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 Liberdade e Libertinagem || Capítulo II

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jnadja

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Idade : 29
Cidade : São Paulo

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MensagemAssunto: Liberdade e Libertinagem || Capítulo II   Liberdade e Libertinagem || Capítulo II Empty10.03.14 1:11

PARTE I

A festa das bonecas

 

Henri e Pedro também estavam bastante empolgados, por isso não se atrasaram, e às 20 horas 59 minutos estavam tocando a campainha da casa de Nica e foram recebidos com muita empolgação:

- E ai meninos nós vamos ficar doidões hoje?  UHUL!  Isso é tão louco, eu estou me sentindo tão viva. Caramba nós vamos nos divertir muito. Mas antes nós temos que ficar uma hora aqui, porque a festa só começa as 22 e nós não vamos chegar antes do horário igual a três bobões que nunca foram a uma festa.

Espantados com as atitudes inéditas de Nica, eles apenas ficaram olhando para ela pasmos e concordando com as afirmações delas. E, claro, ambos pensaram em como a sua amiga estava linda, tão linda que eles até poderiam esquecer que ela era sua melhor amiga. Se é que vocês me entendem.

- Caras, para começar a noite nós temos que iniciar o nosso ritual alcoólico. Eu já separei umas bebidas do bar dos meus pais, estão todas no meu quarto. Venham!

Os três adolescentes empolgados com a farra subiram imediatamente as escadas e foram em direção ao quarto de Nica, subiram dando empurrões uns nos outros e rindo de ansiedade, com aquele friozinho na barriga que só quem já se aventurou de alguma forma sabe bem.

Eles entraram no quarto e Nica já foi posicionando no Windows Media Player do seu computador a lista de reprodução favorita que ela criara há um tempo, a primeira música que tocara era “Tempo Perdido” da Legião Urbana, uma das bandas que Nica mais gostava, o embalo do som se encaixou perfeitamente junto ao clima em que eles estavam.

Nica se dirigiu no ritmo do som à caixa de isopor que ela havia reservado, com gelos e duas garrafas de vodka, no seu quarto. Nica abriu a primeira garrafa e virou o gargalo sobre a boca e a bebida desceu garganta abaixo, ao sentir o gosto da bebida Nica imediatamente retirou, recuando todo o seu desejo de “ficar louca”. Henri e Pedro então olharam para a amiga e riram muito da reação que ela tivera, se debruçaram no chão rindo constantemente, Nica também riu de si, mas enfrentado com a cara e a coragem virou o gargalo novamente, e engoliu sem pausa uma quantidade suficientemente desencorajadora de qualquer marmanjo.

Pedro que estava rindo desesperadamente ficou impressionado com a atitude da amiga, e resolveu fazer o mesmo, tomou das mãos de Nica a garrafa de vodka e mandou ver, engoliu fazendo cara feia mais do que Nica tinha bebido.  Henri por sua vez sabia que teria que fazer o mesmo, porém, por se considerar incapaz teve um pouco de receio, mas foi ao som de Nica e Pedro instigando o garoto que ele ingeriu a bebida.

- Vai, vai, vai, vai, vai, vai – E a cada “vai” um gole grande de proeza, até alcançar aproximadamente a mesma quantidade de bebida dos amigos – Aêeeeeee! – Gritaram os amigos em êxtase.

As músicas passavam aleatoriamente, e apesar da mudança de ritmo o clima não esfriava, parecia que o tempo havia parado naqueles instantes, Nica estava tranquila, apenas curtindo, sem se preocupar com a presença de seus pais, já que eles estavam viajando, e muito menos com a do seu irmão, que provavelmente estava na casa da namorada vadia dele.  Na verdade ela podia sentir em plena sanidade tudo o que se passava na sua vida e ao mesmo tempo é como se ela deixasse de ser a Nica por um momento, viajando nas águas do seu próprio rio de almas. Apenas se sentia viva. Olhava seus amigos tão felizes, tão jovens, que parecia até uma mentira, uma imagem enganosa. Era como um sonho, um sonho real.

Depois de algumas danças Nica se sentiu cansada, deitou-se no chão, ao lado da garrafa de vokda, ficara olhando para o teto como se fosse o tempo, não demorou muito para Pedro e Henri acompanha-la. Fizeram uma roda de cabeças suadas, olhando para o teto tal como o tempo, ficaram quietos por um momento, viajando dentro dos próprios pensamentos.

Nica pensara o quão bom seria se ela e seus amigos se divertissem sexualmente, imaginou coisas obscenas e contorceu as pernas de tesão, porém não declarou nada, para não assustar os seus amigos. Mal sabia ela que seus amigos pensavam o mesmo. Sentiam desejo queimando os seus corpos, mordiscando cada sentindo, com intuito de aflorar um acontecimento entre eles.

Pedro começou a rir sem motivo algum, o que levou a Nica e Henri rirem juntos com o amigo. Ambos pararam quando ouviram Henri expor a sua jornada de pensamentos – Eu imagino a Nica nua, dançando balé para mim, imagino que minhas mãos tocam todo o seu corpo, meu nariz arrebatado segue até o seu pescoço por seu cheiro permanente, me deixa louco, e minha boca faz um trajeto do colo até o local das mulheres que os homens mais desejam, eu não me controlo, faço coisas que eu não deveria fazer, eu me sinto tão satisfeito e ao mesmo tempo me sinto tão mal, me sinto um traidor, por estar imaginando coisas assim, com a minha melhor e única amiga... - Ora, ora, seu pervertido, como ousa me contar algo desse tipo? – respondeu Nica, interrompendo o amigo - Toda essa culpa não é por minha causa, e sim da sua mão, garanto que é mais a esquerda, porque você é canhoto, mas tudo bem Henri eu vou fingir que esqueci, não me importo, aliás, é apenas a sua puberdade que te rege. Ou então é o seu espírito virgem mesmo Muahahaaahahahaha. – completou Nica caindo na gargalhada.

- Poxa todas as noites eu penso o mesmo Henri, só que nos meus pensamentos estão os dois. – Pedro afirmou e continuou dizendo – Nós três estamos sempre em um quarto pequeno, apenas com uma cama, há bebidas e meias jogadas. As paredes, o teto, o chão, a cama e os lençóis são todos de cor vermelha, a única coisa que se destaca nessa vermelhidão são as meias, e os nossos corpos nus. É tudo tão engraçado, porque eu imagino sempre da mesma forma. O Henri começa acariciar o corpo de Nica, começa a beijar seus seios, ele joga bebidas neles lambe docemente como caramelo, eu apenas fico observando ereto, com vontade também, com muita vontade, até a Nica perceber o meu desejo e me chamar, o Henri me sede o espaço para beijar os maravilhosos seios dela, e ele começa a beija-la na sua parte mais sensível. A Nica vira então o nosso objeto prazeroso, e nós viramos o dela, em dose dupla, é como se nós retribuíssemos todo o contentamento que ela nos proporciona naquele quarto. Depois de muitas carícias o Henri quer... com a Nica, que apesar de muito excitada não permite a penetração, mas acabamos por mastub... um ao outro, Nica usa suas mãos em nossos membros e nós usamos as nossas no corpo dela. Aí chegamos até os momentos finais. E então, só aí minha a minha mão descansa.

- Nesse caso, a mão direita hahaha! – Nica debochou – Eu nunca imaginei que vocês imaginavam essas coisas. Não com a minha pessoa. Poxa com tanto sites de pornografia explicita vocês ficam me imaginando nua?- argumentava Nica, claro, a fim de zombar dos amigos. – Eu sempre me imagino com uma garota, como eu, que têm dois amigos, igual a vocês, cujos nomes são contrários à semelhança física, o Henri é moreno, altura mediana, olhos castanhos, cabelos pretos, corpo esbelto, mãos macias, enfim é como o Pedro. E o Pedro é Loiro, dos olhos esverdeados, mais alto, corpo mais forte, e com um bumbum grande charmoso o Pedro é semelhante ao Henri.  A menina com todas as minhas características físicas, baixa, branca, dos cabelos negros e lisos, olhos negros, magra e com pelinhos no rosto da altura da orelha até aproximadamente a mandíbula como costeletas, só que femininas, ela se chama Lahara, sem o Nica. Ela adora os seus amigos, e eles brincam de fazer amor, brincam de se divertir, de viajar sem sair do lugar, Pedro adora o corpo de Lahara, e Henri adora ver o corpo de Lahara e de Pedro grudados. Eles sempre se juntam com doces carinhos e beijos suaves, daqueles que arrepiam da cabeça aos pés, e deixa o corpo mole, com sede de amor, desejo eloquente de prazer. Então Henri se junta a eles e compartilham da mesma sensação, é como se eles estivem ligados, ainda mais ligados, e que nunca iriam poder se separar, ficariam junto até a eternidade. Então Lahara fica por cima de Pedro, fazendo aquela coisa, o Henri se envolve, e os três chegam ao clïmax. E então a eternidade chega e eles se separam. E as minhas mãos descansam. – Concluiu Nica.

Todos riram por alguns minutos inconstantes, mas logo se aquietaram e permaneceram calados, ambos pensando em tudo o que acabaram de ouvir, com a trilha sonora de Quase Sem Querer, da Legião Urbana, é claro. Eles foram sinceros, apesar de todas as coisas ditas, eles se respeitavam suficientemente para não permitir que o desejo destruísse a amizade entre eles. Era o temor que os controlava, a guerra entre o desejo e a razão, eles só tinham uns aos outros, perder um deles de alguma forma seria um desastre emocional para todos. Arriscar seria perigoso demais, estava bom do jeito que estava, e apesar de estarem se remoendo de anseios, tiveram medo naquele momento, e por mais que o maior desejo de todos fosse acabar de uma vez com aquela vontade maldita, tomar uma atitude que possa deixar o clima desagradável entre eles poderia estragar todo esse vínculo de tantos anos.

- Caramba, já são duas da manhã, perdemos a festa. – assegurou Nica.

- Mas, festa? Que festa? Hahahha. - indagou Pedro, que ainda estava um pouco bêbado.

- É melhor irmos caminhando senão não vamos aproveitar a noite muito bem, afinal, já bebemos toda a vodka que tinha. – Disse Henri, ainda empolgado para a festa.

- Sim, nós iremos já, mas bebida ainda tem. – Nica se dirigiu até a caixa de isopor com gelo, que já havia virado água, e pegou a outra garrafa de vodka que ela havia reservado e disse – Vejam nossa nova amiga, que vai conosco para aquela merda de festa. Hahahaha

Henri e Pedro se levantaram, Henri começou a ajeitar sua calça que ficou um pouco desorientada devido aos papos anteriores, enquanto Pedro foi desligar o computador de Nica, logo em seguida partiram os três da porta da casa de Nica, ás 02h30min da manhã para a tão desejada festa que eles haviam esquecido.
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