratam agora? A coisa tá fraca pelo visto!
Verônica, tentando ser paciente: Nada disso, ela está melhor do que nunca, se libertou depois que saiu da sua prisão, digo...Mansão.
Carlos: Pois eu acho que ela está hipnotizada, você a hipnotizou pra tomar ela de mim!
Verônica: Quer dizer que você acha que a Marta estava feliz contigo?- Ela ri- É muito cego você...Aproveita que tem uma ótica ali perto...
Carlos retruca: Ela só não era feliz porque não queria, sempre teve tudo, tudo!
Verônica encara Carlos: Menos uma coisa, o amor, o amor verdadeiro de um casal que você nunca proporcionou pra ela, me diga, quantas vezes você teve uma conversa de cumplicidade com ela, hein? Quantas vezes você a ouviu, pediu sua opinião? Nunca, você deixava ela de escanteio, por isso a amargura toda!
O garçom chega com dois cafés expressos, Carlos se levanta: Com licença- Ele pega uma das xícaras e derruba sobre os cabelos de Verônica: Ouvi dizer uma vez que cafeina faz bem pro cabelo, e o seu tá precisando, assim a Marta fica mais encantada com a sua beleza- E ele sai, derrubando sem querer a outra xícara também.
Verônica pega lenços e começa a passar no cabelo: Ele me paga, esse Carlos não vai me atrapalhar.
Na porta do Hotel, Ivan buzina até que Lorena chega, com Laura e Efesta.
Ivan põe a cabeça pra fora: Lorena, vamos visitar a Telma?
Lorena põe os óculos de sol: Claro, só vou pegar minha bolsa.
Ivan acena para Efesta e Laura.
Efesta se abana: Jesus, por isso é que a Lorena quer se livrar do Pedro, que delegado lindo!
Lorena chega: Tchau, meninas, volto já.
Efesta acena para Ivan: Tchau, e mandem minhas energias positivas pra Zelda.
Laura: Mãe, é Telma!
Efesta continua a acenar: Tanto faz, nem ligo.
Assim que Ivan sai, André surge de trás de uma árvore, está com o rosto inchado e mal vestido, pois na verdade enganou a todos e não engoliu o remédio.
Laura, surpresa: André? É você?
Efesta analisa o homem: Filha, não fala com o mendigo...
André caminha zonzo: Sou eu mesmo, como podem ver, tive uma noite estressante.
Laura: Eu te falei que a Sofia ia se separar e agora ela está lá dentro- Ela aponta- Tomando café com o Arturzinho, os dois no maior apego!
André: Isso não vai durar muito tempo, ela pode até ter conseguido sair mas eu pego a cabritinha de volta- Ele sorri- E já tenho um plano.
Efesta: Nada que envolva o Artur, por favor, queremos ele vivo! Agora, se você quiser matar a mãe dele eu agradeço.
André se aproxima: Não é nada disso, senhora, só vai precisar de um pequeno esforço pra gente separar os pombinhos.
Laura perde a paciência: Fala logo, por favor!
André se aproxima de Laura: É só você sofrer um acidente!
Capítulo 48 postado, COMENTEM. André cada vez pior, e agora vem com essa proposta pra cima da Laura? Frase: "Se o ciúme é sinal de amor, como querem alguns, é o mesmo que a febre no enfermo. Ela é sinal de que ele vive, porém uma vida enfermica, maldisposta. " ( Miguel de Cervantes )