A Vingança || Capítulo 4

Daniela: O meu pai irá saber disso Marcos, e ele não irá gostar nada de saber . E mais, estou começando a achar, que o que a Cristina falou, é tudo pura verdade!
Marcos: É melhor para nós dois que você fique calada minha querida Daniela Alcântara.
Daniela: O que vai fazer? Me matar? Diz seu cafajeste!
Marcos: Olha Dani, eu não estou bem, você está de cabeça quente, é melhor termos esta conversa em outro momento.
Daniela: Não, aqui, agora, já! Nunca tive outro homem na minha vida, você foi o primeiro, o primeiro que eu me entreguei, o primeiro que eu me deitei e você constantemente me tratando como se estivesse em um bordel, e eu fosse sua prostituta.
Marcos: Não fala isso, por favor eu te amo. Vamos esquecer o que aconteceu, eu reconheço, fiz coisas que não deveria fazer, mas eu te amo e quero ficar com você.
Daniela: Promete pra mim, jura vai, que não vai fazer mais isso, que irá mudar a maneira de me tratar, por favor.
Daniela sente uma lágrima rolar sobre seu rosto.
Marcos: Eu juro meu amor, eu juro.
Marcos beija Daniela.
Marcos: Ainda é bem cedo, vou aproveitar passar lá na fábrica pra ver se está tudo certo por lá, se cuida, mais tarde eu volto.
Daniela: Já? Tudo bem, beijo.
Marcos sai.
Lá na mansão dos Alcântaras, Cristina acorda Joaquim com um beijo.
Cristina: Bom dia meu amor. Ela sorri.
Joaquim: Bom dia minha flor, Daniela ligou ou deu alguma notícia?
Cristina: Ah pelo amor de Deus, ela está com o marido dela, se divertindo, para de pensar nela, pensa um pouco na gente.
Joaquim: Cris, ela é minha filha, eu sempre vou pensar nela.
Cristina: Eu entendo meu amor, entendo. Amor, eu tenho que ir na igreja, você sabe, sou muito religiosa, tenho que agradecer a Deus pela nossa união, vou me arrumar e vou, certo?
Joaquim: Certo amor, vou na fábrica, faz tempo que não vou lá.
Cristina: Ah meu amor, nós nem bem chegamos, mas tudo bem.
Os dois se beijam.
Pouco tempo depois Cristina sai, não para a igreja, vai para uma rua deserta, onde entra em uma casa, ao entrar ela avista Marcos a sua espera.
Cristina: Nossa, chegou bem cedo ein?
Marcos: Tudo isso é saudade de você.
Os dois se beijam de uma forma incrível, como se estivessem a anos sem se verem.
Cristina: Como tá lá com a mongoloide?
Marcos: Aquela dalí é mais idiota do que outra coisa, pra você ter noção, até uns tabefes nela já dei.
Cristina: Como assim cara? Você bateu nela? Seu imbecíl, quer ferrar agente é?
Marcos: Não aguentei, ela veio cheia de pose e faz tempo que tenho vontade de dar uns belos tapas na cara dela...
Cristina: Calma Marcos, calma! Tudo já vai se resolver, já estou providenciando o documento que passa toda a fortuna do Joaquim pra meu nome, jajá estaremos ricos. Cristina dá sua gargalhada.
Marcos: Ah, que ótimo, não sei se vou aguentar muito tempo aquela imbecil lá no meu pé. Mas, como vai fazer pro velho lá assinar a papelada?
Cristina: A maneira mais fácil, nada que uma arma apontada na cabeça não faça.
Marcos: Mas você não vai disparar não né?
Cristina: Talvez sim, talvez não. Nunca vi um cérebro de perto, estou morrendo de curiosidade pra saber como é. Cristina ri.
Marcos: Você não acha que isso é ir longe demais ?
Cristina: Não, não acho, mesmo porque eu jurei pra mim mesma que iria fazer a Daniela pagar pela surra que ela me deu, pelo trabalho que ela está me dando, aquela orfãzinha infeliz!
Marcos: Seja como você quiser, minha rainha.
Os dois se beijam, vão tirando sua roupas lentamente, se deitam e fazem amor. Após um tempo...
Cristina: Ai Marcos, faz tempo que não faço isso, aquele velho não serve pra nada, não sei quem é mais lezado, ele ou a cobra da filha.
Marcos: Não há nada nem ninguém que se compare a você Cristina, quando assunto é prazer, você é ótima, aliás, ótima em tudo que faz.
Cristina: Você também meu gostoso, delícia (ela sorri). Olha, aqui está ótimo, mas não podemos ficar aqui a vida toda.
Cristina levanta, se veste.
Marcos: Calma madame, você sai e eu vou dar um tempo aqui para não desconfiarem.
Cristina sai, Marcos em seguida. Chegando em casa, Marcos encontra Daniela sentada no sofá, a sua espera.
Marcos : O que foi meu amor, aconteceu alguma coisa ?
Daniela: Nada, imagina, tirando o fato de você não ter ido a fábrica alguma.
Marcos: O que está dizendo?
Daniela: Meu pai esteve lá, você não apareceu naquela fábrica, aonde esteve todo esse tempo? Vai, me diz Marcos!
Marcos: Eu, eu...
Daniela: Qual é o nome dela em? Jéssica? Paula? Bruna? Diz logo!
A mãe de Marcos (Marta) chegou enquanto ele estava fora, ela ouvindo a gritaria de Daniela resolve descer.
Marta: Porque está gritando menina?
Daniela: Acontece dona Marta, que seu filho é um cafajeste, é casado comigo e com mais 50.
Marcos: É pura mentira mamãe.
Marta: Como se atreve a falar assim do meu filho e seu marido?
Daniela: Abrindo a boca, agente aprende a falar bem pequeninho sabe ?
Marcos: Olha como fala com a minha mãe Daniela.
Marta: Sua, sua.
Daniela: Pode dizer senhora, diz.
Marta: Tem alma de pobre. É rica, mas nasceu pra ser pobre, olha como você é barraqueira, baixo astral.
Daniela: Eu acho que quem está na pior aqui não sou eu não.
Marta: Olha como essa abusada se refere a mim meu filho.
Marcos segura Daniela pelo braço e diz: Olha aqui, aprende a falar baixo ou vai ser muito pior.
Daniela: Ah, agora são dois, o cafajeste e a bruxa mãe.
Daniela se solta de Marcos.
Marta: Ah, chega menina!
Marta dá um tapa no rosto de Daniela.
Marta: Isto é pra você aprender a me respeitar, respeitar uma senhora de idade!
Daniela: Certo dona Marta, tudo bem. Agora tudo que vai, volta.
Daniela dá uma sequencia de tapas em Marta, e no fim a empurra no chão.
Daniela: Bruxa velha, não me bate mais!