Entra Carla
Dona Glória: Graças à Deus minha filha você chegou, eu e seu pai gostariamos muito de ter uma conversinha com você.
Carla: Mãe... Não pode ser amanhã, eu estou cansada.
Dona Gloria: Filha não (convicta).
Carla: Eu estou cansada mãe você não vê meu lado né, só pensa em vocês e no seu filhinho, que por sinal cade ele na sua reuniãozinha de familia?... Em mãe cade? (vira-se e sai nervosa)
Dona Glória:(gritando) Carla, estamos pobres de vez, eu e seu pai não temos dinheiro para nada.
Fabio: Minha filha, entenda sua mãe ela esta nervosa, estamos sem dinheiro para nada.
Carla: Só ela pai, vocês não entendem que eu também tenho vida, que eu tbem sou um ser humano, eu não aguento mais trabalhar, vão trabalhar também, vocês ainda tem idade. (nervosa) ... AH, não sei se vocês savem, mais Telemarketing pegam pessoas da idade de vocês, com ou sem experiencia. (sendo ironica)
Dona Glório: Filha... (chorando e alterando a voz) Estamos pobres tem noção !?
Carla: Mãe, cara de bancar a doida, estamos pobres a anos, anos.
Fabio: Ingrata, é isso que você é.
Carla: (nervosa) Olha aqui, você me respeita, sou sua filha não devo ta falando assim com vocês, to estressada nervosa, mais estou aqui, da proxima vez que vocês dois vim me encher o saco eu juro que eu sumo e deixo vocês, e o vagabundo do Alex sem comida dentro dessa casa, aliás; manda essa coisa horrivel, esse monstro que vocês criaram colocar comida dentro de casa, eu cansei. (sobe as escadas correndo vai tomar banho, mostrando exatamento cada passo, colocando uma linda roupa, um mega salto alto e diz enfrente ao espelho) Eu posso, eu consigo, vamos Carla reage querida vamos nessa. (sai rindo)
"Carla vai até a estação de Trem Penha, entra dentro do Trem um vagão vazio, com poucas pessoas, sorrindo, empleno sábado anoite triste e chateada, abaixa a cabeça e so esculta os nome de todas as estações, Carrão, Belém, Tatuapé, Bresser, Brás, Dom Pedro II, Sé, Anhangabaú, Repúplica, se levanta e desce, durante essa passagem rola Tempos depois)
TEMPOS DEPOIS... (Carla muda totalmente o visual, fica com o cabelo chanel)
Carla: (pega o celular e atende) Alô...
José: (entra e esbarra com Carla e ela cai)... Nossa moça, Perdão.
Carla: É Cego (nervosa)
José: Perdão mesmo moça, posso ajudar você.
Carla: Pode sim, me ajuda no minimo a me levantar seu imbesil.
José: Perdão mesmo.
Carla: (nervosa) Você só sabe pedir perdão, as pessoas so sabem falar isso, eu caio no chão me machuco e você so sabe falar isso, o meu deus, que merda, perdão nada.
Jose: Ignorante. (deixa Carla no chão, e sai andando, Alexandre de longe vendo, corre até carla e estende a mão para levanta-la)
Carla: Obrigada.
Alexandre: Magina moça linda.
Carla: Aquele maldito não me viu e saiu trombando encima de mim, nossa to com uma raiva terrivel.
Alexandre: Eu imagino, posso fazer uma pergunta?
Carla: Se eu poder responder.
Alexandre: Com é o seu nome?
Carla: Carla, olha meu querido rapaz, eu fico grata com sua boa vontade mas acho que ja deu minha hora, então deixa-me ir.
Alexandre: Posso te levar?
Carla: Me levar aonde? ... Querido estou indo em um samba se quizer me acompanhar.
Alexandre: Posso ser sincero, nunca fui em um samba, mais enfim... vamos!
Carla: Se vai mesmo?
Alexandre: E porque eu não iria?
Carla: Agora é minha vez, como é o seu nome?
Alexandre: Alexandre, mais pra você "carlinha" pode me chamar de Ale.
Carla: (sorrindo) Tudo bem, Ale, Satisfação.
JÁ NO SAMBA
Carla: (falando alto) Então, tá curtindo?
Alexandre: Um pouco diferete. (sorrindo)
Carla: Eu sei, é horrivel mesmo, mas preciso esfriar a cabeça.
Alexandre: Eu também, vamos sentar ali fora para conversarmos!
Carla: Vamos, por favor! (sai do salão e vão sentar no ambiente de fora)
Alexandre: Posso fazer mais uma pergunta?
Carla: Já que estamos numa boa amizade, pode sim. (sorrindo)
Alexandre: Porque ta precisando se divertir?
Carla: Querido Ale, são tantos problemas.
Alexandre: Sou seu novo amigo, estou aqui para ouvi-la.
Carla: Posso desabafar mesmo?
Alexandre: Sim, mas primeiro, aceita um refrigerante.
Carla: (sorrindo) Sim, aceito.
Alexandre: (faz o pedido)... Então conte-me.
Carla: São problemas Familiares, problemas na Faculdade, com meus amigos, são tantas coisas que você não imagina.
Alexandre: Eu te entendo muito bem, também passo pelos mesmo problemas, porem um pouco diferente.
Carla: Você é a melhor pessoa que eu ja conheçi no mundo, to super feliz por ter conheçido você, mesmo sendo em um momento estranho, porém feliz.
Alexrande: (feliz) Obrigado.
Carla: Magina... Nossa que gritaria é essa? (assustada)
Alexrande: Não sei, mais parece mulheres.
Carla: É briga, nossa... Seguranças ali moço, briga! (passa três seguranças correndo)
Alexandre: Acho que já deu nossa hora. (assustado)
Carla: Olha... (olhando pro relógio) Eu não posso ir embora não tem metro agora, so as 4 horas.
Alexandre: Vamos de Taxi.
Carla: Nossa, eu conheço essas meninas que tava brigando. (rindo)
Alexandre: (assustado) De onde?
Carla: Parece ser as loucas da minha rua de casa. (passa os seguranças com as duas nos braços e elas esperniando)
Leila: CARLA (gritando)... Me ajuda!
Carla: Eu? ...
Mara: Ajuda não, porque vou pegar essa vadia lá fora, vou quebrar sua cara.
Leila: Olha aqui sua rapariga, vadia não, você não vai me humilar sua puta.
Carla: Meu deus, eu mereço morar perto dessas tranqueira. (rindo)
Alexandre: Então vamos embora agora.
Carla: Tá, mas vamos sair pela outra porta, porque o barraco dessas duas ta so começando.
Alexandre: (sorrindo) Vamos.
