Estão todos a espera de Marta e Carlos, quando eles chegam.
Bruno, impaciente: Vamos jantar?
Marta: Eu vou jantar em outro lugar.
Bruno estranha: Que malas são essas, mãe?
Marta escorre suas lagrimas: Eu estou me separando do Carlos.
Eva, ainda surpresa: Você vai sair daqui?
Marta, chorando aos montes: Ainda não deu pra entender, sua tonta?
Sofia e André chegam.
André: O que tá acontecendo?
Marta: Eu vou embora daqui- Ela vai em direção a porta mas Carlos vai na sua frente.
Carlos segura ela, desesperado: Marta, fique calma, vamos resolver isso de outra forma!
Marta: Não tem outra forma, só essa que é menos dolorosa, adeus Carlos—Ela passa por ele e vai embora.
Sofia, boquiaberto: Nossa, estou surpresa.
André fica pensativo “ Ai, meu Deus, a Sofia vai querer fazer isso comigo, eu tenho que dar um jeito de ter ela só pra mim, o Artur não vai conseguir roubar a Sofia de mim, não vai!”
Carlos cai no sofá: Ela se foi, ela me deixou- Ele se ajoelha ao chão- Perdi a Marta, pra sempre!
Bruno se levanta e ajuda o pai: Calma, pai, vem comigo pro quarto.
Carlos grita: Não quero, eu quero mesmo é morrer.
Eva: Mas o senhor e a Marta nunca demonstraram amor um pelo outro!
Carlos derruba o abajur da sala e a mesinha: Apesar de tudo eu amava ela, amava da minha forma! Preciso que ela volte pra cá, agora!
Bruno contém o pai: Depois eu procuro a mamãe, ligo pra ela, agora vamos descansar.
Sofia se senta, ainda sem reação: Estou impressionada com isso.
André roe as unhas: Já vai tarde ela, nunca se amaram os dois e agora ficam fazendo drama, me poupe.
Sofia pensa “ Assim é com a gente também eu tenho que sair daqui”
Orfanato Beira-Mar.
Sandra cochicha com os outros órfãos.
Sandra: Prestem atenção todos, daqui a pouco a Nanda vai chegar e lembrem se do que combinamos, alguns distraem ela e um de vocês cai por cima da megera, e aí pega a chave.
Caio banca o fortão: Deixa que eu caio por cima dela, aproveito e dou uma cotovelada.
Sandra, ainda cochichando: Não estraga tudo, Caio, temos que pegar essas chaves e ir pro quarto da dona Telma e contar quem é a Nanda de verdade.
Rafaela: É isso mesmo- Nanda chega.
Nanda bate palmas: Hora de dormir, vamos logo, cambada!
Rafaela finge que está passando mal: Ah, uma luz, é o fim!
Nanda: O que tá acontecendo com você, menina!?
Rafaela cai por Nanda, pega as chaves sorrateiramente e as joga pra Sandra: Estou morrendo, adeus mundo!
Nanda: Me larga peste, e vai se deitar, não sabe nem fingir, todos subindo- Sandra guarda a chave e sobe com os outros órfãos, cerca de 30.
Hotel...
Artur conversa com a mãe, Lorena.
Artur: Quer dizer que o jantar não deu certo, mamãe?
Lorena remexe no canudinho do suco que toma: Não saiu como seu pai planejava, ah mas a culpa é minha mesmo, eu fui meio burra...
Artur, curioso: Fala logo o que aconteceu, aproveita que nem ele nem a Laura e a mãe dela estão aqui!
Lorena, desanimada: Tudo bem, mas não conte pra ninguém, vai ser nosso segredo como o que você me contou um dia deses.
Artur beija os dedos cruzados: Eu juro, mas conta logo o que aconteceu naquele restaurante!
Lorena, melancólica: O delegado Ivan estava lá, me viu e foi nos cumprimentar, até aí tudo bem mas... Bom, eu convidei o Ivan pra se sentar comigo e com o Pedro, e ele ficou aborrecido com isso.
Artur, zangado: Tá certo o papai, mãe era pra ser um jantar romântico!
Lorena continua triste: Eu sei, já me desculpei milhões de vezes com seu pai mas ainda não me desculpei comigo mesma.
Artur: Como assim?
Lorena, sem jeito: Artur, eu acho que estou começando a... a gostar um pouco demais do delegado Ivan- O que eles não sabem é que Pedro está ouvindo tudo.
Na recepção do hotel...
Efesta e Laura chegam lotadas de sacolas.
Efesta, sem aguentar o peso: Adoro um dia de compras no shopping, filha!
Laura: No nosso caso foi o dia e a noite- Ela avista Pedro sentado e de cabeça baixa- Pedro?- Ele levanta a cabeça, está chorando- O que aconteceu?
Pedro: A Lorena, eu vou perder ela- Ele soluça.
Efesta larga as sacolas no chão e se senta ao lado de Pedro: Se acalma, querido, o que houve?
Pedro, furioso: A Lorena tá começando a gostar de outro!
Laura, venenosa: “ Assim como o filho”- Ela pensa.
Efesta acaricia a cabeça dele: Se acalme, Pedro, nos conte tudo desde o inicio.
Orfanato Beira-Mar.
No quarto onde os órfãos dormem estão todos, meninos e meninas, reunidos, Sandra dá as instruções.
Sandra: Silêncio, eu e a Rafaela vamos até o quarto da dona Telma, o resto fica orando pra que nosso plano dê certo.
Caio finge que soca alguém: Vocês precisam de um menino também, caso haja algum ladrão.
Sandra: Não tem ladrão nenhum, vamos Rafa, já temos as chaves e a lanterna, hora de agir.
Rafaela: Vamos- As duas meninas caminham bem devagar, o quarto de Telma não é muito distante, Sandra ilumina o caminho, de repente chegam na porta.
Sandra, com a voz quase rouca: Aqui, Rafa, fica vigiando e ilumina a fechadura para eu ver qual dessas chaves se encaixa aqui- A menina obedece sua amiga, logo Sandra consegue abrir a porta- Fica aqui, eu volto já.
Sandra vai até a cama de Telma, que está coberta dos pés a cabeça: Dona Telma!- Ela sacode o corpo da dona do orfanato- Ei, acorda.
Bom, capitulo 37 postado, e agora? O que vocês acham que a Nanda vai fazer com a Sandra e a Rafaela? COMENTEM Frase: " Perversidade é um mito inventado por gente boa para explicar o que os outros têm de curiosamente atractivo." Oscar Wilde E AMANHÃ TEM MAIS!
Deitada das meninas ninguém merece um susto desde que a Nanda deu nelas. É parece que todos os casais da trama estão enfrentando problemas, tó amando a trama!!!!
Coitada das meninas ninguém merece um susto desde que a Nanda deu nelas. É parece que todos os casais da trama estão enfrentando problemas, tó amando a trama!!!!
Sim, e do jeito que a Nanda é, boa coisa não vem por aí Obrigado por comentar, Wagner.