Séries de Web | Memória
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.



 
Falso Amor - capítulo 1 EmptyÚltimas imagensInícioWeb SériesWeb NovelasProcurarGaleriaRegistarEntrarFalso Amor - capítulo 1 Barra_10

 

 Falso Amor - capítulo 1

Ir para baixo 
AutorMensagem
matheusjcesario

matheusjcesario


Idade : 31
Cidade : Cataguases

Falso Amor - capítulo 1 Empty
MensagemAssunto: Falso Amor - capítulo 1   Falso Amor - capítulo 1 Empty01.05.14 22:16

[size=32]Capítulo 1- Falso Amor[/size]
Autor: Matheus Jacinto
Portal Série de Web
 
Cena 1 – Geral/ Noite/ Externa
 
1996
A imagem vem flutuando mostrando o Rio de Janeiro. Foca na ponte Rio Niterói, passa por baixo dela e volta por cima focando em duas crianças correndo em direção a Niterói, um menino e uma menina de mais ou menos 12 anos.
 
Cena 2 – Ponte Rio – Niterói/ Noite/ Externa
 
Marco Antônio e Juliana estão correndo voltando pra casa. Ela vai se cansando e para ofegante na ponte. Marco Antônio no meio dos carros para e volta para ajudar Juliana.
            Marco Antônio – Anda Juliana, vamos rápido.
            Juliana (cansada) – Ai. Calma Marco, vamos devagar.
Ela vai andando e ele puxa ela com pressa. A imagem sobe novamente e percorre toda a ponte até chegar na Favela do Boi.
 
Cena 3 – Favela do Boi/ Noite/ Externa
 
Os dois chegam à favela e param na porta da casa de Juliana. Os dois se sentam no meio fio e Juliana cansada deita no colo de Marco. Ele começa a sorrir tentando desfarçar.
            Juliana – O que foi? Ta rindo de que?
            Marco – De nada. (ri envergonhado)
Ela se levanta. Pega na mão de marco e o puxa, colocando ele de frente pra ela.
            Juliana – Marco. (Envergonhada)
            Marco – Fala Ju.
Ela sem jeito da um selinho nele, sai correndo e senta num banco na pracinha da favela. Marco fica ali parado sem entender o que está acontecendo. Juliana de lá olha pra ele. Marco vai atras.
            Marco – porque você fez isso?
            Juliana (com vergonha) – Porque eu gosto de você. E minha mãe um dia me contou que quando duas pessoas se gostam ou se amam eles se beijam. Você gosta de mim?
Marco tira de dentro do bolso um pacotinho de bala. De dentro do pacote ele retira um anel de plástico e coloca no dedo dela.
            Marco – Minha mãe me disse que quando um menino ama uma menina ele da um anel pra ela.
Os dois sorriem e se abraçam.
            Juliana – A gente vai ficar junto pra sempre.
A mãe de Juliana aparece na janela e grita por ela.
            Mãe de Juliana – Julianaaaa. Vem pra casa. Vem jantar.
Juliana sai correndo e Marco vai pra casa.
 
 
 
 
 
 
Cena 4 – Casa de Marco/ Noite/ Externa – Interna
 
Marco chega em casa e quando está na porta escuta a voz do pai e de uma mulher. Ele olha pela janela sem que os dois percebam ele observa sem dizer nada e com lágrimas nos olhos. Ali dentro está Silveira e Jacqueline. Marco observa o pai abraçando e beijando a vizinha. Sem que ele perceba sua mãe chega e vai abrindo a porta.
            Antônia – Sai da porta e entra Marco Antônio.
Ao olhar para dentro de casa ela se depara com os dois deitados no sofá semi nus. Antônia deixa as bolsas de mercado cair no chão.
            Antônia – Disgraçado, cachorro. O que é isso aqui? Espera eu sair pra trazer suas vagabundas aqui pra dentro da minha casa
            Jacqueline – Ih Antônia, calma, briga com seu marido, mas não mexe comigo não.
            Antônia – Cala boca sua piranha.
Antônia da um tapa na cara de Jacqueline. Silveira levanta feito um monstro e parte pra cima de Antônia.
            Silveira – Não encosta uma mão nela.
Silveira pega Antônia pelo braço com força e começa a sacudir.
            Silveira – Ta pensando o que? Quer exclusividade? Nunca fui homem de uma mulher só. Sou homem. E você também não pode dizer nada dela. É vagabunda também. Piranha.
Ele da um tapa na cara dela e a joga no chão. Jacqueline termina de vestir a roupa e vai embora deixando os dois brigando. Marco Antônio que assistia a tudo assustado e com lagrimas nos olhos vê a mãe apanhar e parte pra cima do pai.
            Marco – Solta minha mãe. Solta
Silveira empurra o menino que cai em cima da mesa de centro e corta o braço. Antônia se desespera e começa a bater em Silveira. Ele recua, mas não deixa barato.
            Silveira – Espera que vai ter volta.
Silveira sai pegando a bermuda, vestindo no meio da rua entra no boteco. Antônia ampara o filho que esta todo ensanguentado.
            Antônia – Calma, fica calmo, vou fazer um curativo.
            Marco – Não ta doendo mãe. Não ta doendo, ta tudo bem. E a Senhora?
Antônia olha para o filho e vai até a cozinha. Ela fecha a porta e começa a chorar. Vai até o quarto pega uma mochila e arruma algumas roupas para o filho. Ela volta para a sala e marco colocou uma toalha para tampar o machucado.
            Antônia – Toma. Vai na frente. Nós vamos embora daqui. Desce e me espera na saída do morro. Já vou descer.
            Marco – Mas mãe. Não.
            Antônia – Mais nada, desce rápido e não para com ninguém.
Ela coloca o filho ca calçada da um beijo na testa e o abençoa fazendo o sinal da cruz em sua testa.
            Antônia – Vai com Deus.
Marco desce correndo com a mochina nas costas e fica no ponto combinado.
 
Cena 5 - Morro do boi/ Noite/ Externa
 
Marco está parado esperando pela mãe. As horas vão passando e ela não desce. Um carro de polícia e uma ambulância passam com a sirene ligada e sobe o morre. Marco se desespera e vai atras. Uma multidão está parada na porta de sua casa, ele passa no meio das pessoas e da de cara com a mãe estirada no chão com vários cortes no corpo e uma garrafa de cerveja quebrada ao seu lado.
           
 
 
 
Marco (gritando)– Mãe. Mãe. Acorda. Acorda. Vamos embora. Eu tava te esperando.
Os vizinhos assistindo a cena tiram o garoto de lá e o levam pra fora. Ele ainda chorando sendo consolado pelos vizinhos vê o pai saindo correndo escondido. Silveira olha para ele e faz sinal de silêncio. Marco tenta apontar mas não consegue, as pessoas entram na frente e ele não consegue ver mais nada. Juliana chega e abraça o amigo.
            Marco – Foi meu pai Ju.
            Juliana – Cadê ele?
            Marco – Ele fugiu, mas eu vou pegar ele. Ele matou minha mãe.
            Juliana – Vamos lá pra casa.
            Marco – Não. Eu vou achar meu pai.
Marco sai correndo, Juliana tenta segura-lo, mas ele consegue se soltar, fazendo o anel que ele deu a juliana cair no chão e vai embora, deixando mochila e roupas para tras.
 
Cena 6 – Copacabana/ Dia/ Externa
 
6 Anos depois
 
Um homem está parado na frente de uma agência de banco. Ele espera uma senhora sair, puxa a bolsa dela e sai correndo. A senhora cai no chão e os seguranças vão correndo atras dele. Nesse momento 4 assaltantes entram e rendem todos os clientes e funcionários do banco, abrem os caixas e roubam todo o dinheiro, celular e bolsas de quem esta na agência. Todos saem do banco e entram em um carro que está parado na porta e vão embora.
 
Cena 7 – Bonsucesso/ Hotel Reinado/ Dia/ Interna
 
Os quatro assaltantes entram no quarto de hotel e vamos ver que um deles é Marco Antônio. Eles entram gritando e comemorando o assalto.
            Canário – Ah moleque, rapamo os caixa. (risos)
            Marco – O plano deu certinho, destraimos os guardas e entramos sem que ninguem impedisse (Risos)
            Marcelo – Mas cadê o Leandro? Será que os guardas pegaram ele?
            Geraldo – Que, que. Vira essa boca pra lá. O cara é maratonista, ja deve ta chegando ai.
Leandro chega cansado.
            Leandro – Caraca, esses caras correm em.
Todos comemoram o roubo e repartem o dinheiro.
            Geraldo – Marco Antônio, vem cá.
            Marco – Não é Marco Antônio, Geraldo. É marconi agora (risos)
            Geraldo – Ta bom o machão Marconi, vem cá, quero levar um papo com você.
Os dois saem e vão para o corredor.
            Marco – Fala Geraldo
Geraldo - Preciso de você numa parada amanhã. É coisa grande. Tem que tomar cuidado. Não quero envolver mais ninguem nisso. Parada grande. Carro Forte.
Marco – Tem certeza que não vai envolver mais ninguem?
Geraldo – Tenho. Nesse é so nós dois.
Sem que eles percebam marcelo escuta tudo por detras da porta enquanto os outros contam o dinheiro. Eles terminam de combinar e voltam para o quarto. Marcelo disfarça.
 
 
 
 
Cena 8 – Bonsucesso/ Hotel Reinado/ Dia/ Externa
 
Marcelo está no quarto do hotel reinado sozinho, ele olha o relógio, pega o celular e liga para a polícia.
            Policial – Décima Quinta DP Sargento Matos falando no que posso ajudar?
            Marcelo daqui quinze minutos um carro forte vai ser roubado na altura do restaurante quimera no bairro Bonsucesso.
Marcelo desliga o telefone e deita na cama
            Marcelo – É Marconi, chegou seu dia.
 
Cena 9 – Bonsucesso/ Dia/ Externa
 
Geraldo e Marconi estão no ponto combinado.
            Marconi – Tem certeza que ele passa nesse horário?
            Geraldo – A informação é quente. Já ta tudo armado com o motorista do carro. Ele vai diminuir a velocidade.
            Marconi – Ta vindo. É agora.
Os dois colocam as máscaras, o carro diminui a velocidade eles pulam na frente do carro. O motorista abre a porta digitando um código, os dois entram e rendem os agentes que estão ali dentro que não tem nem chance de reagir. O motorista parte com o carro forte acelerado.
            Geraldo – Acelera e leva pro lugar combinado que a gente da cabo desses dois lá.
            Motorista – Pode deixar.
            Marconi – Pra onde a gente ta indo?
            Geraldo – Pra estrada de Seropédica, tem um barraco lá.
            Motorista – Sujou. A polícia ta aqui atras.
Dois carros da polícia perseguem o carro forte. Marconi coloca a arma pra fora e começa a atirar. O motorista acelera ainda mais e a polícia segue atras. Geraldo e Marconi tentam acertar o carro da polícia com tiros. O motorista do carro forte perde o controle e capota no meio da estrada. A polícia sai correndo e consegue retirar Geraldo, marconi e o motorista. Eles são levados para um hospital acompanhados pela polícia.
 
Cena 10 – Hospital/ Quarto/ Interna/ Dia
 
Marconi está deitado na cama e ao seu lado está um policial que vigia o quarto a todo momento. Outro policial chega.
            Policial – E Então senhor marco Antônio? Me conta o que aconteceu.
Marconi fica calado.
            Policial – Como foi que o senhor se envolveu nesse assalto?
Marconi continua sem falar nada.
            Policial – Serei obrigado a arrancar as informações que preciso senhor Marco Antônio?
O policial vai até a porta, tranca, fecha a janela e a cortina. Coloca a arma sobre uma mesa encostada na parede e chega perto de marconi.
            Policial – O senhor tem a sua ultima chance de contar como isso aconteceu.
A imagem sai de dentro do quarto e foca na porta e no número do Quarto. “213”, aos poucos vai escurecendo e fechando a imagem.
 
 
 
 
 
 
Cena 11 – Delegacia/ Sala do delegado/ dia/ interna
 
10 anos depois
 
            Delegado – Senhor Marco Antônio Silveira Dias, 28 anos, casado, sem filhos, preso 2 vezes por assalto a mão armada e assalto a carro forte seguido por assassinato. Preso pela terceira vez na noite de 13 de maro de 2012 às 23 horas e vinte e seis minutos no porto do Rio de Janeiro. Motivo da Prisão, tentativa de roubo a um conteiner de ouro pertencente ao Banco Central do Brasil. Senhora Juliana Pinheiro Silva, casada, sem filhos, sem passagem pela polícia, presa pela primeira vez nas mesmas circustâncias apontadas. Vocês tem alguma coisa a declarar.
            Juliana – Eu não sabia de nada. O Marco me chamou...
            Marconi (interrompe) – Cala a boca. Eu só falo na presença do meu advogado.
            Delegado – Pois bem. O senhor será encaminhado para a prisão masculina ainda hoje aguardando o dia da acariação com o senhor Geraldo Luiz Castro e com a Senhora Juliana, enquanto esta seguirá para a prisão feminina. Policial. Pode levar os dois.
            Juliana – Não por favor. Eu sou inocente, eu não sabia de nada. Fui enganada pelo marco, Por Favor me solta.
Os policiais levam os dois para as celas aguardando para ser transferidos.
 
Cena 12 – Geral/ Passagem de tempo/ Dia/Interna
 
Os dois estão sendo interrogados, mas não iremos escutar nada. Ricardo e juliana são condenados e presos. Os dois chegam ao presidio, são levados às celas. Ricardo briga do presídio e Juliana sofre com as investidas das outras presidiárias.
 
Cena 13 – Presídio/ Cela Ricardo/ Noite/ Interna
 
2 anos Depois.
 
Ricardo esta encostado na grade.
            Ricardo – Chega. É hoje que eu vou embora daqui.
 

Fim do Capítulo
Ir para o topo Ir para baixo
 
Falso Amor - capítulo 1
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» [Sinopse] Falso Amor
» Maldito Amor capítulo 49
» Dádiva de Amor || Capítulo 49
» Dádiva de Amor || Capítulo 60
» Maldito Amor capítulo 12

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Séries de Web | Memória :: Webs Encerradas :: Canceladas :: Falso Amor-
Ir para: