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 Detalhes Sórdidos || Capítulo 15

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grimaulde.gomes
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Idade : 48
Cidade : Várzea Da Palma, Minas Gerais, Brazil

Detalhes Sórdidos || Capítulo 15 Empty
MensagemAssunto: Detalhes Sórdidos || Capítulo 15   Detalhes Sórdidos || Capítulo 15 Empty13.02.13 15:07

CAPÍTULO 15


TOM - Cada um procure algo que sirva de arma.

GARIBALDI - Não creio que garfos e talheres possam fazer qualquer mal a esses cães monstruosos. Três deles comeram a freira inteirnha.

PADRE DORNAS - Eu tenho que admitir ele está certo. Temos uma arma arma com duas balas e algumas facas que podem não ser suficientemente letais para eles.

TOM - Mesmo assim, temos que assumir esse risco. Se ficarmos aqui, vamos morrer de qualquer jeito.

Cada um se apossou do que encontrou. Facas, porretes, espetos.

TOM - O caminho parece estar livre. Vamos.

Apreensão.

PADRE DORNAS - Quantos cães devem haver nessa casa?

TOM - Pelo jeito, dezenas, e todos mortos de fome.

GARIBALDI - Silêncio! Estou escutando passos. Vem dalí.

Tom apontou sua arma, mas era Edson, e claudicava, com o pé ferido e começando a infeccionar.

TOM - Edson?! Onde passou a noite?

EDSON - O que importa? Meu pé doi muito. Daqui a pouco não conseguirei andar. Ah, eu tenho um revóver. Encontrei quando eu fugia do cão, e meu pé afundou no soalho.

ANITA - Eu te ajudo. Minha nossa, você está arendo em frebre!

EDSON - Deve ser por causa do ferimento. Eu não acho uma boa idéia vocês me levarem. ou ficar trancado na cozinha, e vocês podem andar em segurança.

GARIBALDI - Tarde demais!

Havia dois cães na porta da cozinha. prontos para atacálos. Baboso e com muita furia, o animal veio correndo na direção do grupo, e Tom não pestanejou em disparar contra ele. O cão tombou ainda se mexendo, mas aos poucos, a vida lh deixou.

TOM - Vamos nos afastar devagar...

Era inútil tanto cuidado, o outro cão também partiu para o ataque. Com as mãos trêmulas, Tom atirou, mas errou o alvo. Edson tentou alcansar o seu revólver no bolso do casaco, mas estava fraco demais, e a arma enganchou-se.

MARINNA - Estamos ferrados!

Quando o cão voou sobre o pescoço do padre, Garibaldi quase decepou o seu pescoço com um facão. Ele caiu e ficou estebuchando até morrer.

TOM - Deve ter mais outros cães por aí. Vamos logo. Edson, pegue a arma e fique com ela na mão. Nessa altura, não há lugar seguro por aqui.

GARIBALDI - No fim desse corredor tem outro, e é no no fim deste que se encontra Valéria. vamos logo

Mais uma vez a casa tremeu. Dessa vez tão forte que parecia que tudo iria a baixo. Mas ainda não foi o bastante.

TOM - Mais um desses, e estamos fritos. Vamos indo.

PADRE DORNAS - Estou ouvindo mais cães, daquele lado ali.

As mulheres começaram a chorar.

TOM - Vamos logo, não temos tempo a perder.

Mas ao virar o corredor, cinco cães os esperavam a dez metros da esquina. Logo ao vê-los, os animais selvagens e sedentos de sangue partiram ao ataque. Edson sacou e atirou uma vez.

TOM(gritando) - Não desperdice munição.

EDSON - Eu achei que com o estrondo, os demais fugiriam.

TOM - É, mas eles não fugiram.

Edson tropeçou e levou consigo Anita, que o ajudava a correr. Anita gritava feito louca, pela visão aterradora dos cães enormes, com grandes dentes parcendo sabres, se aproximarem rapidamente. Edson atirou outras duas vezes e atingiu um dos cães.

TOM(gritando) - Vamos, Edson, levante-se!

EDSON(gritando) - Eu não aguento correr. anita, vá sem mim.

ANITA - Não!

Os cães se aproximavam rápido, e Tom pegou o facão que estava com garibaldi, se colocando entre Edson e os cães, que não se intimidaram, e avançaaram sobre ele com fúria assassina. O promeiro teve parte do pescoço degolado, e rolou para o lado. O segundo, Tomas conseguiu ferí-lo na pata, sendo o suficiente pra que ele caísse e ficasse grunhindo de dor. Mas havia ainda mais dois cães que vinham correndo, e Tom já estava exausto.

TOM - Anita, ajude o Eson a se levantar, vamos!

Com o último resto de suas forças, Edson se apoiou em Anita e ambos se levantaram. Havia mais adiante uma plataforma onde o grupo havia se refugiado. Eles ajudaram Edson a subir, e Anita subiu logo em seguida, mas a vida de Tom ainda estava em risco. Os dois cães que sobraram fizeram um cerco. se ele atacasse um, o outro pulava em suas costas. Edson mirou em um dos cães e disparou, mas para a tristeza de Tom, não havia mais munição. Os cães chegaram muito perto, esperando que um fosse atacado por Tom, pra que o outro avançasse em suas costas.

GARIBALDI- Eu acho que ele está condenado!

MARIAH - Cale a sua boca!

De repente, mais uma vez a casa começa a tremer de forma tão intensa, que pedços do teto começam a ruir. Uma grande luminária despenca e atinge um dos cães na parte traseira. Voi a deixa para Tom precipitar sobre o outro e enterrar o facão entre as costelas do bicho. Enquanto o outro tentava fugir da única coisa que parecia assustá-lo, o tremor, Tom ia para o outro lado, em direção à plataforma. Mas o cão o viu, e mesmo ferido, foi atrás. Ele não estava disposto a deixar passar assim seu alimento.

MARIAH(gritando) - Vem logo, Tom! Pelo amor de Deus!

De um salto, ele conseguiu atingir o alto da plataforma, e faltou pouco para que o cão agarrasse o seu pé. Na verdade, ele conseguiu rasgar-lhe o sapato esquerdo. Mas ferido como estava, logo o cão perdeu as forças e se prostrou.

GARIBALDI - Acho que podemos descer agora. Valéria se encontra no fim desse corredor.

Corta para a sala onde está Valéria.

VALÉRIA - Eu estava esperando vocês.

TOM - Você vai explicar agora o que está acontecendo!

VALÉRIA - Tudo será explicado no seu devido tempo, queiridinho. Edson precisa cuidar do seu pé, pois logo vai ter uma infecção generalizada.

EDSON - Não fuja do assunto! O que é isso tudo.

TOM - Principalmente, o que é isso aqui?

Tom estendeu o papel com os números.

TOM - Eles estavam tatuados nas nossas cabeças: a da freira, a do padre e a minha.

VALÉRIA - Um diagrama pitagórico.

TOM - Nós sabemos disso! Quero saber se você, sendo esotérica, pode traduzir.

Valéria pegou papel e lápis, e desenhou a tabela:



1
2
3
4
5
6
7
8
9
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

VALÉRIA - Cada número está relacionado a um grupo de letras. Veremos se esses têm algum significado: 131 65125 132-7916 “ala oeste sub-piso”;1291 6 133760 “abra o alçapão”; 41 125 6 694 “vá até o fim”.

TOM - O que significa isso?

VALÉRIA - Que na ala oeste da casa existe um alçapão, meu lindo. Lá, vocês encontrarão a sua liberdade. Agora vão logo, porque essa casa não irá ficar de pé por muito tempo.

Fim do capítulo 15 e da primeira fase.
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