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 FLOR MORENA - CAPÍTULO 03

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João David Casolari

João David Casolari


Idade : 29
Cidade : Delmiro Gouveia

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MensagemAssunto: FLOR MORENA - CAPÍTULO 03   FLOR MORENA - CAPÍTULO 03 Empty25.02.14 15:00

FLOR MORENA terça CAPÍTULO 03
Lucas termina o noivado com Renata.
 
Continuação do capítulo anterior...
LOURENÇO: Flor, Flor, cadê você?
Lourenço tira suas roupas e cai no lago a procura de Flor. Ele encontra-a e leva-a para terra firme.
LOURENÇO: Flor, por favor, acorde.
Flor não responde. Lourenço leva Flor para o quiosque.
LOURENÇO: Dona Antonia, a Flor, ela está inconsciente.
ANTONIA: Oh meu Deus, o que aconteceu?
LOURENÇO: A gente estava na lagoa...
RAVENA: Humm, e o que o casal estava fazendo na lagoa, hein, Lourenço?
LOURENÇO: Ravena, não brinca com isso, você não está vendo que é sério.
RAVENA: Estão nus e molhados... Ai meu Deus, será que vocês estavam...
ANTONIA: Ravena, para com isso.
LOURENÇO: Eu posso explicar dona Antonia, mas antes a senhora precisa cuidar da Flor.
ANTONIA: Vamos, leve-a para minha casa. Eu cuidarei dela. E quanto a você Ravena, fique aqui cuidando do quiosque.
RAVENA: Sozinha?
ANTONIA: Eu estou mandando.
CENA 1. CASA DE ANTONIA.
Lourenço entra com Flor, que a deixa no sofá. Vitório entra na sala.
VITÓRIO: Mas o que aconteceu? E por que vocês estão assim?
LOURENÇO: Eu posso explicar seu Vitório.
ANTONIA: Ela está desmaiada... Eu vou fazer uma massagem respiratória.
LOURENÇO: A Flor e o Maciel estavam na lagoa. Quando ela lhe contou que estava grávida, ele ficou muito irritado com a notícia...
VITÓRIO: O que?
LOURENÇO: Ele disse pra ela que não queria aquele filho. Ele não planejou... Começaram a discutir, e ele foi embora a deixando sozinha, e quando a vi tinha desaparecido. Então entrei na lagoa para procurá-la. Por sorte eu a encontrei rápido.
ANTONIA: Meu Deus, a Flor deve ter tentado se matar.
VITÓRIO: Desgraçado do Maciel, quem ele pensa que é pra engravidar minha filha, e fugir assim do compromisso? Ah mais isso não vai ficar assim.
Vitório vai saindo.
ANTONIA: Vitório aonde você vai?
LOURENÇO: Por favor, seu Vitório não vá.
VITÓRIO: Não me interrompa rapaz.
ANTONIA: Ai meu Deus, Flor acorde.
Flor começa a tossir.
ANTONIA: Ai, graças a Deus.
FLOR: Maciel?
ANTONIA: Flor, minha querida, tente se acalmar.
FLOR: O que aconteceu?
ANTONIA: Você desmaiou.
FLOR: Lourenço, o que está fazendo aqui, só de cueca?
LOURENÇO: Desculpe-me, é que eu consegui impedir você de fazer uma grande besteira.
Ela começa a chorar.
ANTONIA: O que foi minha filha?
FLOR: O Maciel, mãe. Ele não quer o nosso filho.
ANTONIA: Oh minha querida. Não fique assim.
FLOR: Ele disse que não planejou, ele não quer o nosso filho.
ANTONIA: Flor, você precisa se acalmar. Lourenço, por favor, leve-a para o quarto.
CENA 2. CASA DE VIRIDIANA. NOITE. 20HS
VIRIDIANA: Boa sorte, meu filho.
Ouvem baterem na porta.
MACIEL: Eu vou pelos fundos. Tchau mãe.
VIRIDIANA: Vai com Deus, meu filho.
Na porta, batem com mais força.
VIRIDIANA: Já vai. Oh.
Ela abre a porta.
VIRIDIANA: O que deseja?
VITÓRIO: Cadê o seu filho?
VIRIDIANA: Ele não está. Achei que estivesse com sua filha.
VITÓRIO: Ele nunca mais estará com minha filha. Cadê ele, eu tenho certeza que ele está aqui, eu tenho umas contas pra acertar.
VIRIDIANA: Eu já disse que ele não está... Aliás, o que foi que ele fez, hein?
VITÓRIO: Ah, ele ainda não lhe contou?
VIRIDIANA: Não. Ele não me disse nada. Do que está falando?
VITÓRIO: O seu filho engravidou a minha filha e não quer assumir.
VIRIDIANA: O que? Um filho? A Flor está grávida?
Vitório anda pela casa.
VITÓRIO: Ele deve estar no quarto.
E vai andando.
VIRIDIANA: Ei, você não pode invadir minha casa. O Maciel não está aqui, eu já falei.
VITÓRIO: Quero ver com os meus próprios olhos.
Entra no quarto de Maciel.
VITÓRIO: Para onde ele foi, Viridiana?
VIRIDIANA: Eu não sei onde ele está. E se soubesse não lhe diria.
VITÓRIO: Diga a seu filho, que ele nunca mais fale com minha família, nunca se atreva a uma palavra sequer... Ele comprou uma briga feia com Vitório Pereira... Passar bem.
VIRIDIANA: Um filho? O Maciel não me contou nada antes de partir.
CENA 3. PRÓXIMO A UMA ESTRADA. NOITE.
Um carro está parado, a espera de Maciel. Ele entra no carro e é cumprimentado por um homem.
HOMEM: Tudo certo?
MACIEL: Certíssimo... Rio de Janeiro. Aí vou eu.
CENA 4. CASA DE ANTONIA. QUARTO DE FLOR.
Flor está deitada, chorando, lembrando do que Maciel lhe dissera na lagoa. Várias lembranças vêm em sua mente. Os beijos apaixonantes na lagoa. Os mergulhos. As corridas que faziam ao entardecer na praia. As trilhas que faziam juntos. As noites de amor.
FLOR: Por que, Maciel, por quê?
CENA 5. CASA DE ANTONIA. SALA DE ESTAR.
LOURENÇO: Bem, eu preciso ir, dona Antonia. Não estou muito apropriado. Eu deixei minhas roupas na lagoa... Se precisarem de alguma coisa, é só contar comigo.
ANTONIA: Ai, obrigada, Lourenço, você foi um grande amigo. Muito obrigada pelo o que fez.
LOURENÇO: Boa noite, dona Antonia.
Ele vai saindo, quando Vitório entra furioso.
LOURENÇO: Eu já vou indo, seu Vitório, boa noite.
VITÓRIO: Boa noite, Lourenço, e obrigado pela coragem.
Lourenço fecha a porta.
ANTONIA: Aonde você foi homem?
VITÓRIO: O desgraçado fugiu.
ANTONIA: O que? Como?
VITÓRIO: Ele fugiu, Antonia. Ele não estava em casa. O covarde não quer mesmo assumir. Mas se ele pensa que isso vai ficar assim, ele está muito enganado.
Paulo entra em casa, todo sujo, segurando uma bola.
ANTONIA: Oh meu filho, vai já pro banho, logo iremos jantar.
PAULO: É verdade que a Flor está doente?
ANTONIA: Ela vai ficar bem, querido. Vai pro banho, vai, você está todo sujo.
O garoto sai. Antonia encara o filho.
ANTONIA: Eu vou falar com a Flor.
CENA 6. QUARTO DE FLOR.
Flor está sentada na cama com o rosto sobre os dois joelhos e abraçando-os.
ANTONIA: Como você está?
FLOR: Péssima, mãe. Não consigo pensar no que Maciel me disse na lagoa. Sabe, às vezes eu acho que é um pesadelo, e que vou acordar daqui a pouco. Mas também sinto que o que está acontecendo é a mais pura realidade. E é isso o que mais me entristece.
ANTONIA: Oh, minha querida. Eu sei que é difícil no começo... Mas você precisa ser forte, ter que encarar esse fato, e se preparar para cuidar do seu filho.
FLOR: Eu estou tentando. Mas vai ser difícil esquecer o que o Maciel me fez.
ANTONIA: Eu preciso te dizer uma coisa.
FLOR: O que? O que foi que aconteceu?
ANTONIA: O Vitório foi à casa do Maciel, e...
FLOR: O que foi que o pai fez, mãe?
ANTONIA: Nada, minha filha, não se preocupe. O Maciel...
Antonia para um pouco fitando os olhos tristes da filha.
ANTONIA: ...O Maciel fugiu.
FLOR: O que?
CENA 7. HOTEL EM VENEZA, ITÁLIA. 00hs.
Germano está na janela do quarto do Hotel Danieli, admirando a paisagem e o Grande Canal. Silvia aproxima-se.
SILVIA: Ai, meu amor, nosso aniversário de casamento não poderia ser melhor. Na cidade mais romântica do mundo. Veneza.
GERMANO: Eu prometi pra você que esse ano iria ser diferente.
SILVIA: E você me surpreendeu... Eu te amo, meu bem.
GERMANO: Eu também, querida. Amanhã, antes de voltarmos para o Brasil, vou te levar a igreja de São Marcos.
SILVIA: Ai Germano, parece que estou vivendo um sonho... Nosso jantar em Locanda Cipriani foi maravilhoso.
GERMANO: O que foi querida, de repente você ficou preocupada?
SILVIA: Sim, estou preocupada com os nossos filhos.
GERMANO: Silvia, eles já são grandinhos. Até demais... Além do mais a Alessandra está lá com eles.
SILVIA: Ah, eu não sei o que seria sem sua irmã.
Os dois se beijam.
CENA 8. MANSÃO PASQUIM. NOITE.
Alessandra está sentada no sofá da sala. Leandro está no outro.
ALESSANDRA: Então Leandro, eu estava pensando numa festa surpresa para o meu irmão e a Silvia, seria uma grande homenagem para eles, o que você acha?
LEANDRO: Por mim tudo bem, tia.
ALESSANDRA: Chamar-me de tia não combina com você.
Ele sorri descaradamente. Juliana, que vai chegando, vai subindo para o seu quarto.
LEANDRO: Ju, a tia Alessandra está propondo uma festa surpresa para o papai e a mamãe, o que você acha?
JULIANA: Em comemoração a que?
ALESSANDRA: Você é mesmo uma filha desnaturada, não é Juliana? O seu pai e a Silvia estão fazendo aniversário de casamento hoje, em Veneza.
JULIANA: Eu não tenho que ficar lembrando-se de data de aniversário de ninguém.
Juliana sobe as escadas. Lucas vai descendo.
LUCAS: Oi Ju, tudo bem?
JULIANA: Tudo Lucas.
ALESSANDRA: Lucas, querido, estávamos pensando em dar uma festa surpresa para os seus pais, o que acha?
LUCAS: Seria ótimo. Tenho certeza, que eles iriam adorar. Estou de saída.
ALESSANDRA: Vai se encontrar com a Renata?
LUCAS: Sim. Por quê?
ALESSANDRA: Não, eu que eu queria que você a convidasse para a festa, já que vocês estão noivos...
LUCAS: Por enquanto.
ALESSANDRA: Você ouviu o que ele disse? O que deu nele?
LEANDRO: Não sei... Também estou de saída.
ALESSANDRA: Aí tem coisa. A Silvia não vai gostar de saber disso.
CENA 9. MANSÃO DE MÁRIO GOUVEIA. SALA.
LUCAS: Olá, Clotilde. Eu queria falar com a Renata.
CLOTILDE: Não quer subir?
LUCAS: Não, chame-a, obrigado.
CLOTILDE: Com licença.
Instantes depois, Renata desce as escadas.
RENATA: Lucas, meu amor, estou pronta para o nosso jantar.
Ela encosta-se nele para beijá-lo. Ele não permite.
LUCAS: Eu adiei o nosso jantar.
RENATA: O que? Por que, Lucas? O que está acontecendo? Não me beijou, não quer sair pra jantar. Você pode me explicar o que está acontecendo?
LUCAS: Sim, foi pra isso que vim aqui... Acabou.  
RENATA: Acabou? O que acabou?
LUCAS: O nosso namoro, nosso noivado.
RENATA: O que? Por quê? Não estou entendendo.
LUCAS: Eu cansei, Renata. Já estou farto de suas frescuras, mordomias, do seu jeito mimado...
RENATA: Mas...
LUCAS: Se continuássemos do jeito que estávamos, eu não estaria sendo justo comigo mesmo, eu não estaria feliz, e você sabe muito bem que não abro mão de ser feliz, então não podemos continuar assim. Felizmente, eu descobri que você não é a pessoa certa pra mim.
Ela tapeia o rosto esquerdo dele.
LUCAS: É justo... Mas não vai fazer com que eu mude de ideia, Renata... Você é uma mulher legal, mas não suficiente.
RENATA: Então é assim? Esse tempo todo comigo, e agora você me diz isso? Você não está sendo justo comigo. Esses anos não significaram nada?... Isso é um absurdo, absurdo. A Silvia já sabe disso? Ela nunca vai concordar...
LUCAS: A mamãe não escolhe as pessoas pra mim... Eu escolho. Ela não tem nada a ver com isso.
RENATA: Ela nunca vai aceitar... Eu não vou aceitar que você faça isso comigo... Lucas, eu te amo.
LUCAS: Eu gosto de você.
Renata enrijece.
RENATA: É outra, não é? Diz que uma é vadia, diz... Eu tenho certeza que é outra mulher na sua vida.
LUCAS: Eu não tenho outra mulher, Renata... Não está dando certo nós dois... Eu não quero levar isso adiante.
RENATA: Diz quem é? Fala.
Renata pega um vaso e ameaça Lucas.
LUCAS: Renata larga esse vaso.
Ela atira em Lucas, mas ele se protege. Clotilde vê a cena e se assusta.
CLOTILDE: Meu Deus, Renata.
LUCAS: Você está maluca, poderia ter me atingido... Isso não vai fazer com que eu mude de ideia, eu já disse, eu já me decidi.
Mário entra na sala.
MÁRIO: O que está acontecendo aqui?
RENATA: Está vendo, papai? O seu futuro genro acaba de me dizer que está tudo acabado. Ele estava me traindo.
LUCAS: Renata, não foi isso que...
MÁRIO: Melhor assim, minha filha.
RENATA: Papai, o senhor está contra mim?
MÁRIO: Eu não estou do lado de ninguém, Renata. Mas se o Lucas decidiu...
RENATA: Não, isso não está acontecendo. O meu próprio pai contra mim.
MÁRIO: Renata, minha filha, aceite as circunstâncias.
RENATA: Eu não quero aceitar nada. Você é meu e de mais ninguém. Isso não vai ficar assim, Lucas. Eu vou descobrir que é a outra.
E sobe as escadas.
LUCAS: Mário, eu queria...
MÁRIO: Eu entendo, Lucas. Um dia a Renata também vai entender que vocês não podem ficar juntos.
LUCAS: O que quer dizer com isso?
Fim do capítulo...

 
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