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 Pecado Divino || Capítulo 3 Sol da Meia-Noite

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Alencar Tognon
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MensagemAssunto: Pecado Divino || Capítulo 3 Sol da Meia-Noite   Pecado Divino || Capítulo 3  Sol da Meia-Noite Empty07.11.13 16:13


Capítulo 3
Sol da Meia-Noite


 
 
                        - Pensei que você nunca mais teria a coragem de retornar a um seminário outra vez, querido Marlow...
                        Marlow demorou um pouco para conseguir fôlego para falar. Afinal, estava em frente a um de seus piores pesadelos.
                        - Retornei por pura nostalgia, bispo.
Bispo Francisco nesse instante faz um sinal da trindade santa na testa de Marlow. Que recuou no começou, mas logo se deixou ser abençoado.
                        - Guardar rancor em seu peito não é bom, filho. – Fala Bispo olhando com doçura, que por mais que Marlow soubesse que aquilo era máscara, não tinha como não se deixar envolver com as palavras do Bispo.
Marlow permaneceu calado. Até mais porque não dizer que ele guardara rancor de lá era uma ironia muito forte, mas estando em sua frente sua alternativa era de concordar, apenas concordar.
                        - Filho, eu já vivi de tudo nessa vida. Então, é natural que você se revolte com seu passado e com a vida que Deus escolheu pra você viver – Fala Bispo tocando em seu ombro – Mas, nada é tão incrível pra mim como sua capacidade de carregar a cruz pesada e ainda estar pronto para mais uma batalha.
                        - Isso é uma prova de que Deus está comigo, Bispo Francisco. – Consegue soar algumas palavras trêmulas.
                        - Não, filho. Não está. Você esta no pecado, você respira as trevas da perdição. E isso não é bom.
Marlow sentiu uma vontade louca de se manifestar contra aquelas barbaridades ditas de um homem que se julgava santo mesmo cometendo tantas maldades em vida. Porém, Marlow continuou a ouvir calado.
                        - Eu sei que você é uma pessoa religiosa, Marlow. Saiba que a Igreja estará sempre de portas abertas pra você se reconstruir e fazer-se um ser humano melhor... Um ser humano mais bem sucedido.
                        - O que está querendo dizer com isso, Bispo!?
                        - Estou querendo dizer que a sorte pode virar pro seu lado, filho.
Marlow não conseguia entender muito bem onde Bispo Francisco queria levar essa conversa. Tudo era minucioso e oculto, Francisco se guardava muito embaixo daquela pose religiosa como proteção a todos os crimes e maldades que cometia em terra.
                        - Você é um dos únicos que conheci que viveu tudo o que viveu e ainda permanece ai, firme e forte, sempre pronto para uma nova batalha... Você não sabe em que isso pode te beneficiar, Marlow.
                        - Me desculpe, mas não estou entendendo nada do que você quer dizer.
Bispo Francisco da uma risadinha simpática dando uma palmadinha nas costas de Marlow e dizendo suavemente perto de seu ouvido em tom doce, porém que condizia em ameaçador.
                        - Preste bastante atenção. Você pode se dar muito bem se andar conforme a correnteza. Esteja do nosso lado Marlow, você não tem nada a perder, muito pelo contrário, só a ganhar... Lembre-se sempre, o caminho do senhor, é sempre o melhor caminho.
Aquelas palavras causou um arrepio na espinha de Marlow. Não pode responder nada, Bispo já estava há uns dez metros se retirando local. Aquilo pareceu muito estranho à Marlow.
Bispo logo se virou com toda aquela calmaria muito conhecida, e diz:
                        - Vá com Deus, filho.
Maldito! Marlow não tinha entendido muito bem, mas Bispo lhe havia feito uma proposta suja, mas que poderia transformar totalmente sua vida. Participar da indústria do sexo idealizada por eles.
Bispo Francisco volta ao carro com ar de satisfação.
                        - Era um bandido!? – Pergunta padre Oliveira tremendo de medo.
                        - Não, não. Deve ter feito um estrago no seminário, mas esta bem longe de ser um bandido. Já resolvi o caso. – Responde Bispo Francisco com ar de satisfação.
Bispo Francisco acreditava que Marlow teria aproveitado a ausência deles para se vingar ou buscar provas de algo que possa prejudicar a igreja. Embora não fosse bem a verdade, Francisco já teria mexido seus pauzinhos e encontrado uma grande solução para tudo isso. Marlow tinha porte para o que lhe foi proposto, e poderia sim continuar e se aliar aos esquemas da Indústria do Sexo. E para o Bispo, aquilo aconteceria e era uma questão de tempo.
 
 

MARIA DAS DORES
                        Maria das Dores estava encantada com a beleza que via através da janela do ônibus. Rio Grande do Sul parecia outro país. Aquilo era de outro mundo. Uma cultura, uma beleza, um frio que lhe fez lembrar-se dos filmes europeus, embora tivesse raríssimas oportunidades de conferir um.
                        - Estamos chegando, jornalista? – Pergunta Das Dores, ansiosa sem tirar os olhos da janela.
                        - Estamos sim. – Fala Phelipe Camargo bocejando e um pouco incomodado por ter sido acordado mais uma vez com as perguntas da nordestina.
                        - Não quero nem vê a hora de vê meus fios.
O ônibus então faz uma parada, e lá na frente o motorista grita a localidade. Da qual, como um despertar certeiro, faz Phelipe saltar do banco em desespero.
                        - Santa Vitória do Sul!!? Que lugar é esse?
Phelipe corre até a frente e Das Dores o acompanha sem entender nada.
                        - Já passou a capital, Porto Alegre?
                        - Paramos lá faz mais de três horas, rapaz. – Responde o motorista mastigando o fumo que tinha em suas mãos sem preocupação nenhuma. – Sua opção é descer aqui e esperar a próximo ônibus que será só amanhã de manhã.
                        - O QUÊ!? Não acredito! – Exalta-se o jornalista imaginando que todo seu plano teria ido por água a baixo.
                        - Não tenho culpa de você ter dormido. – Responde o motorista gordo e preguiçoso com a mesma serenidade de sempre.
E assim, sai Phelipe Camargo puxando Das Dores pelas mãos em uma cidadezinha desconhecida. Que azar!
Espero que essa reportagem de certo e me dê muito lucro, porque o quanto vou gastar para chegar os dados será difícil.
Phelipe acreditava que tinha se dado mal, mas Mal sabia ele que acabara na cidade certa e no momento certo. Phelipe e Maria das Dores sentaram no banco da praça central deserta sem rumo e sem saber o que fazer, a não ser esperar o próximo Ônibus que sairia só no outro dia.
Phelipe ignora qualquer pergunta de Das Dores e resolve se deitar no chão. O dia seria difícil. O que eles não podiam ver e nem sequer desconfiavam, é que um homem suspeito escondido atrás de uma árvore, bateu vários flashes dos dois novos turistas sem rumo e perdidos na pequena cidade de Santa Vitória do Sul.
 

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”- Fernando Teixeira de Andrade
 
David estava aflito. A Dúvida do que teriam feito com Marlow lhe trazia várias cenas de horror em sua mente. Mas, não podia sair de seu posto de oração que o Bispo havia lhe deixado antes de sair, caso contrário, seria outro ferrado nas mãos dos superiores.
                        - Muito bem, filho. Permaneceu onde deixei, mesmo sendo vítima de um assalto. Deus irá te beneficiar por isso.
Era isso, Bispo Francisco tinha certeza de que Marlow foi até lá para assaltar.
                        - Eu não pude fazer nada. – Fala David pouco dissimulado.
                        - Entendo, filho. Deus já te perdoou. Pode sair de seu posto.
Enquanto Bispo Francisco desamarrava as cordas dos punhos e calcanhares de David, questiona.
                        - Ele te disse alguma coisa?
                        - Ele quem? – David pergunta rapidamente fingindo não conhecer o suposto assaltante.
                        - O Rapaz que entrou aqui. O que ele estava à procura?
David não sabia o que responder, mas teria que dar alguma resposta, pois o monstro autoritário em sua frente estava aguardando com a maior serenidade, o que lhe causava mais temor ainda.
                        - Não sei. Ele arrombou a porta, se assustou que tinha alguém presente, revirou algumas coisas e foi embora.
                        - É isso mesmo, David? – Pergunta Bispo olhando fixamente para o garoto.
                        - Sim senhor, Bispo. Não teria por que mentir para minha autoridade.
Bispo se deu por satisfeito, porém permaneceu com alguma pulga atrás da orelha. Mas foi interrompido de fazer mais interrogações quando Padre Oliveira adentrou na sala para atender ao telefone que estava tocando freneticamente.
Logo ouvir a voz de retorno, Padre Oliveira entrega para o Bispo falando que é algo de extrema importância.
                        - Sim... aham... AQUI!? ... Como é o nome desse jornalista!? ... Certo. Não não, já sei o que fazer... Fique de olho e qualquer coisa me comunique... Deus abençoe.
Mais problemas... David pode perceber isso pela feição que Bispo fez após desligar. Ele nem se dera conta de que o garoto rebelde que obtinha livros e revistas que ameaçavam o poder católico ouvira o telefonema que o Bispo atendeu. Era algo ameaçador, disso ele tinha certeza.
E se David permaneceria ali naquele seminário, uma coisa teria para se distrair... Desvendar todo esse mistério que circulava no poder católico daquela cidade.
 
 

MARLOW
Um ser humano de verdade faz o que quer, não o que deve.
 
Marlow exausto e reflexivo entra em sua casa e se depara com sua irmã Ana Carla fazendo programa com um coroa muito conhecido na capital Porto Alegre.
                        - Saia daqui! Já!
O Homem sem entender, cata suas roupas jogadas no chão e sai rapidamente assustado com o tom de voz brutal do rapaz que acabar de entrar e interromper o momento de prazer do senhor.
Após a saída do coroa, Ana Carla se rebela.
                        - O que é isso, Marlow? Você acaba de me tirar um cliente que me pagaria o dobro! Você sabe que é difícil conseguir cliente nessas épocas de missa da cidade...
                        - Me deixe em paz, Ana Carla. – Fala Marlow cabisbaixo e se retirando do lugar.
Ana Carla estranhando o jeito de Marlow se aproxima o acariciando pelas costas e esquecendo a sacanagem que o mesmo acabara de lhe fazer.
                        - Você esta cansado dessa vida, não é?
                        - Estou cansado de tudo! Por que hein Ana Carla? Me responda, por quê a gente teve tanto azar na vida? Por quê!? Enquanto vários outros tem tudo nas mãos, tudo do bom e do melhor e a gente aqui se vendendo, fingindo prazer pra conseguir um mínimo de dinheiro possível!
                        - Por que Deus quis assim, Marlow. Deus quis assim.
A Resposta da irmã lhe fez cair no sofá sem reação.
                        - Bom, se acalme Marlow... Vou tomar banho pra tirar essa ‘inhacá’ desse velho e já já volto pra ver se consigo algo pra gente jantar.
Ana Carla se retira pra o banho. Marlow sozinho e revoltado vai se acalmando a medida que respirava fundo.
Logo, o barulho da água do chuveiro embasava junto a voz de Ana Carla que era o único momento que ela podia mostrar o que ela sabia fazer de melhor. Cantar. A linda letra do clássico internacional “Somewhere Over The Rainbow” adentrava os ouvidos de Marlow o que fez lhe acalmar ainda mais. A Voz de Ana Carla era incrível.
 
Marlow deitado, aos poucos vai se lembrando dos olhos de David lhe pedindo socorro. “Nós podemos fazer a diferença” era o que mais lhe via a mente.
                        - Por que eu não consigo tirar aquele aprendiz de padre da cabeça...
Uma coisa era fato, David havia mexido com ele, mas o superego de Marlow tinha que negar isso o máximo que pudesse.
Não, Marlow, pare com isso! Você é macho, e será muito rico, não precisa se sacrificar!
Homens não podem se misturar com esse tipo de gente.
Marlow pega seu telefone e disca determinado número. Precisava se distrair, precisava tomar uma séria decisão, então nada como marcar um encontro para fazer aquilo que mais sabia fazer...
                        - Oi... Marilu? Podemos nos encontrar? Vamos nos divertir essa noite... Lugar diferente!?... Huuuum, Ótimo! Vou adorar... Vou Te encontrar em vinte minutos. Beijos minha tigresa.
Teria uma forte decisão para tomar dali pra frente. Bispo Francisco lhe fizera uma proposta tentadora. E nada como um sexo selvagem para esquecer tudo, e esclarecer a mente perturbada de Marlow. E era isso mesmo que iria acontecer... O encontro dele e Marilu, seria naquela madrugada na floresta principal da cidade, situada justo ao lado do seminário que lhe causou grandes emoções horas antes.
Marilu e seus fetiches loucos.
 
 

Hora do Jantar no seminário. A Rotina havia voltado.
A certeza que teria um comunicado especial era inevitável. E o alvo? Claro, David.
Tim tim tim.
Barulho do garfo na taça, todos parando e virando-se para o altar, embora a fome desse a vontade louca de devorar todo aquele prato de comida.
                        - Atenção seminaristas. O nosso soberano Bispo Francisco tem um comunicado especial para vocês e exclusivamente para um aluno específico. – Comunica Padre Cícero com antecedência.
Eu.
                        - Prometo que serei breve, filhos... Todos sabem o caso do nosso colega David. Ele esteve em um momento de tentação e de turbulência em sua vida. Peço a compreensão de todos com o caso dele e o trate como se nada tivesse acontecido. Vamos apagar o passado. Entendidos irmãos?
Todos os presentes respondem “Sim, senhor.”
Estava bom demais pra ser verdade, até Bispo Francisco intitular mais um castigo para o pobre David.
                        - Como nossa instituição é rígida e séria, não podemos deixar passar em branco a ousadia de desafio do nosso colega. Além do mais por ele ser um seminarista cuidado e educado por nossos padres... Portanto, através de uma reunião minha e dos padres decidimos que, nossa faxineira pegará férias de duas semanas, e quem irá substituí-la com esses afazeres será o meliante David, do qual acordará duas horas mais cedo do que todos os alunos e começará uma faxina geral, iniciando pela igreja matriz e logo em seguida os pátios do seminário, além de nos finais de semana cuidar do jardim da instituição.
Bispo Francisco após circular o olhar por todo o refeitório observando claramente a feição de todos, agradece a atenção e volta a dar a última batida do garfo anunciando que todos podiam voltar a comer. Mas antes, era claro que um foco de atenção de todos os olhares estava voltado para David.
Tristeza!
A Única alegria de David era a certeza de que ele sobreviveria. Depois de tudo o que passou, cuidar de todos esses afazeres era merreca. Mentira! Eu vou sofrer muito!
David queria chorar, desmaiar, morrer! Queria tudo, menos fazer tudo isso. Preferia mil vezes não sair da minha tão odiada rotina.
 

Era hora de todos voltarem para seus dormitórios e David foi ficando pra trás com sua insegurança de sempre.
“hi hi hi, se ferrou”
Deboche de Olavo. Aquele menino era uma peste! Se David não tinha nenhum parecer com a castidade, aquele demônio muito menos... Ou não. Depois do que David descobriu horas antes, sua concepção de religiosidade mudara muito.
Um puxão em seu braço fez David virar bruscamente. Adivinha? Bispo Francisco.
                                   - David. Nada de dormir agora. Vá, limpar a cozinha.
O quê!? Há essa hora limpar a cozinha!?
David não acreditava, mas tinha que concordar. Volta-se para trás e se dirigindo para a cozinha onde os corredores que davam acesso até lá já estavam todos apagados.
                                   - Quando terminar poderá ir pra cama. Se comporte, não faça nada que te prejudique ainda mais, filho. Eu vou me recolher, não estarei vigiando seu serviço, mas Deus sempre estará de olho em você. Boa Noite e durma com Deus.
David apesar de estar caindo de sono, tinha que dar conta daquele compromisso. O duro que não poderia correr gritar ou sumir. Aquilo era sua família, e tinha que aturar pelo resto de sua vida.
 

Engano. Bispo Francisco não iria dormir coisíssima nenhuma. Tinha que resolver um problema que acabara de surgir naquele dia tumultuado. E dessa vez, seria ele mesmo para não gerar qualquer outro problema.
Abriu as portas da entrada minuciosamente, e caminhando foi em direção à praça matriz. Iria fazer uma “boa ação” para dois novos visitantes que acabaram de chegar à cidade e estariam desamparados dormindo no banco da praça.
 

Com uma esponja velha e seus olhos lagrimejando de tanto bocejar sonolento, começa a esfregar uma enorme paneja suja do almoço e para completar, do jantar.
David pensou que estava dormindo de pé, nem estava prestando atenção no que realmente estava fazendo. Porém um barulho vindo do lado de fora o fez despertar em pura adrenalina. Um barulho vindo da floresta. A Visão da janela em frente a pia dava um acesso à imagem perfeitamente, e várias folhas se remexiam de uma maneira muito estranha. Jamais isso tinha acontecido antes.
David esfregou os olhos e fixou seu olhar no meio da escuridão da floresta. Algumas árvores se mexiam e aquilo estava ficando ainda  mais estranho.
                                               - O que será, Meu Deus!?
David, apesar do medo não queria causar mais problemas do que já estava. Ir até lá lhe traria um ato heroico para a visão dos padres e do Bispo, e caso fosse um bandido ou algo do tipo, se ousasse entrar no seminário quem levaria a culpa novamente era David.
Portanto, com as pernas trêmulas de medo, David pegou uma pá. O primeiro utensílio que encontrou pela frente ao abrir a porta da cozinha que dava acesso ao jardim e respectivamente à floresta escura.
Entrar naquela floresta àquela hora da noite era uma aventura e tanto, e David no fundo estava gostando dessa adrenalina toda.
Passou pelo buraco que a cerca inacabada havia deixado no fim do terreno do seminário, e tomando um último pingo de coragem se dirigiu para a Floresta, especificamente em direção onde os movimentos bruscos e estranhos às árvores faziam.
David por um momento torceu na expectativa que fosse uma pessoa em que pudesse ter contato. Assim conheceria um modo de pensar diferente do que sempre encontrou durante sua vida toda no seminário.
Chegando a mais ou menos um metro do local, David ficou surpreso com a cena que vira. Não sabia exatamente o que era aquilo, mas parecia que dois corpos se movimentavam de maneira estranha. Além do mais de um deles estar fazendo barulhos (gemidos). Alguém está maltratando outra!
No desejo de ajudar, David fecha os olhos bruscamente e com toda a força que pode naquele momento ataca o objeto em suas mãos na direção daqueles corpos. Com muita Força!
Óh My God! Doeu.
Alguém sai correndo dizendo “Socorro”, enquanto outra fica muda, um silêncio mortal.
Ai não... Matei alguém.
 
 
 
CONTINUA/
Algum dia eu vou desejar por uma estrela e fazer-se onde as nuvens estão muito atrás de mim. Onde os problemas derretem como gotas de limão, longe acima do topo das chaminés. É aí que você vai me encontrar... Em algum lugar além do Arco-Íris.
Somewhere over the rainbow – Israel Kamakawiwo'ole
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diogo2013
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MensagemAssunto: Re: Pecado Divino || Capítulo 3 Sol da Meia-Noite   Pecado Divino || Capítulo 3  Sol da Meia-Noite Empty19.11.13 19:32

Você tem uma ótima escrita, um jeito especial com as palavras, uma pena
que não vejo mais postagens. Espero novos capítulos.
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Alencar Tognon
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Idade : 29
Cidade : ...

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MensagemAssunto: Re: Pecado Divino || Capítulo 3 Sol da Meia-Noite   Pecado Divino || Capítulo 3  Sol da Meia-Noite Empty23.11.13 11:34

Olá Diogo. Muito Obrigado pelo seu retorno,
é sempre muito bom saber a opinião de vocês que acompanham a História de Pecado Divino.

Estou com alguns problemas, e andei atrasando demais a atualização da web,
mas em breve estarei de volta e conto com vocês sempre, lendo, comentando e opinando com a história.

Muito Obrigado, e até breve! ;-)
Alencar Tognon
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