CAPITULO II
Na porta da casa de Carla
Alexandre: Você mora longe, realmente eu tenho que concordar.
Carla: Pois é, como eu vinha dito, foram bons tempos, hoje em dia eu me escondo por aqui, mas ainda estamos em São Paulo.
Alexandre: Eu sei, conheço a região.
Carla: Pensei que não conhecesse, porque pelo carro, imaginei que morasse em Alphaville, ou lugares ainda melhores.
Alexandre: O Carro é da minha mãe, eu peguei pra dar uma saida, ela deve estar bufando de raiva.
Carla: Então você mora com sua mãe?
Alexandre: Infelismente sim.
Carla: As vezes é horrivel morrar com eles né, nunca entendem agente sempre samos os vilões, sempre samos os ruins e ainda por cima.
Alexandre: Você não conheçe minh mãe então.
Carla: Minha Familia já foi assim, hoje em dia só temos brazão, foi o que sobrou, trabalho para sustentar a casa, não é drama e sim realidade.
Alexandre: Eu imagino, Carla pode me passar seu numero, gostei muito de lhe conheçer.
Carla: Claro, deixa-me anotar.
Corta para a proxima Cena.
CENA II
No Shopping, Branca decide visitar uma de suas lojas que Carla trabalha como Gerente.
Branca - Bom dia, pessoas.
Todos - Bom dia.
Branca - Bom pessoinhas, eu vi ver essa loja nova, pois nunca vim até aqui, quero ver minha nova Luxo.
Carla - Branca ... (foi enterrompida por Branca)
Branca - Querida, não... Pra você eu sou Dona Branca, não te dei intimidade.
Carla - Perdão Dona Branca.
Branca - O que você gostaria de falar comigo?
Carla - Então, o que eu gostaria de falar seria sobre o rendimento e mais contratações pra essa loja, pois estamos em um otimo ritmo, estamos vendendo mais do que o esperado.
Branca - Querida, sobre isso é com o RH da empresa, eu não tenho nada haver, sou dona e não a Gestora da empresa... Como é seu nome em moçinha?
Carla - Sou a Gerente.
Branca - Não perguntei o que você é, quero saber o seu nome.
Carla - Perdão Dona Branca, me chamo Carla.
Branca - Carla, apartir de amanha você vai mudar de loja, e pronto, já que essa loja vem em um otimo ritmo de crescimento, vai entrar outra pessoa mas qualificada, você ira pro Shopping de Itaquerá, afinal deve ser proximo de onde você mora, né gata.
Carla - (triste) Sim Dona Branca.
Branca - É ordem querida, não se faça de surda, apartir de amanha eu quero você longe dessa loja, que é um LUXO (falando alto) ... Quero aqué.
Carla - Eu entendo.
Branca - Ainda bem que você entende filha, porque eu quero você longe dessa loja.
Carla - Tudo bem. (triste)
Branca - Tudo otimo mesmo querida, espero que você esteje na outra loja amanhã querida, é mais sua cara sabe, (esnobando) ... uma coisa suburbio sabe. (rindo)
Na Casa da Familia
Dona Glória - Fabio, ja sabe se o Alex chegou?
Fabio - Há dias eu não vejo o Alex, não sei aonde anda com quem anda e o que faz.
Dona Glória - Deviamos dar mas atenção pra ele, coitado nunca tem o apoio dos pais.
Fabio - Você quer apoiar seu filho nas trambicagem dele é isso que eu to ouvindo mesmo.
Dona Glória - Alto lar, eu não dise em momento algum que quero apoiar ele a fazer as merdas que ele vem fazendo na vida, apenas comentei que deviamos dar carinho há ele, você não acha que ele é carente de familia, as vezes por isso ele faz o que faz na vida.
Fabio - Pelo amor de deus, será que toda mãe é cega mesmo, se toca Glória, seu filho é trucoso so faz merda na vida, chega de chance pra ele, não mereçe, enquanto isso sua filha que é batalhadora você não liga né, só quer explorar.
Dona Glória - Não é bem isso, você esta tirando conclusões erradas sobre.
Fabio - Ta na sua cara Glória, sua filha pra você não vale nada, o importante sempre foi aquele menino, queria tanto saber que segrendo esse menino tem pra você.
Dona Glória - (NERVOSA GRITA) NADA, NÃO TEM SEGREDO.
