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 Liberdade e Libertinagem || Capítulo III

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jnadja

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Idade : 29
Cidade : São Paulo

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MensagemAssunto: Liberdade e Libertinagem || Capítulo III   Liberdade e Libertinagem || Capítulo III Empty17.03.14 17:51

 
CAPÍTULO III

Hoje a festa é nossa



E foram caminhando aos tropeços. A vodka que haviam levado ajudou a manter a constante embriaguez, eles andavam falando coisas sobre os mistérios do universo, sobre OVNIS, e prováveis extraterrestres. Henri por sua vez, não se conteve ao sentir o pescoço de Nica próximo ao seu nariz, e então disse:

– Nica seu suor tem um cheiro tão bom, sentindo-o assim eu me sinto tão calmo, é como se eu estivesse flutuando na fragrância do seu corpo, além disso, os nossos corpos abraçados e quentes transmitem um calor incrível, parece até coisa de alma... Uma vez minha mãe me disse que o olfato é o sentido da vida, acredito que ela estava certa. E ainda acrescento que para a mim, a visão é o sentido da morte, creio eu que antes de morrer as pessoas veem tudo o que os seus olhos viram durante toda a vida, como um relâmpago de imagens. - Nica replicou o amigo dizendo - Henri é só eu meu perfume seu alucinado. Sai daqui com esses desatinos.

Ao avistar a rua da tal festa ficaram espantados pelo fato da rua estar deserta, sem carros, sem pessoas e sem barulhos. O número indicado no flyer era 169, ao chegar lá se depararam com uma escada que levava até uma pequena porta de madeira vernizada com a numeração 169, ao lado dela tinha apenas um botão que parecia ser uma campainha.- Essa é a festa da sensação, eu acho melhor apertar aquele botão antes que eu pare de sentir as pernas – disse Nica aos amigos.

Beeeeeeeeeeng – fez o botão que era um interfone – Beeeeeeeeeeeng – Pois não? – disse a voz no telefone –Oi, nós viemos para a festa – disse Nica e terminou a frase rindo para os seus amigos – Bem a festa começava às 23 horas, mas tudo bem, vocês trouxeram bebida? - Os três amigos olharam para a garrafa de vodka que estava quase pela metade e se olharam, então Nica gritou ironicamente e riu – Sim, trouxemos muita bebida. A porta se abriu e eles entraram, seguiram um corredor escuro que era o único caminho, começaram então a ouvir um putz putz e encontraram mais um vão de escadas e desceram, e começaram a perceber toda a iluminação da festa e a música mais alto foi envolvendo os três que chegaram dançando como loucos. Loucos embriagados, nenhum deles sentiam mais os movimentos que suas pernas faziam, a coordenação motora deles pareciam que tinham tomado rumos próprios. Os três dançavam desnorteadamente, as pessoas da festa ficavam olhando os três dançarem esquisitamente, enquanto os três achavam que estavam mandando bem na dança.

Quando Nica se cansou procurou uma poltrona para sentar, porém como não encontrou se acomodou no chão, em um canto. Apesar da lentidão que seus pensamentos aconteciam, ela começou a perceber o quão estranho era aquele lugar. As pessoas estavam com uns rostos anormais, eram rostos incomuns, distorcidos por alguma coisa que ela não sabia dizer. Era como se estivessem com máscaras dos próprios rostos. Nica se deu conta de que as pessoas eram todas mascaradas, nenhuma delas era o que queriam ser, todas eram controladas pelo receio de repúdio das outras pessoas, medo do que elas pensariam se de repente começassem a falar tudo o que vinha em suas mentes maliciosas. E se por acaso ela quisesse pular desesperadamente o mais alto possível, tentando superar o salto a cada pulo. O que pensariam as pessoas se ela quisesse fazer o que ela estava pensando em fazer? Como ela se sentiria após realizar o desejo e ao mesmo tempo notar a abominação das pessoas à atitude dela. Será que alguém no mundo a entenderia? Há alguém nessa galáxia com o mesmo desejo? Com toda certeza há. Em quase todos existem os mesmos desejos, porém alguns fazem porque são corajosos, e os medrosos os apedrejam porque invejam a coragem das pessoas que não passam vontade.

Ela não estava nem um pouco a fim de invejar corajosos, e desta vez deixou o receio de lado, chamou Henri e Pedro para perto dela, e matou o que a estava matando. Beijou Henri e em seguida Pedro, acariciava Pedro enquanto Henri a Beijava. As pessoas da festa não acreditavam no que estavam vendo. Não era assustador, porém era diferente, era uma menina que estava beijando dois garotos, já haviam visto meninos com mais de uma menina, mas uma menina com mais de um menino? Nica notava a abominação das pessoas diante dela, mas não se importava, ela não dava á mínima mesmo, para ela, aquelas pessoas apenas estavam a invejando. E essa sensação era estranha, por que ao mesmo tempo em que se sentia perdida ela se encontrava.
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