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 Atraídos || Capítulo 1 (Piloto)

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AutorMensagem
PedroHenri

PedroHenri


Idade : 30
Cidade : Goiânia

Atraídos || Capítulo 1 (Piloto) Empty
MensagemAssunto: Atraídos || Capítulo 1 (Piloto)   Atraídos || Capítulo 1 (Piloto) Empty11.04.14 23:05

- O capítulo a seguir é de total responsabilidade do autor -



                                               Atraídos Capítulo 1- Piloto




Querido diário,
Como descrever Hoje?
Posso considerar que foi o pior de todos os dias da minha vida.
Isso é estranho não é?
Eu aqui, escrevendo no meu diário sabendo que tem uma multidão me esperando no salão de festas, para a minha tão sonhada e desejada festa de dezoito anos. Além de tudo ser estranho, o mais estranho é que minhas emoções secaram. Sei lá, eu me tornei fria em um dia que eu esperei minha vida inteira.
Talvez seja por que a pessoa mais especial, que deveria estar aqui, que me ajudou nos preparativos, me ajudou em tudo, não esteja.
Isso, Henrique viajou há duas semanas para o Canadá para cursar uma boa faculdade. E é claro eu não pude fazer nada para impedi-lo.
Minha mãe, já me chamou umas quinze vezes, na verdade não chamou, gritou. Ela sempre faz isso, chega de mansinho, bem perto de mim e solta aquele “Cecília anda logo” “Cecília que enrolação” “Cecília tá todo mundo te esperando”. – Como se eu já não soubesse disso-.
Não tem mais como eu escapar dessa festa, o pior de tudo é ter vários estranhos nesse tipo de festa– que normalmente estão lotadas de pessoas queridas-. Talvez eu não seja querida, ou as pessoas simplesmente não vieram. Prefiro pensar assim.
Durante o dia todo eu me senti estranha, como se estivesse a ponto de cometer uma loucura. Não sei explicar como e porque eu fiquei assim, apenas fiquei.
Eu sinto como se hoje, eu fosse ter uma grande surpresa.


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- Filha não está demorando demais? –minha mãe me apressando novamente. “Não, já estou 
descendo”, foi o que eu disse antes de me enrolar toda ao vestido e quase cair na saída do quarto.
 Fui lentamente até o salão de casa, onde a festa havia sido preparada. Era incrível tudo, até a 
decoração – Coisa que eu nem ligava tanto-.
 Eu estava ali, toda de azul, descendo as escadas lentamente. As pessoas continuavam a beber e a 
conversar normalmente, como se eu não existisse ou como se aquela festa não fosse minha. 
Confesso “Aquilo foi muito desagradável” eu claro, continuei a descer, minha mãe que me esperava no fim da escada percebeu que ninguém notava minha presença e quando foi chama-los a atenção eu pedi por meio de um sinal com a mão para que ela não chamasse ninguém, eu só queria que aquele dia terminasse logo sem nenhum escândalo.
- Você está linda! – minha mãe afirmava ainda com os olhos cheios de lagrimas enquanto sorria.
 Agradeci, disse há ela que iria cumprimentar uns amigos “como se tivesse algum além de Henrique que estava do outro lado do mundo”. Reparando todos os detalhes da festa que eu mesmo preparei eu vi que tudo estava perfeito, ou quase perfeito.
Aquilo era um tédio, musica alta, pessoas bêbadas, por sinal pessoas estranhas.
Como diz o ditado popular “Tá no inferno? Abraça o capeta”, decidi tentar me divertir, logo vi um bar improvisado montado perto das inúmeras caixas de som. Tirando os meus sapatos dourados eu decidi ir em direção ao Bar Man para pegar algo bem forte e beber.
 Juro, no inicio eu estava paciente, indo devagar, pedindo licença. Mais aquelas pessoas não se importavam, então segurando os meus sapatos dourados na mão comecei a correr dentre a multidão. Depois de muito esforço consegui chegar até o Bar Man. “Droga!”, tinha fila para pegar bebida de graça, e pior eu não podia passar na frente porque eu era a aniversariante – talvez porque as pessoas nem soubessem disso-.
 Depois de cerca de quinze minutos na filinha improvisada em frente ao balcão eu consegui chegar até o Bar Man, “Ai como ele me arrancou suspiros”. Contive-me, é o que faltava ignorada no dia do aniversário e ainda por cima agarrar o Bar Man da festa. (risos)
O lindo Bar Man por sua vez não entendeu nada, é claro o som estava exageradamente alto e eu distante dele há metros. Encostei-me a no balcão e sussurrando ao pé de seu ouvido pedi “Me dê algo forte”. – aquilo foi excitante, percebi que ele se arrepiou.
 Por sua vez ele também se conteve, ainda estava perto de mim quando perguntou:
- Forte? Tipo o que?
- Coloque Vodca com Energético. – foi o que eu disse, estava muito nervosa, achei que não aquentaria. Desceu queimando e quando percebi que não era tão difícil assim beber Vodca pedi para que ele repetisse a dose mais umas três vezes. (estava mesmo nervosa).
 Depois que terminei de beber conclui que estava bêbada, resolvi ir para o meu quarto. O lindo Bar Man que eu nem sabia o nome estava atendendo outras pessoas, fiz um sinal para ele, afirmando que já estava indo embora. Quando desci de um daqueles enormes bancos que ficam em volta de balcões de Bares Móveis fiquei completamente zonza. A festa inteira rodopiou umas duas vezes. Não consegui me contentar sozinha e senti meu corpo flutuar. Na verdade eu estava caindo mesmo. (risos). Até os olhos eu fechei, já estava pronta para a queda quando senti que algo me segurou.
 Deve ser o Bar Man pensei. Quando me firmei ao chão e analisei a pessoa que me segurou dos pés a cabeça conclui “é mais perfeito que o Bar Man”. Antes que eu pudesse agradecer ele perguntou:
- Você está bem?
Aquela voz era grossa, forte e ao mesmo tempo delicada. Como podia na minha festa ter um homem desses e eu nem perceber. Os olhos dele eram verdes, tinha os cabelos louros lisos e curtos, era forte e tinha cor parda. (Pelo menos eu acho que ele era assim né, estava tão bêbada que poderia estar imaginando tudo aquilo).
- Sim estou bem – respondi gaguejando.
- Acho que nunca bebeu. Certo? – ele perguntou colocando a mão no bolso da calça jeans preta.
- Certo! –afirmei sorrindo enquanto tirava uma mecha do meu cabelo do rosto.
 Depois disso o silencio dominou a situação, os assuntos pararam, foi como se alguém tivesse colocado a festa no mudo, eu só via ele, só escutaria ele e ninguém mais. Os olhos verdes dele encontraram-se com os meus azuis e eu senti como se já soubesse que ele seria meu.
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Autor: Pedro Henrique Alves
Colaborador: Aleson Araujo


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